EXPOSIÇÃO "ÁFRICA: OLHARES CURIOSOS", Hilton Silva

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Convite Encontro Municipal de Educação Quilombola de Mocajuba


Eleição de representantes da sociedade civil na Coneppir/PA

Mesa de conferência dos documentos
No dia 20 de fevereiro de 2018, no Auditório da Casa Civil, ocorreu o processo eleitoral para a composição do Conselho Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Coneppir). O processo foi conduzido por Gustavo Américo Pinto da Silva - coordenador do Programa Raízes, Mãe Nalva Almeida - gerente de Promoção de Igualdade Racial da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (GEPIR/SEJUDH), e Márcio Nascimento - representante do Núcleo de Apoio aos Povos Indígenas, Comunidades Negras e Remanescentes de Quilombolas (Nupinq).
Para Salomão da Costa Santos, representante da Malungu e da Comunidade Quilombola de Médio Itacuruçá, em Abaetetuba, "apesar do Conselho não ser deliberativo, mas passam por ele todas as propostas de políticas públicas relacionadas aos quilombolas, aos afros e a todos os outros povos que estão incluídos nesta política".
Já para a Mametu Nangetu Nzambi, do Instituto Nangetu de Tradição Afro-Religiosa e Desenvolvimento Social, a expectativa do conselho "é de fortalecimento na busca de políticas públicas para os povos tradicionais". "Este Conselho respalda os povos tradicionais que antigamente sofriam muita intolerância, e continuam sofrendo, mas agora temos o direito garantido de tocar nossos tambores e cultuar os nossos Deuses", analisou Mametu Nangetu.
A gerente de Promoção de Igualdade Racial da SEJUDH Mãe Nalva Almeida projetou que após estas eleições o Conselho deve cumprir todas as formalidades legais para seu funcionamento. "Agora com o Conselho composto no rigor do decreto, a expectativa é que a gente faça o trabalho social. Nós pretendemos que o Conselho seja ativo, procurando fortalecer a parceria com a Copir e a Seduc e outros organismos para que a gente consiga realizar as políticas para nosso povo", concluiu Mãe Nalva.
As entidades da sociedade civil que se fizeram representadas foram:
Aciyomi
Associação Afrodescendente, Africana e Cultural (Arfuojy)
Associação Afrorreligiosa Cultural e Social Iloyany
Associação Afrorreligiosa e Cultural Amigo do Marajó
Associação Afrorreligiosa e Cultural Morada de Oxóssi (Amorode)
Associação Cultural e Esportiva de Negros na Amazônia (Acena)
Associação de Consciência Negra Quilombola (Asconq)
Associação de Moradores e Produtores Quilombola do Abacatal
Associação dos Filhos e Amigos Ile Iya Omi Ase Ofa (Afaia)
Associação Movimento Cultural e Religioso de Ananindeua
Associação Religiosa Abassa Afrobrasileiro
Associação Religiosa Afro Cultural de São Benedito (Irmandade São Benedito)
Centro de Estudo e Defesa do Negro do Pará (Cedenpa)
Coordenação das Associações das Comunidades Remanescentes de Quilombo do Pará (Malungu)
Instituto Afrobrasileiras Imaculada Conceição (Iabic)
Instituto Bamburucema
Instituto Nangetu de Tradição Afro-Religiosa e Desenvolvimento Social
Inzo Ia Mukongo Ua Nzambe
Mocambo