EXPOSIÇÃO "ÁFRICA: OLHARES CURIOSOS", Hilton Silva

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Comunidade quilombola recebe o Pro Paz Cidadania Presença Viva

Da Redação
Agência Pará de Notícias
BRUNO GENÚ/ SECOM
Moradores da comunidade Santana do Arari, em Ponta de Pedras, no Marajó, receberam ações de saúde e cidadania nesta segunda-feira (27)
BRUNO GENÚ/ SECOM
O pescador Sidney Juvenal da Silva, 49 anos, hipertenso, cardíaco e diabético, recebeu medicamentos da equipe do Pro Paz
BRUNO GENÚ/ SECOM
O Pro Paz Cidadania Presença Viva combate o subregistro com a emissão de documentos como a carteira de identidade e a certidão de nascimento
BRUNO GENÚ/ SECOM
 
A dona-de-casa Gicele Ferreira dos Santos aproveitou a presença dos profissionais do Pro Paz e garantiu a certidão de nascimento da filha, Nicole
A comunidade quilombola de Santana do Arari, distante três horas de barco do município de Ponta de Pedras, na ilha do Marajó, recebeu uma equipe de 40 profissionais, dos 200 que atuam na caravana Pro Paz Cidadania Presença, na manhã desta segunda-feira (27). A ação beneficiou mais de 200 famílias com a oferta gratuita de emissão de documentos, atendimento e orientação psicossociais, coleta sanguínea, consultas clínicas e pediátricas, vacinação, vigilância e combate a endemias.
Entre as inúmeras expectativas da comunidade, os atendimentos de saúde foram os mais esperados. “Identificamos que jovens e idosos sofrem com problemas cardíacos e com hipertensão. Os jovens, devido à doença ser hereditária, e os adultos, porque se alimentam com comidas muito salgadas.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Convite

Grupo de Estudo, Pesquisa e Extensão em Educação do Campo na Região Tocantina (GEPECART/UFPA) convida para participar do inicio do Curso de Extensão INTERFORI.
O evento será no dia 22 de março de 2012, as 17:00h, no auditório da UFPA/Cametá.
Neste 1º Semestre, o Curso atuará com formação de Lideranças Populares dos movimentos sociais e professores da rede pública.
No 2º Semetre de 2012, o Interfori atuará exclusivamente na formação de professores das escolas multisseriadas do município de Cametá e Mocajuba.
O InterFóri atuará com a formação em Educação do Campo, Agroecologia e Economia Solidária e pretende contribuir com o fortalecimento dos movimentos sociais e com a atuação pedagógica e política dos educadores do campo que atuam na Região Tocantina/PA.

GEPECART
Travessa Padre Antônio Franco, 2617
Bairro: Matinha / CEP: 68400000
Cidade: Cametá  UF: PA
Telefone: 91-37811182   
Diretório de Grupos:
E-mail: gepecart@yahoogrupos.com.br
Home page: www.ufpa.br/cameta

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Vale em conflito com quilombolas no Pará


A Vale está em conflito com o povo quilombola de Moju (PA); isto levou a Justiça Federal a condenar a empresa a pagar mensalmente valores fixados em um e três salários mínimos a 788 famílias quilombolas. Entre os impactos, estão a remoção de roças, o assoreamento dos igarapés e a derrubada de pelo menos 150 castanheiras produtivas.Assista à vídeo-entrevista, realizada por Amigos da Terra Brasil.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Campanha do UNICEF sobre os impactos do racismo na infância é premiada em Cannes

A peça, criada pela agência Ogilvy como parte da campanha sobre os impactos do racismo na infância, recebeu Leão de Bronze
© Ogilvy/UNICEF

