EXPOSIÇÃO "ÁFRICA: OLHARES CURIOSOS", Hilton Silva

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Professores de ensino religioso discutem relações étnico-raciais

Canção de abertura com Babalorixá Edson Catendê



Mesa de abertura
Cerca de 350 professores de ensino religioso, acadêmicos e representantes de movimentos sociais participam, até esta quarta-feira (29) do “Seminário de Ensino Religioso e educação para as relações étnico-raciais no Pará”. O evento, que foi aberto ontem (28), é promovido no auditório do Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE), da Universidade do Estado do Pará (Uepa) e discute a implementação da Lei 10.639 que tornou obrigatório a inserção Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana no currículo da Educação Básico.

Profa. Beatriz Leal (Seduc/RJ)
O encontro visa elaborar estratégias para aplicação de conteúdos que compreendam as religiões de matrizes africanas, além de fornecer subsídios pedagógicos sobre suas religiões para uso em sala de aula e elaborar conteúdos para serem trabalhados, de forma articulada, com outras disciplinas. Para isso, a programação discute, entre outros temas, a sala de aula como um espaço de afirmação da diversidade étnico-racial e como um cenários de combate ao racismo.

De acordo com o coordenador de promoção da igualdade racial, professor Amilton Barretto, é preciso observar que “as matrizes africanas tradicionais que aqui chegaram se miscigenaram e, hoje, o que temos é diferente. O que nós temos aqui é diferente de como é na África”, explicou o coordenador, que destacou também, a importância de promover um trabalho articulado com a sociedade. “Neste momento, dialogar com a sociedade civil organizada é fundamental”, disse.

Mais de 350 participantes
A professora de ensino religioso do Instituto Bom Pastor, Clenilda Andrade, acumula experiências positivas sobre o assunto e as compartilhou durante uma palestra na tarde desta quarta-feira (29). Ela é uma das coordenadoras do projeto Raça e Etnicidades Afroindígena: resistência e desafios que promove oficinas, palestras, entre outras ações em sala de aula, cujo objetivo é trabalhar a autoestima. Atualmente, seus alunos fazem intercâmbio de correspondências com alunos de uma escola angolana.

“A ideia principal das nossas atividades é: eu gosto de ser o que eu sou”, explicou a professora. Ela apontou que, até pouco tempo, alguns livros didáticos ainda chegavam às escolas apresentando comportamento discriminatórios com a naturalidade. “Cheguei a ver livros dando exemplos, usando crianças negras como 'as erradas', sempre em situação inferior às demais”, relatou, acrescentando que esse tipo de comportamento também está disseminado no seio da sociedade. “Precisamos treinar o nosso olhar e fazemos isso dentro de sala de aula”, completou.

Texto: Mari Chiba
Fotos: Advaldo Nobre
Ascom/Seduc

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Cineclube Nangetu participa do "Seminário de Ensino Religioso e Educação para as Relações Étnico-raciais no Pará"

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 Dia 28 de junho, terça, às 16h

ATÉ OXALÁ VAI À GUERRA - UMA HISTORIA DE RACISMO E INTOLERÂNCIA RELIGIOSA (2008). Direção: Carlos Pronzato / Co-direção de Stefano Barbi-Cinti. 40 min. / Áudio: Português. Sinopse: As ações violentas executadas pela Prefeitura de Salvador através da demolição de um terreiro

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Dia 29 de junho, quarta, às 8h30


"Do Dia em que Macunaíma e Gilberto Freyre Visitaram...". 20 min. Sinopse: Tia Ciata, anfitriã do primeiro samba gravado (Pelo Telefone), Gilberto Freyre, Mário de Andrade e seu emblemático personagem Macunaíma, Pixinguinha, Sinhô, Donga e até o próprio Exu presentes na mesma roda de samba. Direção: Sérgio Zeigler e Vitor Angelo




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Cineclube Nangetu, coordenação: Kota Mazakalanje.
Ao final de cada sessão haverá roda de conversa com os participantes.
O Cineclube Nangetu é premiado no Edital Cine Pará Mais Cultura, e conta com a parceria do Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Pará, Secretaria de Estado da Cultura, PARACINE, rede [aparelho]-: e Idade Mídia.
O Instituto Nangetu é Ponto de Mídia Livre/ 2009.


