A luta pela liberdade religiosa no estado do Pará tem nome, e o nome dessa luta por liberdade é “Mãe Doca”!
O dia 18 de março foi dedicado aos umbandistas e aos afro-religiosos através da Lei Municipal nº 8272, de 14 de outubro de 2003 (autoria do vereador Ildo Terra/PT) e da Lei Estadual nº 6.639, de 14 de abril de 2004 (autoria da deputada Araceli Lemos/ PSoL) e registra a luta de de dona Rosa Viveiros, Também conhecida como Nochê Navanakoly e como “Mãe Doca”
A homenagem é uma celebração à memória da luta de Nochê Navanakoly, que era maranhense de Codó e filha de santo do africano Manoel-Teu-Santo. Seu Vodun era Nanã e Toi Jotin. Foi Dona Rosa Viveiros, que em 1891 - apenas três anos após a abolição da escravatura - enfrentou o racismo e outros preconceitos da época e inaugurou seu Terreiro de Tambor de Mina na capital paraense.
Mãe Doca foi presa várias vezes porque cultuava as divindades africanas e preservava as tradições de matriz afro-amazônica, e nem por isso desistiu de manter aberto o terreiro que dava lugar para a manutenção das tradições de sua origem negra africana.
A consciência negra foi o que motivou Mãe Doca a enfrentar os desmandos da polícia e o poder constituído em alicerces racistas e discriminatórios. E pelo reconhecimento do valor da luta de Mãe Doca por cidadania e o direto humano de consciência religiosa, é que as lideranças de povos tradicionais de matrizes africanas, lideranças que hoje continuam como herdeiros da mesma resistência que desde o final do século XIX se mantém na luta que enfrenta o racismo que demoniza as tradições afro-amazônicas, e por reconhecer a importância de manter viva a memória de nossas lutas cotidianas, é que Mãe Doca se tornou o símbolo de resistência das religiões de matriz africana no Pará, e é em sua homenagem que celebramos o dia 18 de março como o dia da Umabanda e das religiões Afro-brasileiras.
A homenagem é uma celebração à memória da luta de Nochê Navanakoly, que era maranhense de Codó e filha de santo do africano Manoel-Teu-Santo. Seu Vodun era Nanã e Toi Jotin. Foi Dona Rosa Viveiros, que em 1891 - apenas três anos após a abolição da escravatura - enfrentou o racismo e outros preconceitos da época e inaugurou seu Terreiro de Tambor de Mina na capital paraense.
Mãe Doca foi presa várias vezes porque cultuava as divindades africanas e preservava as tradições de matriz afro-amazônica, e nem por isso desistiu de manter aberto o terreiro que dava lugar para a manutenção das tradições de sua origem negra africana.
A consciência negra foi o que motivou Mãe Doca a enfrentar os desmandos da polícia e o poder constituído em alicerces racistas e discriminatórios. E pelo reconhecimento do valor da luta de Mãe Doca por cidadania e o direto humano de consciência religiosa, é que as lideranças de povos tradicionais de matrizes africanas, lideranças que hoje continuam como herdeiros da mesma resistência que desde o final do século XIX se mantém na luta que enfrenta o racismo que demoniza as tradições afro-amazônicas, e por reconhecer a importância de manter viva a memória de nossas lutas cotidianas, é que Mãe Doca se tornou o símbolo de resistência das religiões de matriz africana no Pará, e é em sua homenagem que celebramos o dia 18 de março como o dia da Umabanda e das religiões Afro-brasileiras.
Fonte: Instituto Nangetu
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