Brasília, 22 de junho – A mobilização da campanha sobre os impactos do racismo na infância – lançada em novembro do ano passado pelo UNICEF e seus parceiros – também foi reconhecida pela criatividade de suas peças. A peça intitulada Thiago, criada pela agência de publicidade Ogilvy, parceira da campanha, ganhou, nesta quarta-feira, o Leão de Bronze na categoria Outdoor (peças para comunicação externa) no Festival de Publicidade de Cannes, a mais importante premiação mundial de publicidade. A iniciativa, realizada desde 1953 na cidade da Riviera Francesa, oferece anualmente os prêmios Grand Prix, Leão de Ouro, Leão de Prata e Leão de Bronze.
“Ficamos muito felizes com o reconhecimento. Esse prêmio mostra a importância do trabalho conjunto, além de ser uma oportunidade para divulgar o tema do impacto do racismo na vida de milhões de crianças no Brasil”, comemorou Marie-Pierre Poirier, representante do UNICEF no Brasil. “A Ogilvy, importante parceira do UNICEF, se engajou para dar visibilidade à questão da discriminação racial e o resultado foi uma campanha mobilizadora e sensível”, completou.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

CONCURSO "ESCOLA, ROTEIRO E CINEMA"

http://www.oei.org.br/concursocinema/imagens/logo.gifO Concurso consiste na elaboração de roteiros e posterior produção, em formato de curtas metragens, visando estimular a produção escrita dos jovens, fomentando seu desenvolvimento pleno por meio da expressão do pensamento, das ideias e dos sentimentos, aproximando-os das indústrias criativas, tais como, neste caso, o cinema e a televisão.
A Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, Ciência e Cultura (OEI), em parceria com a Secretaria de Educação Básica (SEB) e a TV Escola, do Ministério da Educação (MEC), convida os estudantes dos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano), matriculados nas escolas públicas e que fazem parte do Programa “Mais Educação” para participar do Concurso “Escola, Roteiro e Cinema”.
O Concurso está inserido no compromisso dos países ibero-americanos com o Projeto da OEI Metas Educativas 2021 e faz parte, também, de um conjunto de ações da Organização, tais como o Programa para o Fortalecimento das Línguas da Ibero-América na Educação e o Programa Arte/Educação, Cultura e Cidadania
O Programa “Mais Educação”, instituído em 2010, é uma estratégia do Governo Federal para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização curricular, na perspectiva da Educação Integral. Esta estratégia promove tanto a ampliação dos tempos, dos espaços e das oportunidades educativas, quanto o compartilhamento da tarefa de educar entre os profissionais da educação e de outras áreas, as famílias e diferentes atores sociais, sob a coordenação da escola e dos professores.

Mais informações

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

O PLANEJAMENTO ESCOLAR PARA IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639/2012


Fantoches ilustrando diálogos em sala
A COPIR/SEDUC, sabendo dos planejamentos da Semana Escolar, procura auxiliar as escolas públicas e privadas na reorganização dessas instituições.  Apresentamos alguns exemplos de  planos de aula para sala e secretaria desenvolvidos pelos professores e professoras da Rede:

PROJETO AFRO-PARÁ
Projeto dos Professores de Novo Progresso/PA
Orientadora: Jacilene de Nazaré Silva Teixeira

O presente projeto refere-se à formação de professores e técnicos da Rede Pública Estadual para atender a demanda da LDB, alterada pela Lei nº 10.639/03 que torna obrigatória a temática História e Cultura e Africana e Afro-Brasileira no âmbito do currículo da Educação Básica.
A referida Lei insere-se no contexto nacional como uma das Políticas de Ações Afirmativas da agenda do Governo Federal que se propõe a combater as desigualdades raciais no contexto escolar, rompendo com a secular formação eurocêntrica e contribuindo para a educação das relações étnico-raciais.
O curso, portanto, pretende fornecer instrumentais teórico-metodológicos que permitam aos professores alcançarem os objetivos determinados nas Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais, permitindo aos alunos e alunas da Educação Básica formarem uma visão de mundo onde o negro não ocupe mais uma posição subalternizada.

Exemplo I
Tema: A Diversidade dentro da Escola

Autores da Proposta:
Ilda Araujo dos Santos;
Edinar Claudenice Gonçalves Palangani;
Sonia Maristela Tolvai Gonçalves

1. Apresentação

A aluna Isa Gabriela participou da formação em Novo Progresso
A EEEM Waldemar Lindermyer e os profissionais empenhados em desenvolver o trabalho criado na semana do Projeto Afro-Pará, em Novo Progresso, procuraram conjuntamente com a comunidade escolar construir caminhos para a implementação da lei 10.639/2003.
As professoras procuraram incentivar a integração entre o que acontece nas salas de aula e a comunidade escolar, por isso, foi elaborada uma ficha para escolha de três temas relacionados ao preconceito, valorização dos afro-brasileiros e direitos humanos para serem trabalhados durante o ano letivo.