Serviço:
SEMINÁRIO DE ENSINO RELIGIOSO E EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NO PARÁ
Data: 28 e 29 de junho de 2011
Local: Auditório do Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE)
Universidade do Estado do Pará (UEPA)
Endereço: Trav. Djalma Dutra, s/n, Telégrafo, Belém/PA
Inscrições gratuitas: Enviar nome completo, escola/entidade e telefone para copirseduc@gmail.com
Informações: (91)32015157 / www.copirseduc.blogspot.com
Entrega de certificados

Fonte: Blog do Instituto Nangetu

CULTURA DE PAZ E NÃO-VIOLÊNCIA NA ESCOLA VILHENA ALVES



A EEEFM “Vilhena Alves”, durante os dias 21 e 22 de junho, promoverá diversas atividades sócio-educativas na abordagem da Cultura da Paz e Não-Violência.
A Escola Vilhena Alves fica na Av. Magalhães Barata, 
entre 09 de Janeiro e 03 de Maio, São Brás, Belém/PA.
Informações: (91)3229-5581

Protesto durante SPFW exige mais negros nas passarelas

Educafro protesta a favor da igualdade racial nos desfiles de moda

Educafro protesta a favor da igualdade racial nos desfiles de moda (Tuka Pereira"Ô Fashion Week, presta atenção, o povo negro construiu essa nação!". Enquanto alguns jornalistas e convidados chegavam na Bienal, nesta segunda-feira (13), para mais uma edição do SPFW, um protesto rolava na porta. O motivo? Querem mais modelos negros nos desfiles de moda.
Organizada pela ONG Educafro (Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes), a manifestação tem como objetivo propor mudanças e fazer com que os estilistas aumentem de 10% para 20% a participação de negros nas passarelas.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Seminário de ensino religioso enfocará religiões de matrizes africanas

Convite

O racismo está presente nas relações sociais e não é diferente no interior das escolas. Sua expressão no ambiente escolar é multifacetada, amparando-se na negação dos costumes, tradições e conhecimentos africanos e afro-brasileiros.
Para combater e superar estas manifestações de preconceitos, racismos e discriminações, além de propor mudança efetiva comportamental na busca de uma sociedade democrática e plural, foram apresentadas no campo da política educacional as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Lei 10.639/03), onde são estabelecidas orientações de conteúdos a serem incluídos e trabalhados e também as necessárias modificações nos currículos escolares, em todos os níveis e modalidades de ensino.
No intuito de contribuir para a implementação destas Diretrizes na educação paraense, a Coordenadoria de Educação para a Promoção da Igualdade Racial (COPIR) da Seduc e a Coordenação do Curso de Ciências da Religião da Universidade do Estado do Pará (UEPA) promovem o “Seminário de Ensino Religioso e Educação para as Relações Étnico-raciais no Pará”.
Este seminário ganha ainda mais importância por estar inserido na programação do Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes proclamado pela Organização das Nações Unidas - ONU.

Serviço:
SEMINÁRIO DE ENSINO RELIGIOSO E EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NO PARÁ  
Data: 28 e 29 de junho de 2011
Local:
Auditório do Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE)
Universidade do Estado do Pará (UEPA)

Endereço:
Trav. Djalma Dutra, s/n, Telégrafo, Belém/PA
Inscrições gratuitas: Enviar nome completo, escola/entidade e telefone para copirseduc@gmail.com
Informações: (91)32015157 / www.copirseduc.blogspot.com
Entrega de certificados


PROGRAMAÇÃO
Dia 28 de junho, terça-feira
8h- Credenciamento
9h- Abertura do Seminário – Canção religiosa
9h15- Religiões de matrizes africanas: saberes, valores e práticas. Contribuições na formação escolar
12h- Intervalo para almoço
14h- Ensino Religioso: currículo e aplicação da Lei 10.639/03
16h- CINE CLUBE NANGETU: ATÉ OXALÁ VAI À GUERRA - UMA HISTORIA DE RACISMO E INTOLERÂNCIA RELIGIOSA (2008)
Direção: Carlos Pronzato / Co-direção de Stefano Barbi-Cinti. 40 min. / Áudio: Português. Sinopse: As ações violentas executadas pela Prefeitura de Salvador através da demolição de um terreiro

Dia 29 de junho, quarta-feira
8h30- CINE CLUBE NANGETU  
9h- Ensino Religioso: a sala de aula enquanto espaço de afirmação da diversidade étnico-racial e de reconhecimento das religiões de matrizes africanas
10h30- Religião e religiosidade africanas na Amazônia
12h- Intervalo para almoço
14h- Universidade: ensino e pesquisa para a educação das relações étnico-raciais
16h- A sala de aula enquanto cenário de combate ao racismo e ao preconceito
18h- Ato cultural
 
Apoio
 
CNC - Conselho Nancional de Cineclubes
PARACINE - Federação Paraense de Cineclubes
Cine Clube Nangetu


 

Algumas idéias matemáticas em culturas africanas da antiguidade ao presente

Símbolos da cultura africanaAs inscrições são gratuitas e podem ser feitas por meio do e-mail iemci_ppgecm@ufpa.br. O evento ocorrerá no dia 17, de 16 às 18h, na Unama.


