EXPOSIÇÃO "ÁFRICA: OLHARES CURIOSOS", Hilton Silva

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

SEDUC faz mobilização para o Mês da Consciência Negra


A Secretaria de Estado de Educação do Pará, através de sua Coordenadoria de Educação para a Promoção da Igualdade Racial - COPIR, iniciou intensa mobilização para que todas as escolas executem ações em virtude da Mês da Consciência Negra 2018, com o tema: “Minha Escola Contra o Racismo”.
Para dar mais visibilidade aos projetos executados pelas escolas, pede-se que Unidades Regionais de Educação - URES - e Unidades Seduc na Escola - USES - enviem para a COPIR as programação que serão desenvolvidas. Abaixo, temos o modelo de quadro a ser preenchido.

URE ou USE:
Gestor/a:
Cidade
Nome da Escola
Título do Projeto ou da  Ação
Objetivos da ação
Responsáveis
Contatos
Data ou Período previsto







As URE's e USE's devem enviar as programações das escolas, conforme o quadro, para o e-mail: copirseduc@gmail.com, até o dia 19 de outubro de 2018. Assim será possível elaborar um calendário estadual do Mês da Consciência Negra, no intuito de que haja a publicização desse movimento e valorização das ações que serão desenvolvidas. Maiores informações, no telefone (91) 3201-5157.
Consciência Negra: uma atitude diária! 

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

EDITAL DE SELEÇÃO DE BOAS PRÁTICAS NA TEMÁTICA EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS

INSCRIÇÕES ABERTAS - ATÉ 02 DE OUTUBRO DE 2018

FORMULÁRIO EDUCAÇÃO BÁSICA

FORMULÁRIO INSTITUIÇÕES COM PROGRAMAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES


O Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) e o Ministério dos Direitos Humanos, por meio da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), assinaram em março de 2018 Acordo de Cooperação Técnica que tem como objeto verificar o cumprimento do Artigo 26-A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996) e dos Artigos 11, 14 e 16 do Estatuto da Igualdade Racial (Lei nº 12.288/2010). A iniciativa é compromissária dos Tratados Internacionais de combate ao racismo e a discriminação racial e da Década Internacional de Afrodescendentes. Compõem o Acordo as seguintes metas:
  1. Identificar ações desenvolvidas pelas escolas públicas e privadas de educação básica e pelos sistemas de ensino de estados, municípios e do Distrito Federal em nível nacional sobre a diversidade étnico-racial com foco na promoção, difusão e reconhecimento de boas práticas pautadas na abordagem da temática de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena.
  2. Avaliar, selecionar e divulgar práticas exitosas das escolas públicas e privadas de educação básica e dos sistemas de ensino de estados, municípios e do Distrito Federal, voltadas à promoção da igualdade racial na Educação.
  3. Criar repositório de práticas exitosas para a implementação do Artigo 26-A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996).
  4. Realizar oficinas de capacitação e troca de conhecimento sobre educação para as relações étnico-raciais, com a participação de professores, gestores escolares e gestores dos Sistemas de Ensino dos estados, municípios e do Distrito Federal.
  5. Incentivar a elaboração, publicação e distribuição de materiais didáticos, pedagógicos e instrucionais específicos para educação para as relações étnico-raciais e ensino de história e cultura afro-brasileira e africana e indígena
Para o alcance das metas 1, 2, 3 e 4, será lançado o EDITAL DE SELEÇÃO DE BOAS PRÁTICAS NA TEMÁTICA EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, que visa contribuir com a divulgação de ações desenvolvidas em âmbito nacional nas escolas públicas e privadas retratando a diversidade étnico-racial e enfatizando a importância da educação para as relações étnico-raciais.
O Edital resultará na construção de um Repositório de Boas Práticas em Educação para as Relações Étnico-Raciais e objetiva reconhecer o esforço da comunidade escolar em desenvolver ações que contribuam para a educação das relações étnico-raciais e fortaleçam a construção de uma sociedade mais justa, igualitária, diversa e plural.

O referido reconhecimento se dará mediante a identificação, seleção, premiação e divulgação de projetos desenvolvidos por escolas públicas e privadas de educação básica. Os projetos inscritos devem integrar um processo desenvolvido ao longo do ano letivo refletindo um trabalho sistemático e contínuo de cada escola.

Poderão apresentar ações as instituições públicas e privadas de ensino da Educação Básica, em todos os níveis e modalidades, de todas as unidades da Federação, no âmbito municipal, estadual e federal. No nível Ensino Médio serão também considerados trabalhos produzidos por escolas de Educação Profissional Técnica de Nível Médio.

