EXPOSIÇÃO "ÁFRICA: OLHARES CURIOSOS", Hilton Silva

terça-feira, 28 de maio de 2019

Seminário Educação para as Relações Étnico-raciais: Integração Curricular com Ênfase na BNCC.






O auditório da EEEFM Deodoro de Mendonça esteve lotado na última quarta-feira (22), cerca de 200 participantes, para o Seminário Educação para Relações Étnico-Raciais: Integração Curricular com ênfase na BNCC. Gestores, professores, técnicos em educação, discentes do curso de pedagogia, entidades do movimento social negro e representantes quilombolas, compareceram ao Seminário uma realização da Secretaria de Estado de Educação – SEDUC, organizado pela Coordenadoria de Educação para Promoção da Igualdade Racial – COPIR.

O evento fechou a programação da Semana Educacional de Denúncia Contra o Racismo realizada no período de 13 a 17 de maio nas escolas do estado, atendendo alunos(as) do ensino fundamental ao médio com atividades direcionadas pela equipe COPIR: Tela Negra e Oficina Experimentações, Fotopoéticas e Africanidades.

O período escolhido para a Semana está em sintonia com as atividades que aludem ao dia 13 de Maio como Dia Nacional de Denúncia contra o Racismo. Objetivando atuar na sensibilização da sociedade para atuação de enfrentamento ao racismo, destacando a escola como Espaço Multicultural, combatendo a produção do silêncio acerca da existência do racismo na sociedade brasileira e no cotidiano escolar em ações voltadas aos professores e alunos.

A composição da mesa contou com a participação da Especialista em Educação/COPIR - Simone Araújo, representando a Secretaria de Educação do Estado, que destacou a importância do seminário. Em seguida, concluindo a composição da mesa tivemos a presença do Sr. Jorge Farias (OAB/PA), a Srª. Maria de Fátima Matos Silva (CEDENPA), e a Profª. Doutora Marilú Márcia Campelo (GEAM/UFPA).

Na sequência a Profª. Doutora Marilú Márcia Campelo proferiu a palestra intitulada Educação para as Relações Ètnico-raciais: Programas de formação de professores para  implementação da Lei 10.639/2003. Em seguida, a palestrante Profª. 


Doutora Ariana Kelly L. S. da Silva concluiu as atividades do período da manhã como sua exposição: Nossos passos vem de longe: Evolução humana e o enfrentamento do   racismo. Em continuidade, as palestras oportunizaram o diálogo entre as professoras palestrantes e os participantes do seminário, elucidando questões relacionadas a falas proferidas, bem como outras informações complementares aos temas.
No período da tarde, a programação seguiu com diálogo sobre a Educação Escolar Quilombola: Experiências e Desafios da Implantação da Modalidade no Pará - COPIR/SEDUC. Em seguida, deu-se a Roda de Conversa: O Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana e os diferentes meios para sua implementação na educação básica - Experiências e práticas de professores da SEDUC.

COPIR: 20 anos, ousadias, resistências e parcerias para o enfretamento ao racismo na educação.


O momento da roda de conversa por meio das experiencias pedagógicas exitosas para implementação da Lei 10.639/2003 dos professores surgiu como forma de valorização das práticas educativas realizadas pelos servidores da rede estadual de ensino, cujos relatos foram carregados de ousadias, resistências e gratidões aos parceiros COPIR, movimento social negro, aos gestores e professores de suas respectivas escolas pelo apoio no que concerne a formação continuada e ao enfrentamento as mais variadas posturas racistas encontradas no decorrer do construto por uma educação antirracista e democrática, compreendida como direto de todos educandos da escola pública.


Professora Flora Cristine da Costa Scantlebury. Graduada em Letras com especializações na temática étnico-raciais. Atua na EEEM Pedro Amazonas Pedroso, com alunos do 1º ano – Lingua Portuguesa e 2º ano – Literatura Portuguesa. Desenvolve Projeto Somo Todos Iguais, Será? 

Ilka Joseane Pinheiro Oliveira. Professora de História e Estudos Amazônicos/SEDUC na EEEFM Coronel Sarmento (Icoaraci). Historiadora e mestre em educação pelo PPGED/UFPA e Especialista na Lei 10.639/03: Africanidades e Saberes Afro na Amazônia GEAM/UFPA. Desenvolve Projeto Brasil e África.


Professora Cláudia Peniche. Especialista Saberes Africanos, afro-amazônico e a Implementação da Lei 10.639. Atua no Instituto de Educação Estadual Do Pará. Desenvolve Projeto Consciência Negra.

Professor Vinicius Darlan Silva de Andrade. Graduado em Licenciatura em História e Especialista Saberes Africanos, afro-amazônico e a Implementação da Lei 10.639. Atua nas EEM Ademar de Vasconcelos, do município de Salvaterra, e EEFM Gasparino Batista da Silva, do município de Soure. Desenvolve Projeto Semana Integrada de Combate ao Racismo.     
                                                
Premiado, em 2015, com o 7º Prêmio Educar para a Igualdade Racial e de Gênero: experiências de promoção da igualdade étnico-racial em ambiente escolar, pela execução do projeto "Semana Integrada de Combate ao Racismo", desenvolvido em parceria com a EEM Ademar de Vasconcelos, e a EEFM Gasparino Batista na Ilha do Marajó. A premiação foi na categoria "Professor de Educação Escolar Quilombola", em cerimônia promovida pelo Centro de Estudos de Relações do Trabalho e Desigualdades (CEERT) em São Paulo. 

Em prosseguimento com as palestras a Profª. Doutoranda Joana Carmem do Nascimento Machado encerrou os diálogos do dia com o tema foco do seminário: Educação para as Relações Ètnico-raciais: Integração Curricular com Ênfase na BNCC.