Estão abertas as inscrições para os interessados em participar da Palestra “Sobre algumas ideias matemáticas em culturas africanas da Antiguidade ao presente”, ministrada pelo pesquisador da Universidade de Moçambique, professor Drº Paulus Gerdes, marcada para o dia 17 de junho, no horário de 16 às 18h, no auditório da Universidade da Amazônia (Unama).

terça-feira, 7 de junho de 2011

Míriam Leitão escreve sobre homenagem a Abdias Nascimento

Tropeço na História

Foi no antigo Cais do Valongo, perto das pedras que foram descobertas recentemente nas escavações para a recuperação do Centro do Rio, a homenagem a Abdias Nascimento, sete dias após a sua morte. No Valongo os escravos desembarcavam e eram depositados nos armazéns que ficavam na atual Rua Camerino para serem pesados, preparados e vendidos.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Seminário da Oficina Jurídica Quilombola

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Nos dias 9 e 10 de junho, o presidente da Comissão de Defesa da Igualdade Racial da OAB-PA, Jorge Farias ministrará palestra durante o Seminário da Oficina Jurídica Quilombola.
O tema central do Seminário será “Políticas de Ações Afirmativas e a Questão Quilombolas no Pará” tendo diversas discussões como a mão de obra escrava no Pará, Lei Áurea, a busca pela Igualdade e Cidadania, marco legal do território Quilombola, dentre outros.
O evento promovido pelo Centro Universitário do Estado do Pará (Cesupa) acontece nos dias 09 e 10 de junho das 18h às 21h no auditório do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8).

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Convite para debate

Curso de Extensão Antropologia e Genética promove debate sobre Antropologia, Evolução, Diversidade e Racismo

Convidamos para próxima atividade do Curso de Extensão Antropologia e Genética: relações entre campos disciplinares promovido pelo 06 de junho de 2011, segunda-feira, às 16h Auditório do IFCH com debate sobre Antropologia, Evolução, Diversidade e Racismo sob responsabilidade de Prof. Dr. Hilton P. Silva

Coleção História Geral da África é disponibilizada em Português

                                    História Geral da África
No dia 21/06/2011 será lançada em Belem a edição em português da Coleção História Geral da África editada pela UNESCO(Organização as Nações Unidas Para Educação a Ciência e a Cultura). A obra de oito volumes e quase dez mil páginas foi elaborada ao longo de 30 anos por 350 pesquisadores, a maior parte deles de origem africana, e já havia sido editada em sua totalidade em inglês, francês e árabe. 
A cerimônia acontecerá no Centro de Eventos Benedito  Nunes da Universidade Federal do Pará, no horário das 09h às 18h, a terá a participação da representação da UNESCO no Brasil, do Ministério da Educação e dos organizadores brasileiros da coleção. 

Jornal Diário do Pará destaca as religiões afro-brasileiras

Religiões afro-brasileiras dão um toque especial (Foto: Celso Rodrigues)

Religiões afro-brasileiras dão um toque especial

Quinta-Feira, 02/06/2011, 10:28:57
No Pará funcionam 3.500 terreiros de religiões afro-brasileiras (Foto: Celso Rodrigues)
Os negros chegaram ao Pará entulhados em navios negreiros para marcar a cultura local para sempre. Não diferente da miscigenação que ocorreu em todo o país, o Pará deve, e muito, às origens do continente que – di­zem alguns especialistas – já foi grudado no Brasil há milhões de anos. Hoje, de fato, pode-se dizer que o brasileiro e o africano têm muito em comum. No Estado, é possível encarar a influência cul­tural da África na religião através de números. Em todo o Pará, esti­ma-se que 3.500 terreiros de reli­giões afro-brasileiras estejam em pleno funcionamento. Só em Be­lém, são 1.370.
São aproximadamente 240 comunidades quilombolas no Es­tado.
Em um primeiro momento pode causar estranheza a existên­cia de um número tão significati­vo de comunidades descendentes de quilombos no Pará em função da ideia de que na Amazônia a es­cravidão não teve tanta relevân­cia. Porém, os homens e as mulhe­res quilombolas paraenses podem se orgulhar de suas várias con­quistas. Foi no município de Ori­ximiná que pela primeira vez uma comunidade quilombola re­cebeu o título coletivo de suas ter­ras, em 1995. E o Estado é um dos que mais concentra terras qui­lombolas tituladas.
>> Leia a matéria completa no hotsite da campanha Orgulho do Pará. 

Fonte: Diário do Pará

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Convite - Trezena de Sto. Onofre e Sto. Antônio e curso gratuito para aprender ladainha em 'latin caboco'

Instituto Nangetu Mametu Nangetu tem a honra de convidar V, Sa. e Família para participar da Trezena de Sto. Onofre, no período de 31 de maio a 12 de junho de 2011, início sempre as 19h.