EXPOSIÇÃO "ÁFRICA: OLHARES CURIOSOS", Hilton Silva

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Seduc certifica professores para a Igualdade Étnicorracial


Professores da Unidade Seduc na Escola 10 que reúne 22 escolas estaduais dos bairros do Bengui, Tapanã, e parte de Icoaraci concluíram o curso do Projeto Afro - Pará : Educação para a Igualdade Racial, História e Cultura Afro-brasileira e Amazônica.
Esta iniciativa é uma parceria desta Coordenadoria de Educação para a Promoção da Igualdade Racial – COPIR, Centro de Formação de Profissionais da Educação Básica do Estado do Pará – CEFOR e Unidade Seduc na Escola – USE 10.
O curso Afro-Pará é executado desde 2011, na modalidade presencial promovendo a formação inicial e continuada de professores da Rede Pública com carga horária de 120 horas sendo 40 presencias e 80 à distância. Desde 2011  já atendeu 437 profissionais da educação em 11 municípios. Para este ano projeta-se atender 600 educadores/as em mais 20 municípios.


“Valorizar devidamente a história e cultura de seu povo, buscando reparar danos, que se repetem há cinco séculos, à sua identidade e a seus direitos. A relevância do estudo de temas decorrentes das produções sócio-históricas afro-brasileiras e africanas não se restringe à população negra, ao contrário, diz respeito a todos os brasileiros, uma vez que devem educar-se enquanto cidadãos atuantes no seio de uma sociedade multicultural”, explica a professora Creusa Santos , coordenadora da Copir.


Para o secretário adjunto de Ensino da Seduc, Roberto Silva, são iniciativas como esta que fazem acreditar na melhora da educação no Pará  e incentiva todas as Uses para que procurem a formação. “ Para disseminar o tema da igualdade étnicorracial nas salas de aula e em toda a sociedade”, comenta.


Segundo a coordenadora, a lei orienta que o ensino seja realizado preferencialmente nas disciplinas de arte, literatura e história. “Mas o nosso objetivo é ir além e contribuir para que esse conteúdo seja trabalhado em todas as disciplinas e conteúdos curricular da rede”, explica.





Autor: Márcio Flexa
Secretaria de Estado de Educação

terça-feira, 21 de junho de 2016

Breves acolhe o I Simpósio Internacional de Educação Integral e Inclusiva

Plenária de abertura
De 16 a 18 de junho de 2016, na cidade de Breves/PA, aconteceu o I Simpósio Internacional de Educação Integral e Inclusiva. Segundo o coordenador do evento e presidente da Associação de Pesquisadores do Estado do Pará - APESPA, professor Raimundo Nonato Miranda Santos, "o Simpósio Internacional é uma experiência de interiorização da academia, garantindo a oportunidade para que estudantes de diversos níveis participem de um evento científico com pesquisadores de várias áreas do conhecimento".
A abertura do evento contou com a exposição de palestrante internacionais. O antropólogo norte-americano Dr. Richard Pace, da University of Tennessee - EUA, relatou as experiência obtidas na cidade de Gurupá/PA, onde pesquisa o protagonismo dos movimentos sociais as questões ambientais. Já o paquistanês Prof. Esp. Rachid Elahi Khan, formado pela University of Karachi – Paquistão, abordou os aspectos políticos e culturais do islamismo.
O Prof. Msc. Luiz André Malato, coordenador do Sistema Modular de Ensino - SOME - e representante da Secretaria de Estado de Educação do Pará - SEDUC, apresentou palestra muito concorrida sobre "Diversidade de Gênero: Prevenção e Combate a Homofobia". Para Malato, "as teorias sobre a diversidade humana contribuem para a aceitação desta realidade na prática de toda a sociedade". Na temática da diversidade, o sociólogo Tony Vilhena, representante da Coordenadoria de Educação para a Promoção da Igualdade Racial - COPIR/SEDUC, palestrou sobre "Relações Étnico-Raciais, História e Cultura Afro Brasileira e Africana: Um novo olhar para Educação no Pará".
O evento também contou com a participação do Prof. Dr. José Carlos Cardoso – UFPA, trabalhando sobre "Gestão Sistêmica de um Município Ribeirinho: o Plano de Ações Articuladas nos Municípios Paraenses"; Prof. Esp. Francisco José da Silva - SEMED de Gurupá, aprofundando a temática da "Educação Inclusiva: Aspectos Pedagógicos e Jurídicos. Outro aspecto relevante do Simpósio foi a exposição de banners científicos, que permitiu que vários/as pesquisadores/as compartilhassem suas pesquisas, divulgando seu trabalho acadêmico.