A previsão do lançamento do Edital é em março de 2018, com inscrições previstas a partir de abril/2018, neste site. Poderão se inscrever no Edital escolas da educação básica públicas e privadas de todo o território nacional. Haverá premiação também para instituições que realizem formação continuada de profissionais da educação. A premiação consistirá na emissão de um certificado de Boas Práticas e na divulgação do projeto da escola em Repositório Nacional de Boas Práticas em Educação para as Relações Étnico-Raciais.


segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Ipixuna do Pará recebe seminário de implementação da Lei 10.639

 

No dia 21 de setembro, o município de Ipixuna do Pará recebeu o Seminário de Conteúdos para a Etnicidade e a Diversidade Étnico-racial e a Oficina de Jogos Africanos - Mancala. A formação ocorreu  de 8h às 18h, no Centro Paroquial da cidade, atendendo a Escola Estadual Irmã Agnes Vincquier e as escolas municipais, sob a articulação da professora Sílvia Almeida e ministração de conteúdos do sociólogo da COPIR Tony Vilhena.
A abertura foi realizada por crianças capoeristas de um projeto da Assistência Social do município. Foi um momento de afirmação de identidade e incentivo às crianças.
Mais de 50 profissionais da educação participaram. Foram muitas as experiências trocadas, observando-se que há o comprometimento docente na implementação da Lei 10.639, mesmo diante de adversidades infraestruturais e burocráticas das Redes Públicas.
Chamou muita atenção a oficina de jogos africanos, momento que pode-se aprender variadas formas de abordagens de conteúdos das várias disciplinas. 

Das várias contribuições, compartilhamos a poesia da professora Maria Ester Carmo Pantoja, que reflete sobre a participação das populações de matriz africana na formação do povo brasileiro:

Não tem jeito, não
Não se pode ocultar
Não se pode negar
Que em todo lugar
Tem suor de negro
Tem trabalho do negro
Tem o sangue do negro
Nas construções
Nas plantações
Nas procissões
E nas tradições
Nas artes
Na língua
Na culinária
Na construção do Brasil


Abaixo, fotos da professora Sílvia Almeida.









quinta-feira, 20 de setembro de 2018

O MUNICÍPIO DE PRAINHA NO BAIXO AMAZONAS RECEBE 2ª ETAPA DO PROJETO AFRO PARÁ - 2018

No período de 10 a 14 de setembro o município de Prainha vivenciou mais uma etapa do projeto Afro Pará-Fomação Continuada para Professores técnicos e Gestores da Educação Básica com a participação de profissionais da educação do Sistema Municipal de Ensino.
O projeto tem como objetivo formar professores de acordo com o que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnicorraciais e para o Ensino de História e cultura Africana e afro-brasileira. Nesta etapa os participantes dialogaram com as temáticas: Presença Africana na Amazônia, Quilombos e Mocambos, Religiosidade e Cultura, Multiculturalismo e Sincretismo e Catolicismo Negro no Brasil.
No processo metodológico as rodas de conversa e exibição de vídeos temáticos contribuíram para elevação do nível de qualidade das discussões. A partir desse momento grupos de professores por escolas, incluindo a zona rural elaborarão projetos de intervenção que serão executados e posteriormente socializados com demais  os grupos. 



 

  
   

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Grupo de pesquisa de educação quilombola convida para seminário



O Grupo de Pesquisa SABERES E PRÁTICAS EDUCATIVAS DE POPULAÇÕES QUILOMBOLAS (EDUQ) convida para seu seminário nos dias 22 e 23 de novembro (mês da Consciência Negra). O tema será Políticas de Ações Afirmativas: o compromisso social da Universidade.

Haverá também inscrição de trabalhos para apresentação de artigos e pesquisas. Os trabalhos podem ser submetidos a três eixos: Educação Escolar Quilombola, Cotas e Educação Étnico-racial e Educação Popular. Para se inscrever, clique aqui ou https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdTzQVbwyiD7XSdW0DXf1vt6e0PMtwtzLusujpKFlWya54YPw/viewform.



Ipixuna do Pará recebe seminário de implementação da Lei 10.639


No dia 21 de setembro, o município de Ipixuna do Pará será contemplado pelas formações em educação para as relações étnico-raciais. A formação iniciará às 8h, no Centro Paroquial da cidade, atendendo a Escola Estadual Irmã Agnes Vincquier e as escolas municipais, sob a articulação da professora Sílvia Almeida.
A Lei 10.639/2003, que institui a obrigatoriedade do ensino de história e cultura africana e afro-brasileira na Educação Básica, foi modificada pela Lei 11.645/2008, sendo acrescentada a questão indígena. O objetivo da legislação antirracista é demonstrar para a sociedade a contribuição de diversos povos para a formação da nação brasileira, fato antes desprezado pelo currículo escolar.
Após 15 anos de sua sanção, ainda há muito trabalho por fazer. Uma das estratégias que a Coordenadoria de Educação para a Promoção da Igualdade Racial (COPIR/SEDUC) tem investido é na capacitação de profissionais da educação da Rede Pública. Neste ano a COPIR está atendendo mais de vinte cidades com projeto como o Afro-Pará, curso de 120 horas para currículos e novas metodologias em diversidade racial, e o Educação e Etnicidade, que trata sobre a Educação Escolar Quilombola.

