EXPOSIÇÃO "ÁFRICA: OLHARES CURIOSOS", Hilton Silva

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Jornal Diário do Pará destaca as religiões afro-brasileiras

Religiões afro-brasileiras dão um toque especial (Foto: Celso Rodrigues)

Religiões afro-brasileiras dão um toque especial

Quinta-Feira, 02/06/2011, 10:28:57
No Pará funcionam 3.500 terreiros de religiões afro-brasileiras (Foto: Celso Rodrigues)
Os negros chegaram ao Pará entulhados em navios negreiros para marcar a cultura local para sempre. Não diferente da miscigenação que ocorreu em todo o país, o Pará deve, e muito, às origens do continente que – di­zem alguns especialistas – já foi grudado no Brasil há milhões de anos. Hoje, de fato, pode-se dizer que o brasileiro e o africano têm muito em comum. No Estado, é possível encarar a influência cul­tural da África na religião através de números. Em todo o Pará, esti­ma-se que 3.500 terreiros de reli­giões afro-brasileiras estejam em pleno funcionamento. Só em Be­lém, são 1.370.
São aproximadamente 240 comunidades quilombolas no Es­tado.
Em um primeiro momento pode causar estranheza a existên­cia de um número tão significati­vo de comunidades descendentes de quilombos no Pará em função da ideia de que na Amazônia a es­cravidão não teve tanta relevân­cia. Porém, os homens e as mulhe­res quilombolas paraenses podem se orgulhar de suas várias con­quistas. Foi no município de Ori­ximiná que pela primeira vez uma comunidade quilombola re­cebeu o título coletivo de suas ter­ras, em 1995. E o Estado é um dos que mais concentra terras qui­lombolas tituladas.
>> Leia a matéria completa no hotsite da campanha Orgulho do Pará. 

Fonte: Diário do Pará

Um comentário:

  1. Um dos grandes incentivadores desse debate dentro do jornal é meu professor Ismael Machado.

    Fico muito feliz quando vejo matérias assim, que fogem dos estereótipos. A grande imprensa brasileira ainda é muito rasa nesse debata, mas com muita luta a gente chega lá.

    Abraços!

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