Objetivo é promover a valorização da população negra e seu papel na história do Brasil
Os Correios lançam, nesta quinta-feira (21), um selo
da série “América - Luta contra a Discriminação Racial” em comemoração
ao Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial. O
lançamento também marca o aniversário de 10 anos da Secretaria de
Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República
(Seppir).
EXPOSIÇÃO "ÁFRICA: OLHARES CURIOSOS", Hilton Silva
quarta-feira, 27 de março de 2013
Só 14% da verba para ações quilombolas foi usada em 2012
Instituto de Advocacia Racial e Ambiental (Iara) pediu à Comissão de Direitos Humanos que solicite auditoria do Tribunal de Contas da União no Programa Brasil Quilombola
Priscilla
Borges - iG Brasília
| 26/03/2013
07:00:00
A maior parte da verba destinada ao financiamento de ações para a
comunidade quilombola em 2012 continua dentro dos cofres do governo federal.
Segundo levantamento realizado pelo Instituto de Advocacia Racial e Ambiental
(Iara) no Siga Brasil, sistema de informações sobre orçamento público, somente
14% dos recursos para a área foram usados no ano passado.
Os dados mostram que, do montante autorizado para custear ações nas áreas de educação, saúde, agricultura, cultura, enfrentamento ao racismo e saneamento básico para essas comunidades – R$ 407 milhões – foram pagos até 31 de dezembro R$ 56,9 milhões. Outros R$ 310 milhões foram empenhados para financiar serviços, mas não é possível afirmar que eles se efetivaram. O restante, R$ 41 milhões, não chegou a ser previsto para utilização.
Os dados mostram que, do montante autorizado para custear ações nas áreas de educação, saúde, agricultura, cultura, enfrentamento ao racismo e saneamento básico para essas comunidades – R$ 407 milhões – foram pagos até 31 de dezembro R$ 56,9 milhões. Outros R$ 310 milhões foram empenhados para financiar serviços, mas não é possível afirmar que eles se efetivaram. O restante, R$ 41 milhões, não chegou a ser previsto para utilização.
No Brasil, os homicídios tem cor
2012 | A cor dos homicídios no Brasil
O estudo focaliza a incidência da questão racial na violência
letal do Brasil, tomando como base os registros de mortalidade do
Ministério da Saúde entre os anos 2002 e 2010.
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terça-feira, 26 de março de 2013
I ENCONTRO DE TEÓLOGOS E TEÓLOGAS DA TRADIÇÃO DE MATRIZ AFRICANA
Inscrições e orientações para participação pelo site http://www.atrai.teo.br
I ENCONTRO DE TEÓLOGOS E TEÓLOGAS DA TRADIÇÃO DE MATRIZ AFRICANA
APRESENTAÇÃO
A
Associação Nacional dos Teólogos e Teólogas da Religião de Matriz
Africana e Indígena – ATRAI, é uma associação que tem como finalidade,
entre outros objetivos, a congregação de adeptos/as e/ou
vivenciadores/as estudiosos/as da teologia de matriz africana e/ou
afrocentrada; funcionar como órgão diretivo e normativo do exercício da
ocupação; zelar pelo cumprimento das competências, habilidades e
atitudes da área acadêmica; servir de referência no tocante aos
pressupostos éticos e morais da teologia de matriz africana, bem como
estimular o estudo e produção de conhecimento que desvele de forma a
explicitar categorias de análises e quadro de referências concernentes à
especificidade teórica referida dentro do campo mais amplo da
epistemologia negro-africana.
Audiência sobre educação escolar quilombola
FÓRUM
PERMANENTE DE EDUCAÇÃO E
DIVERSIDADE
ÉTNICO-RACIAL
FOPEDER
“O
racismo não implica apenas a exclusão de uma raça por outra, ele
sempre pressupõe que a exclusão se faz para fins de dominação”
- Steve Biko
CONVITE
Prezad@s companheir@s do FOPEDER,
Cordialmente,
Maria Zeneide Gomes da Silva
pelo FOPEDER
As diretrizes curriculares nacionais para a educação escolar quilombola constam da Resolução nº 8 do CNE, Câmara de Educação Básica, publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 21, seção 1, página 26.
segunda-feira, 25 de março de 2013
Fopeder convida para reunião
FÓRUM
PERMANENTE DE EDUCAÇÃO E
DIVERSIDADE
ÉTNICO-RACIAL
FOPEDER
“O
racismo não implica apenas a exclusão de uma raça por outra, ele
sempre pressupõe que a exclusão se faz para fins de dominação”
- Steve Biko
CONVITE
Prezad@s companheir@s do FOPEDER,
Com o objetivo de apresentar e discutir
a programação, para construção da Conferência Livre da CONAE que é
preparatória para CONAE a ser realizada em fevereiro de 2014, convidamos as Entidades e/ou Instituições da Coordenação Colegiada e demais componentes do FOPEDER para reunião de trabalho no dia 04 de abril de 2013, quinta-feira, de 9h às 12h, no Auditório do ICED / UFPA(Rua Augusto Corrêa, 01, Guamá, Belém/PA). O encontro terá caráter articulador para a realização da Conferencia Livre que subsidiará as Conferências municipais, regionais e estaduais / 2013.
Cordialmente,
Maria Zeneide Gomes da Silva
pelo FOPEDER
Ufopa discute origens do racismo e cotas raciais nas universidades
Professores, estudantes de graduação, representantes de comunidades quilombolas e outros movimentos sociais assistiram, no último dia 22, à
palestra “As cotas para negros na universidade como mecanismo de luta
para a construção da igualdade étnica e racial”, proferida pela Profa.
Dra. Zélia Amador de Deus em Santarém/PA.
O evento aconteceu no Campus
Rondon da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), promovido pelo
Programa de Extensão “Africanidades em sala de aula” (PROEXT/2013) e
pelo Fórum Permanente de Educação e Diversidade Étnico-Racial do
município.
Data da ONU lembra perigos do racismo e do preconceito nos dias de hoje