A finalização do evento transcorreu com sorteios de livros relacionados as temáticas proferidas entre os participantes. Os livros foram doados pelo GEAM/UFPA na pessoa da Profª. Doutora Marilú Márcia Campelo.

Texto: Simone Araújo – COPIR/SEDUC.
Fotos: Simone Araújo.


















Texto: Simone Araújo/SEDUC/COPIR
Fotografia: Simone Araújo




quarta-feira, 15 de maio de 2019

Seminário Educação para as Relações Étnico-raciais: Integração Curricular com Ênfase na BNCC


A Secretaria de Estado de Educação do Pará - SEDUC, através da Secretaria Adjunta de Ensino - SAEN/Coordenadoria de Educação para Promoção da igualdade racial - COPIR, em alusão ao dia 13 de maio, DIA NACIONAL DE DENÚNCIA CONTRA O RACISMO, esta realizando em escolas da rede estadual no período de 13 a 17 do corrente mês a Semana Educacional de Denúncia contra o Racismo que culminará com a realização do Seminário Educação para as Relações Étnico-raciais: Integração Curricular com Ênfase na BNCC, dia 22 de maio de 2019. O Seminário busca dialogar com Professores, Gestores e Técnicos das escolas, principais atores no processo de implementação da Resolução CNE/CP 01 de 17 de junho de 2004 e na construção de uma proposta curricular estadual que contemple a diversidade histórica e geográfica do Pará. Veja Poster e programação abaixo.









A ficha de inscrição deve ser encaminhada para o e-mail: copirseduc@gmail.com

FICHA DE INSCRIÇÃO

UNIDADE:
ESCOLA:
NOME: 
MATRICULA:
MODALIDADE/NÍVEL DE ENSINO:
DISCIPLINA:
E-MAIL  :



quarta-feira, 1 de maio de 2019

Alunos e Professores de escolas públicas assistiram ao Espetáculo “Erê” - Bando de Teatro Olodum






      A tarde de segunda-feira, dia 29 de abril/2019, foi de teatro para as alunas, alunos, professoras e professores da rede púbica da região metropolitana de Belém. A convite da Secretaria de Cultura - SECULT, a Secretaria de Educação do Estado do Pará - SEDUC, por meio da Coordenadoria de Educação para Promoção da Igualdade Racial – COPIR, viabilizou acompanhamento e acolhimento dos convidados acima citados das escolas públicas de Ensino Fundamental e Médio para assistirem ao Espetáculo Erê no palco do Teatro da Paz, com entrada gratuita e classificação livre.

      Pela primeira vez se apresentou no Pará o Bando de Teatro Olodum. Inicialmente para um público de 336 convidados entre alunas(os) e professoras(es), contemplando as escolas: EEEFM JOAQUIM VIANA (45), EEIEFM ESPECIAL BRIGADEIRO FONTENELLE (100), EEEM ALEXANDRE ZACARIAS DE ASSUNCAO (50), EEEFM WALDEMAR HENRIQUE – CAIC (30), EEEF PROFESSORA MARLUCE PACHECO DIAS (48) e EEEFM MANOEL LEITE CARNEIRO (63).

                            






     A atividade se insere no campo educacional por meio da pauta de políticas afirmativas do governo federal, Lei 10.639/03 e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana no currículo da educação básica.   
     A peça tem concepção geral do ator Lázaro Ramos, ator convidado Rui Manthur, direção de Fernanda Júlia e Zebrinha (que também assina a coreografia), dramaturgia de Daniel Arcades e produção de Fábio de Sntana, direção musical de Jarbas Binttencourt, serviço de acessibilidade comunicacional de Iracema Vilaronga e Ednaldo Gonçalves.
     O espetáculo foi montado em 2015 para celebrar os 25 anos de criação do Bando de Teatro Olodum, como ato de denúncia das chacinas, do genocídio da juventude, em diversos lugares do Brasil. Segundo Fábio Santana (produtor)  a circulação do espetáculo possibilita a oportunidade de ouvir novas vozes contra a violência e de sensibilizar outras mentes para a busca de soluções, considerando diversos espaços sociais como o teatro e as escolas com vistas a combater ao racismo e a toda sorte de discriminações. 






    O diretor Antônio Carlos da EEEFM Joaquim Viana De Ananindeua, ressaltou a importância de os alunos participarem do espetáculo seguido de roda de conversa com os atores em cena, o qual destacou ser um momento ímpar, em que os alunos não serão mais os mesmos após a visita ao teatro. Da atuação da COPIR/SAEN/SEDUC como coordenadoria voltada a formação continuada destinada aos professores e atividades com os alunos direcionadas a temática da diversidade, ações que ajudam a implementação da discussão do racismo no currículo escolar, destacou suas contribuições na área. Finalizou sua fala com agradecimento expressivo junto à Secretaria de Educação, em especial a secretária Professora Leila Freire.







      Para o aluno Vinícius da escola acima citada, quanto ao espetáculo diz: no início essa apresentação já tocava na gente, pois ela mostrava essencialmente como os negros sofrem na sociedade, principalmente na questão da violência...mostra a parte mais dura, a parte mais difícil do que é ser negro nessa sociedade, a opressão, não só a opressão mais também... a nossa vontade de querer ser escutado. Então o conjunto dessa obra me fez pensar por que não pensar a sociedade de forma contrária, além de ódio por que não pregamos o amor?...é isso que eu quero fazer, quero sair daqui com base nesse espetáculo e levar o amor.
                               

                                

         

          


Texto: Simone Araújo/SEDUC/COPIR

Fotografia: Sandro Barbosa