EXPOSIÇÃO "ÁFRICA: OLHARES CURIOSOS", Hilton Silva

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Governo Federal inicia ações do Plano de Prevenção à Violência Contra a Juventude Negra

Plano Juventude Viva articula ações de oito ministérios e conta com parceria da sociedade civil, estados, municípios e do Poder Judiciária. Primeiro município contemplado é Maceió.

Com o propósito de promover a cidadania e valorizar a juventude, a Secretaria de Políticas de Igualdade Racial (SEPPIR) e a Secretaria Nacional de Juventude, da Secretaria-Geral, lançam no próximo dia 27 de setembro, em Maceió (AL), a etapa piloto do Plano Nacional de Prevenção à Violência contra a Juventude Negra, intitulado “Juventude Viva”. A cerimônia será realizada às 11h, no Centro de Convenções, com a presença da ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros, do ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral) e do governador do estado, Teotônio Vilela Filho, além de várias autoridades dos governos federal, estadual e municipal.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Carta aberta contra o programa Zorra Total “Racismo não tem graça nenhuma!”

O Fórum Permanente de Igualdade Racial (FOPIR), que reúne organizações da sociedade civil e organizações negras para o combate ao racismo e para a promoção da igualdade racial no Brasil, vem a público manifestar total repúdio ao programa Zorra Total, veiculado semanalmente pela TV Globo e, em especial, ao episódio intitulado “Adelaide”. Dissimulado como suposto humor, o programa exibe conteúdo explicitamente racista, sexista, recheado de estereótipos e ofensivo à população negra, ferindo gravemente os direitos humanos de milhões de brasileiros.

Alunos acusam professora da UEPA de racismo


Alunos da Universidade do Estado do Pará (Uepa) acusam a professora Daniela Cordovil, 34 anos, de ter cometido crime de racismo no início da noite desta sexta-feira (14), contra o vigilante Ruben Santos, responsável pelo portão central do Centro de Ciências Sociais e da Educação (CCSE) da universidade.
Em entrevista à reportagem do DOL, o estudante Paulo de Paula, 34 anos, matriculado no curso de Pedagogia da UEPA, afirmou que estava na frente do CCSE, quando ouviu a professora Daniela agredindo verbalmente o vigilante.
“Ela (Daniela Cordovil) chamou o trabalhador de macaco, burro e afirmou que ele era um palhaço vestido de vigilante. Eu vi esta cena e não tive como me conter. Chamei-a de racista e disse que ia chamar a polícia – como fiz. Ela chutou a minha perna e só não me agrediu mais porque as pessoas seguraram-na”, conta o estudante.
Alunos acusam professora da UEPA de racismo (Foto: Celso Rodrigues)
A professora Daniela Cordovil (foto) foi acusada por alunos da UEPA de racismo contra um vigilante da instituição. (Foto: Celso Rodrigues)

IV Seminário Nacional e VI Regional Sobre Formação de Professores e Relações Étnico-Raciais. De 28 a 30 de novembro

O Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Formação de Professores e Relações Étnico-Raciais (GERA) promove no período de 28 a 30 de novembro o IV SEMINÁRIO NACIONAL E VI SEMINÁRIO REGIONAL SOBRE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS. O evento ocorrerá no Auditório da Faculdade Integrada Brasil Amazônia (FIBRA). Mais informações no blog Seminário Regional Sobre Formação de Professores e Relações Étnico-Raciais.

Veja aqui a programação
Veja aqui o folder do evento

UFPA aprova reserva de vagas para comunidades quilombolas

O edital pode ser acessado no site do Centro de Processos Seletivos - Ceps (confira aqui)

O sistema de cotas da Universidade Federal do Pará passará a contemplar, a partir do Processo Seletivo 2013, as comunidades quilombolas, com acréscimo de duas vagas para cada curso de graduação. A decisão foi aprovada nesta segunda-feira, 27, em reunião do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe/UFPA), o qual também mantém a reserva de, no mínimo, 50% das vagas aos estudantes egressos da escola pública, além das cotas para negros, a criação de vagas para pessoas com deficiência e para povos indígenas.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Óbidos recebe o projeto "Educação e Etnicidade"

Professoras apresentam suas propostas pedagógicas
De 11 a 13 de setembro, no Projeto Mocambo, Comunidade Quilombola de São José - Óbidos/PA, aconteceu a primeira fase do projeto “Educação, Etnicidade e Desenvolvimento: Fortalecimento de Negros e Negras Quilombolas na Educação Básica”, que visa o fortalecimento educacional de alunos e alunas quilombolas que cursam a educação básica em comunidades quilombolas paraenses.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Educação para diversidade étnico-racial

COPIR promove segundo módulo do Projeto Afro-Pará

O Projeto Afro-Pará é uma formação com módulos presenciais que totalizam 120 horas. Intenta garantir a implementação da Lei 10.639/2003 que estabelece o ensino da história e da cultura africana e afro-brasileira na educação básica do Brasil, p
romovendo a valorização destas culturas, especificamente as produzidas no Pará, preparando professores e técnicos para a elaboração de propostas de inserção da temática nos componentes curriculares para desmistificar a inferioridade racial e cultural da população negra e valorizar sua participação na construção do país.
De 17 a 20 de setembro, a formação acontecerá em Viseu, Medicilândia e Juruti. No período de 24 a 28 de setembro, a formação ocorrerá em Anajás e Breves. As cidades de Santana do Araguaia e Terra Santa serão atendidas de 22 a 26 de outubro. Em Curuá o curso será ministrado de 05 a 09 de novembro. Sendo que Faro já conclui os dois módulos no período de 06 a 10 de agosto e agora os professores só aguardam a certificação.
Dessa forma, ao executar o "Afro-Pará", a Coordenadoria de Educação para a Igualdade Racial busca superar as práticas discriminatórias étnico-raciais no ambiente escolar, preparando os profissionais  da educação para que elaborem materiais didáticos e que preparem o educando para o exercício da cidadania, considerando a pluralidade étnico-racial brasileira.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Encontro discute a formação de disseminadores da paz nas escolas

Professores, técnicos em educação e diretores de 21 escolas da rede estadual de ensino participam, até quinta-feira (6), do I Encontro de Formação de Multiplicadores para a promoção da cultura de paz no ambiente escolar. Além de formar agentes multiplicadores do combate à violência nas escolas, o encontro tem como objetivo promover a elaboração de um projeto escolar voltado para a prevenção, além de apresentar oficialmente a cartilha “Escola em paz é possível: vamos nessa!”, elaborada pela Coordenação de Ações Educativas Complementares (Caec) da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

Os efeitos das desigualdades na Educação no Brasil

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a Campanha Nacional pelo Direito à Educação divulgaram na última sexta-feira (31), que 3,7 milhões de crianças e adolescentes estão fora da escola no Brasil. A informação faz parte de pesquisa que resultou no relatório Todas as crianças na escola em 2015 – Iniciativa global pelas crianças fora da escola, documento que servirá de base ao levantamento de alternativas para o enfrentamento da evasão e do abandono escolar.