Por mais de 400 anos, mais de 15 milhões de homens, mulheres e crianças foram vítimas do trágico comércio transatlântico de escravos, um dos capítulos mais sombrios da história da humanidade.
A celebração anual de 25 de março como o Dia Internacional em Memória das Vítimas da Escravidão e do Comércio Transatlântico de Escravos serve como uma oportunidade para honrar e recordar aqueles que sofreram e morreram nas mãos do brutal sistema de escravidão, bem como para aumentar a conscientização sobre a perigos do racismo e do preconceito atualmente.
O tema deste ano – “Livre para sempre: Celebrando a Emancipação” – presta homenagem à emancipação dos escravos nas nações em todo o mundo.
sexta-feira, 22 de março de 2013
Escola Vilhena Alves tem ação contra o racismo
Destacamos a iniciativa da professora Léa Paraense Serra e da turma M2NJ02 que construíram uma aula sobre a diversidade étnico-racial.
Combate à Discriminação Racial
Em 21 de março, Dia Internacional de Combate à Discriminação Racial, na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio VILHENA ALVES, no turno da noite, Turma M2NJ02, ao apresentarmos os conteúdos curriculares a serem aplicados durante o período letivo de 2013, chamamos a atenção para o tema
A questão Étnico Racial
iniciando uma discussão que contou com a participação de alguns alunos entre os presentes na Turma: Adriani
Floraci, Rogério Pinheiro, Carlos Alberto, Neylson de Oliveira, Rayana
da Silva, Raphael Mello, Marcos André, Alexandre Dias e Michel Vitor.
Como recurso metodológico utilizamos parte do texto inserido na postagem feita pela COPIR:
Eliminar a discriminação contra negros
Acrescentando informações sobre a Lei Afonso Arinos e sobre a Lei nº 7.716/1989 denominada Lei Caó (por força do parlamentar Carlos Alberto Caó, autor do projeto de Lei na Câmara dos Deputados).
Esta postagem, de forma pontual atende à sugestão da Copir/Seduc/PA, mas o tema em questão é frequentemente discutido nas aulas de Sociologia.
Acrescentando informações sobre a Lei Afonso Arinos e sobre a Lei nº 7.716/1989 denominada Lei Caó (por força do parlamentar Carlos Alberto Caó, autor do projeto de Lei na Câmara dos Deputados).
Esta postagem, de forma pontual atende à sugestão da Copir/Seduc/PA, mas o tema em questão é frequentemente discutido nas aulas de Sociologia.
Inscrições abertas para o edital convocatório de Instituições Formadoras para o A Cor da Cultura III