* Passo a passo para o processo de votação:
  • Selecionar entre os professores os três temas (pode ser escolhido na semana de planejamento) para a eleição entre os estudantes;
  • Criar uma equipe mista de professores, técnicos, pessoal de apoio e estudantes para presidir a eleição;
  • Fazer a ficha de votação somente para os estudantes;
  • Marcar data e selecionar urnas para a votação;
  • Divulgar o resultado da eleição no mural, no site do município e no blog da escola;
  • Criar uma imagem para o tema;
  • Elaborar um slogan para o tema
4. Organização da escola para discussão e a Lei 10.639/2003.

Mapa da África em quebra-cabeça
-Ilustrar o mural da escola com a lei e a conquista pelo Movimento Negro (movimento social);
-Produzir cartaz com a importância da lei para organização da sociedade;
-Fazer algumas ilustrações pela escola sobre a valorização do afro-brasileiro e a diversidade religiosa.


Texto e fotos: Profa. Jacilene Teixeira (Copir)

Uma proposta interessante

Guia para educação de pares
A série de fascículos Adolescentes e Jovens para a Educação entre Pares, do Projeto Saúde e Prevenção nas Escolas (SPE), como o próprio nome indica, é destinada a adolescentes e
jovens. Tem como objetivo auxiliá-los(as) no desenvolvimento de ações de formação para promoção da saúde sexual e saúde reprodutiva, a partir do fortalecimento do debate e da
participação juvenil.
Os livros orientam o trabalho por meio de oficinas, debates e leituras. O SPE é conduzido, no âmbito federal, pelo Ministério da Educação e pelo Ministério da Saúde, em parceria com a UNESCO, o UNICEF e o UNFPA. Essas instituições constituem o Grupo de Trabalho Federal (GTF) que está encarregado da elaboração de diretrizes, avaliação e monitoramento do Projeto.
Enviamos a publicação do Projeto na íntegra, mas queremos destacar o fascículo "Raças e Etnias", a partir da página 362. Pois é muito interessante a abordagem interativa proposta nas oficinas. A metodologia sugerida parte do princípio de que os(as) adolescentes e jovens são sujeitos ativos e devem ser envolvidos(as) na discussão, na identificação e na busca por soluções, tanto individuais quanto coletivas, que tenham como objetivo enfrentar e superar o preconceito e a desigualdade.

pdf Download do Guia Completo

Fonte: Fundo de População das Nações Unidas

Ciência e tecnologia a partir da matriz africana

http://www.acordacultura.org.br/sites/default/themes/gm5/images/titulos/artigo.png

Artigo de Roberta Fusconi e Guimes Rodrigues Filho (*)


Na Semana Cultural da escola, a classe de Aisha e Yetundê apresentaria o tema África sugerido pela professora porque, aprendendo sobre esse continente, as crianças conheceriam melhor o Brasil. Consultada sobre onde encontrar material sobre o assunto, vovó Nanã, que nasceu na Nigéria, falou da riqueza da oralidade na tradição africana e de como as pessoas são educadas com o uso da palavra falada, e completou: “Infelizmente, muita coisa não está escrita. Por isso dizem que o africano não construiu nada. Mas é mentira – advertiu Nanã. – A humanidade surgiu na África e os africanos tinham um conhecimento antigo em diversas ciências –, a avó comentou.” (Fonseca, 2009).