Mesa de abertura

Descerramento da placa comemorativa do evento

Apresentação do Grupo de Capoeira Inclusiva com o Prof. Msc. Mauro Silva

Exposição de banners

Mesa redonda sobre Multiculturalismo Religioso
Mais fotos do evento, aqui no Site da Apespa
Texto e fotos: Tony Vilhena

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Encerramento das atividades do Curso Afro-Pará

No dia 21 de junho de 2016, as 15h, no Auditório da Seduc/Sede, a Copir encerrará as atividades do Curso Afro-Pará: Educação para a Igualdade Racial, História e Cultura Afro-brasileira e Amazônica. Haverá socialização dos trabalhos desenvolvidos nas escolas e certificação de cursistas desta edição.
O Curso Afro-Pará é executado desde 2011, na modalidade presencial, pela Coordenadoria de Educação para a Promoção da Igualdade Racial (Copir), da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), como uma proposta de formação continuada para que professores/as da rede estadual possam incluir no conteúdo programático da educação básica o ensino da história e cultura afro-brasileira.
Neste ano, a Unidade Seduc na Escola (USE 10) tomou a iniciativa de demandar a formação para as equipes técnicas e professores/as com o objetivo de trabalhar a temática dentro do plano político pedagógico das escolas.
O Centro de Formação de Profissionais da Educação Básica do Estado do Pará (Cefor) foi um grande parceiro nesta experiência exitosa, na capacitação de tutores/as e cursistas, além da garantia do ambiente virtual de aprendizagem.

Fórum Intermunicipal de Políticas e Direitos de Igualdade Racial será em Castanhal


1º Fórum Intermunicipal de Políticas e Direitos de Igualdade Racial
23 e 24 de junho de 2016
Castanhal/PA

Projeto Ludicidade Africana e Afro-brasileira lança e-book “Brincadeiras africanas para a educação cultural”


“Um momento de agradecimento a todos os bolsistas, parceiros e colaboradores”. Foi como a professora Débora Alfaia da Cunha definiu o lançamento do e-book de sua autoria, “Brincadeiras africanas para a educação cultural”. “Afinal, é fruto de um trabalho coletivo”, concluiu.
A elaboração de um e-book era uma das metas a serem alcançadas no desenvolvimento do Projeto LAAB – Ludicidade Africana e Afro-brasileira, que teve seu início em 2011, com a finalidade de promover formação continuada a professores e graduandos para a educação nas relações étnico-raciais, através de oficinas e vivências lúdicas com crianças das comunidades quilombolas, escolas e igrejas.
Com o avanço das pesquisas e sucesso das oficinas e, como mais um dos objetivos do projeto, foram elaborados materiais apostilados, que logo se difundiram pela internet, suscitando o interesse de educadores de outros estados, que sugeriram a coordenadora uma versão mais aprimorada e completa. “O e-book nasceu a partir de uma demanda. Pessoas interessadas começaram a baixar e utilizar o material. Isso pediu uma publicação mais elaborada, exatamente para poder citar, fazer as referências, respeitando a autoria”, explicou a autora professora Débora Cunha.


O lançamento de um material voltado para a valorização da cultura étnico-racial traz aos movimentos negros, associações e comunidade quilombola grandes conquistas. “É uma satisfação, enquanto participante do movimento negro, entender que a universidade está trazendo essas produções, além de vivenciá-las nas escolas e comunidades quilombolas, favorecendo a troca de saberes. Agradecemos e que venham mais produções”, ressaltou Denilson Batista representante da Associação de Convivência Negra no Quilombo (Asconq).


O e-book – É um material com mais de 50 jogos que exaltam a cultura africana, além de possibilitar o trabalho pedagógico de conteúdos curriculares como destaca a bolsista do projeto, Tatiane Barros. “Além de abordar a ludicidade, o e-book oferece um leque de possibilidades para os professores trabalharem conteúdos das várias disciplinas, como Matemática, História e Geografia”. O material traz muitas ilustrações feitas com exclusividade pela artista plástica Odileuza dos Santos Alfaia da Cunha, além da capa criada pela artista visual Suzana Alfaia. O recurso pedagógico será apresentado em duas versões: PDF e para dispositivo móvel. Estará disponível para download no site do projeto LAAB, no endereço: http://www.laabufpa.com/

Texto e fotos: ASCOM – UFPA/Castanhal