Cultura afro-religiosa é a base de inspiração para os artistas.
Universo da cultura afro-religiosa brasileira serve de inspiração para a produção dos artistas. (Foto: Divulgação/FCPTN)
Serviço: Exposição ”Nós de Aruanda:
artistas de terreiro” na Galeria Theodoro
Braga, em Belém. A visitação pode ser feita de 11 a 22 de março, das 9h
às 19h. Entrada gratuita. Mais informações: (91) 3202-4313.
A Galeria Theodoro Braga, localizada no prédio do Centur, em Belém
receber a exposição ”Nós de Aruanda: artistas de terreiro” a partir da
próxima sexta-feira (08), às 19h. O público poderá conferir as
expressões artísticas dos convidados entre os dias 11 e 22 de março, de
9h às 19h. A entrada é gratuita.
A exposição coletiva é uma ação do Grupo de Estudos e Pesquisa “Roda de
Axé” da Universidade Federal do Pará (UFPA). “Nós de Aruanda” é uma
homenagem à memória da luta de Dona Rosa Viveiros, também conhecida como
"Nochê Navanakoly", ou Mãe Doca, negra que apenas três anos após a
abolição da escravatura enfrentou o racismo e inaugurou seu Terreiro de
Tambor de Mina na capital paraense.
Dentre os expositores está a artista Ysa Motta que retrata em suas
telas temas afro-religiosos. No lugar de tintas, ela usa tecidos para se
expressar, misturando técnicas de costura e a utilização de materiais
reaproveitáveis. “O terreiro sempre me trouxe a inspiração de que
preciso, lá eu sinto toda a energia necessária para fazer minhas bolsas e
quadros”, diz Ysa.
Outra novidade da exposição é o trabalho de performance de Alan Fonseca
intitulado “Diabolus”, que tocará música eletrônica produzida por ele
mesmo, misturando a música erudita e a contemporânea. “Diabolus” ou o
“som do diabo” é uma referência ao “trítono”, um som dissonante obtido
quando determinadas notas são tocadas simultaneamente. O apelido "som do
diabo" nasceu ainda na Idade Média, quando ele foi proibido pela
Igreja, que considerava maligna a sua sonoridade desarmônica.
Fonte: G1
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