É no continente africano – que há aproximadamente 200 milhões de anos encontrava-se unido ao Brasil, formando com os outros continentes do atual hemisfério sul o supercontinente Gonduana (do inglês Gondwana) – que os pesquisadores de todo o mundo buscam a origem da humanidade. As evidências de que o Homo sapiens teve origem em África são muitas. Escavações no deserto de Afar, na Etiópia, nos apresentaram Lucy e a menina Selam (“paz”, em diversas línguas etíopes), ambos Australopithecus afarensis que viveram há 3,2 milhões e 3,3 milhões de anos, respectivamente. Foram encontrados na África do Sul fósseis humanos denominados Australopithecus sediba, com cerca de 1,95 milhão de anos (Wong, 2010). Não obstante existam teorias e polêmicas, é certo que todos os fósseis que podem ser os antepassados diretos de nosso gênero Homo estão no continente africano. Corroborando com esses dados, uma pesquisa publicada em 2007, que apresenta o estudo de variações genéticas globais e medidas cranianas de diferentes regiões do mundo, demonstra que o Homo sapiens teve origem única: a África (Manica et al., 2007).

ONU prepara Década Internacional dos Povos Afrodescendentes

http://revistaafricas.com.br/wp-content/uploads/2011/12/SELO_AFRO_PRETO-2.jpgA Organização das Nações Unidas (ONU) já prepara ações para a Década Internacional dos Povos Afrodescendentes. O decênio foi estabelecido pela própria Organização por meio da Resolução A/66/460 após um ano de debates em torno do racismo e das situações social, econômica e política da população negra mundial na contemporaneidade.
Diante da fragilidade dessa população em vários aspectos, a ONU percebeu a necessidade de ampliação da discussão no cenário mundial, ultrapassando o período de 2011, Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Simpósio “Quilombos, memórias e etnicidade: práticas culturais e resistências negras na Amazônia”. De 27 a 30 de março.

De 27 a 30 de março de 2012, acontecerá o Simpósio “Quilombos, memórias e etnicidade: práticas culturais e resistências negras na Amazônia”. O evento será realizado na Universidade Federal do Pará. O evento é coordenado pelas Professoras Dra. Benedita Celeste de Moraes Pinto (Campus Universitário do Tocantins UFPA/Cametá) e Dra. Andrea Silva Domingues (Universidade Vale do Sapucaí –UNIVAS/Pouso Alegre MG).
O Simpósio traz como tema as práticas culturais, religiosidades, relações de gênero e maneiras de fazerem-se afro-brasileiras e abrange também a importância dos laços de sociabilidades, a cultura sensível e material de homens e mulheres descendentes de negros escravos e quilombolas. Também se busca retornar um sentido para tematizar o social que nos permita compreendê-lo como constituído e instituinte de práticas sociais, culturais e religiosas de diversos e múltiplos agentes da cultura afro-brasileira, com foco especial na Amazônia.
Para a inscrição será necessário enviar as seguintes informações: Nome completo, instituição, curso, titulação (graduando, mestre...), endereço, email. É necessário anexar resumo do trabalho entre 10 e 15 linhas (documento Word). Os trabalhos finais (máximo 20 páginas) deverão ser entregues diretamente aos coordenadores dos seminários temáticos na data da apresentação. Também é preciso breve resumo do currículo (10 linhas). Os valores de inscrição variam $20 e $50. Quaisquer dúvidas enviar por e-mail para o endereço: aphoral@gmail.comEste endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo. ou petitpere@gmail.comEste endereço de e-mail está protegido contra SpamBots. Você precisa ter o JavaScript habilitado para vê-lo. .  Mais Informações no Site:  http://aphoral.ufpa.br/

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Conselheiros da igualdade racial definem plano de trabalho para 2012

O monitoramento do Estatuto e do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial estão entre as ações propostas para a atuação do órgão este ano 

Conselheiros da igualdade racial definem plano de trabalho para 2012
Conselheiros pretendem definir, até amanhã, um planejamento para a 3a Conapir