terça-feira, 18 de setembro de 2018

"Pedroso" promove ação educativa contra intolerância religiosa


No dia 17 de setembro, na Escola Estadual Pedro Amazonas Pedroso, foi realizada mais uma etapa da mobilização para o 20 de Novembro: Dia Nacional da Consciência Negra. Com a articulação da professora Flora Scantlebury, foi realizada a palestra sobre enfrentamento à intolerância religiosa, pois, constata-se que uma das modalidades de racismo mais persistente na sociedade brasileira é a que marginaliza as religiões de matriz africana.
A palestra foi realizada pelo sociólogo da COPIR Tony Vilhena. Os/as estudantes participaram com muito entusiasmo, fazendo várias propostas para superação da intolerância religiosa, como:
- Só podemos acabar com a intolerância religiosa quando nós sairmos do estado de ignorância.
- Temos que denunciar. Pois na maioria das vezes as pessoas vêem a intolerância acontecendo e ficam caladas.
- Implantar nas escolas projetos, ensino sobre as religiões africanas. Mostrar que cada pessoa tem seu Deus, tem sua maneira de adorar e que isso não tem mal algum.
- Respeito, amor e educação. Porque se falarmos que amamos ao nosso irmão e não aceitamos sua religião nos tornamos hipócritas.
- Promover mais palestras de conscientização nas escolas.

As próximas agendas das palestras contra a intolerância religiosa são:

- 28 de setembro, às 8h: EEEFM Waldomiro Rodrigues Oliveira. Rua São Bento, s/n, Bengui. Belém/PA. Evento coordenado pela Coordenação de Ações Educativas Complementares - CAEC.
- 05 de outubro, às 8h: EEEF Marilda Nunes. Passagem Maciel, s/n, Bengui. Belém/PA. Evento coordenado pela Coordenação de Ações Educativas Complementares - CAEC.
- 23 de outubro, às 16h: EEEM. Augusto Meira. Av. José Bonifácio, 799. São Brás. Belém/PA.

Estas ações visam chamar a atenção da comunidade escolar para que se combata o racismo e contam com a parceria das Comissões da Igualdade Racial e Etnias e Direitos Quilombolas e Direito à Liberdade Religiosa.




domingo, 16 de setembro de 2018

ENCERRAMENTO DO PROJETO AFRO PARÁ, PARAGOMINAS, 2018

A Secretaria de Estado de Educação do Pará, por meio da Coordenadoria de Educação para a Promoção da Igualdade Racial (COPIR), realizou no período de 10 a 14/09/2018, no município de Paragominas, nos horários de 8h as 18h com intervalo para almoço, as atividades de encerramento do PROJETO AFRO PARÁ - FORMAÇÃO CONTINUADA EM ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA.

As atividades foram ministradas pel@s tutor@s Simone Araújo (pedagoga) e Augusto Uchoa (gestão pública) com total colaboração da Secretaria Municipal de Educação (Semec), representada pela coordenadora Ednalva Gomes de Sousa.  

O projeto contemplou técnic@s e professor@s educacionais de diferentes níveis de ensino da educação básica (educação infantil, ensino fundamental e médio) conferindo e assegurando que todo o trabalho estivesse pautado e orientado por meio das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais, a Lei Federal nº 10.639/2003, envolvendo práticas voltadas ao embasamento na construção político-pedagógica para o reconhecimento, valorização e promoção do legado histórico cultural de ancestralidade negra, com iniciativas que visam a formação continuada d@s professor@s da educação básica nas escolas públicas de Paragominas.


O curso se amparou em metodologias que ofereceram aos cursistas instrumentos para o trabalho crítico, reflexivo e engajado no campo de atuação de cada um, principalmente, no enfrentamento ao desafio de romper com as práticas excludentes e discriminatórias dentro das instituições de ensino básico, por meio da Oficina de Cocriação para as Relações Étnico-raciais e Elaboração da Proposta do Projeto de Intervenção Pedagógica



Logo após terminar as atividades do projeto os cursistas socializaram em ambiente festivo, o pré lançamento do I PARAGO AFRO no município. Em seguida informaram a criação do GRUPO PARAGOAFRO, no intuito de divulgar as Ações a serem desenvolvidas pelas escolas, um ato participativo fruto da formação continuada referente ao Projeto Afro Pará, com a missão de promover a Igualdade Racial em Paragominas. Link para consulta ao grupo: 




TEXTO: Simone Araújo.
FOTOS: Simone Araújo e Cursistas.