As prioridades e o cronograma de trabalho do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR) estão sendo decididos hoje e amanhã (30 e 31), em Brasília, durante a 33ª reunião ordinária do órgão colegiado da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir). Entre as propostas de atuação até dezembro, estão o monitoramento da Lei 12.288/10, que institui o Estatuto e o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). Os conselheiros pretendem definir também um planejamento para a 3ª Conferência sobre a temática, prevista para ocorrer em 2013.
Outra proposta prevê o monitoramento da implementação do orçamento do governo para a igualdade racial, tendo como base a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LOA 2012) e o Plano Plurianual (PPA 2012-2015). Em tramitação no congresso, que retoma as atividades nesta quarta-feira (1°), o PPA é o documento que orienta as ações do governo nos próximos quatro anos. Primeiro a ser elaborado sob a vigência do Estatuto da Igualdade Racial, o PPA 2012-215 incorpora 25 programas temáticos, que se desdobram em 63 objetivos com alguma meta ou iniciativa em que a promoção da igualdade racial é menciona de forma explícita.
Presidido pela ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros, o CNPIR é um órgão colegiado, de caráter consultivo e integrante da estrutura básica da Seppir. Sua finalidade é propor, em âmbito nacional, políticas de promoção da igualdade racial, com ênfase na população negra e outros segmentos raciais e étnicos da população brasileira. Além do combate ao racismo, o CNPIR tem por missão propor alternativas para a superação das desigualdades raciais, tanto do ponto de vista econômico quanto social, político e cultural, ampliando, assim, os processos de controle social sobre as referidas políticas.
COMPOSIÇÃO
O CNPIR é composto por 22 órgãos do Poder Público Federal, 19 entidades da sociedade civil, escolhidas através de edital público, e por três notáveis indicados pela Seppir.

Coordenação de Comunicação da SEPPIR

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

ÁFRICA: BERÇO DA HUMANIDADE E DO CONHECIMENTO

O site da Revista Nova Escola disponibiliza um interessante infográfico (interativo) sobre o continente africano. Excelente sugestão para atividades. Veja e compartilhe!



Educadores constroem novo currículo da educação básica

Mesa de abertura

“Nós não estamos iniciando uma nova discussão, mas, construindo uma trajetória”. A afirmação é do diretor de ensino Médio e Profissionalizante da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), professor José Roberto Alves, durante as discussões do novo “Currículo da Educação Básica”, na tarde desta terça-feira, 31, no auditório do Centro de Ciências Naturais e Tecnologia da Universidade do Estado do Pará (UEPA).

Durante a saudação de boas vindas aos participantes, José Roberto, informou que o Ministério da Educação (MEC) publicou no Diário Oficial da União (DOU) de hoje, homologação das diretrizes curriculares aprovadas para o ensino médio. Segundo o professor, com essas diretrizes, o ensino médio passa a ter norteadores de estrutura e organização pedagógica no interior das escolas.

Até a próxima quinta-feira, 02, a discussão acerca do novo currículo estará sob a responsabilidade dos atores da área da educação, que se inscreveram e depois de selecionados foram considerados aptos ao desafio que precisa ter o crédito de todos, reiterou a coordenadora de educação Infantil e Fundamental da Seduc, professora, Ana Cláudia Hage. Ela destacou que mais de 800 pessoas se inscreveram para participar do processo de reorientação curricular, sendo, que 150 foram selecionadas.

Para discutir o tema é preciso conhecer a importância da diversidade, ponderou o coordenador de educação para Igualdade Racial (Copir), da Seduc, Hamilton Barreto, durante pronunciamento aos presentes fazendo referência as questões que precisam ser pensadas durante a construção da proposta, como por exemplo, a educação indígena e do campo, além de ações complementares que fazem parte da sociedade brasileira e paraense.

"O currículo já amadureceu, graças as experiências em salas de aula," constata Manoel Delmo de Oliveira, pró-reitor de graduação em exercício da UEPA e membro do Conselho Estadual de Educação. A comprovação está nos excelentes resultados obtidos recentemente pelos alunos das escolas públicas nos vestibulares de 2012, o que justifica o trabalho que vem sendo realizado na universidade e nas escolas estaduais.

Pela programação, a partir desta quarta-feira, 1º, serão constituídos os grupos de trabalho, responsáveis pela discussão e construção das propostas que estarão disponíveis no site da Seduc pelo período de 15 dias, para que os professores possam contribuir, atendendo as necessidades e especifidades dos alunos da rede.

Texto: Izabel Cunha
Fotos: Advaldo Nobre
Ascom/Seduc