13/03/2013
Inscrições abertas para o edital convocatório de Instituições Formadoras para o A Cor da Cultura III
Estão abertas, até 31 de março, as inscrições para o 2ª edital convocatório de Instituições Formadoras para o A Cor da Cultura III, projeto desenvolvido pela Fundação Roberto Marinho, com o apoio da PETROBRAS, da Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial – SEPPIR, do Ministério da Educação – MEC, do Centro Brasileiro de Informação e Documentação do Artista Negro – CIDAN, da Fundação Cultural Palmares e da TV Globo.
O A Cor da Cultura é um projeto social de valorização do patrimônio cultural afro-brasileiro e de reconhecimento da história e da contribuição da população negra à sociedade brasileira e que tem como objetivo o apoio à implementação da Lei 10.639/03, realizando formação de educadores e professores de redes públicas de educação para uso do kit pedagógico A Cor da Cultura.
Confira o edital do projeto:
O A Cor da Cultura é um projeto social de valorização do patrimônio cultural afro-brasileiro e de reconhecimento da história e da contribuição da população negra à sociedade brasileira e que tem como objetivo o apoio à implementação da Lei 10.639/03, realizando formação de educadores e professores de redes públicas de educação para uso do kit pedagógico A Cor da Cultura.
Confira o edital do projeto:
Anexo | Tamanho |
---|---|
edital - cor da culturaIII.pdf | 773.45 KB |
modelos formação_anexoII.pdf | 186.23 KB |
linha do tempo edital IF_anexoI.pdf | 256.09 KB |
Pará lança Pacto pela Educação
O lançamento do Pacto pela Educação do Pará está marcado para o dia 26 de março, em Belém/PA, no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, a partir das 9h.
quinta-feira, 21 de março de 2013
Copir é homenageada pela luta contra o racismo
Neste 21 de março, quando comemoramos o Dia Internacional de Luta
pela Eliminação da Discriminação Racial, a Turma 2º R 02-M, da escola estadual “Prof. Ademar N. de Vasconcelos”, de Salvaterra/PA, aproveitou para agradecer o apoio da Copir em seus projetos pedagógicos.
A principal ação da escola em parceria com a Copir é a Semana Integrada de Combate ao Racismo no Marajó, que acontece todo ano reunindo escolas dos municípios de Salvaterra e Soure.
A equipe da Copir recebe a homenagem e a compartilha com todos/as educadores/as da Seduc que tem se esforçado para inserir a temática da diversidade étnico-racial no cotidiano das escolas.
E é claro, parabeniza os/as alunos/as, professores/as e direção da escola que se envolvem positivamente para o êxito dos projetos.



A principal ação da escola em parceria com a Copir é a Semana Integrada de Combate ao Racismo no Marajó, que acontece todo ano reunindo escolas dos municípios de Salvaterra e Soure.
A equipe da Copir recebe a homenagem e a compartilha com todos/as educadores/as da Seduc que tem se esforçado para inserir a temática da diversidade étnico-racial no cotidiano das escolas.
E é claro, parabeniza os/as alunos/as, professores/as e direção da escola que se envolvem positivamente para o êxito dos projetos.



Calendário escolar da rede estadual terá as relações étnico-raciais como temática
Da Redação
: Agência Pará de Notícias
O objetivo de organizar um calendário é romper com o pensamento de falar de cultura afro-brasileira somente próximo ao dia 20 de Novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, e sim abordar o tema durante o ano todo. Além do dia 20, as ações também terão como alvo os dias 18 de março (Dia Estadual e Municipal da Umbanda e dos Cultos Afro-brasileiros); 21 de março (Dia Internacional de Luta conta a Discriminação Racial); 11 de maio (Dia Nacional do Reggae - data de morte do cantor Bob Marley, em 1981); 13 de maio (Dia de Denúncia contra o Racismo); 25 de maio (Dia da Libertação da África); 25 de julho (Dia da Mulher Afro-latino-americana e Caribenha); 31 de julho (Dia da Mulher Africana) e 15 de outubro (Dia Nacional da Umbanda e cultos afro-brasileiros).
Uma década de Seppir

Convidamos
para a postagem coletiva que faremos na semana de 18 a 22 de março em
comemoração aos dez anos de criação da Secretaria de Políticas de
Promoção da Igualdade Racial - SEPPIR e pelo Dia Internacional pela
Eliminação da Discriminação Racial. Participe pelo Facebook, Twitter, Tumblr, Flicker, Blogs, Youtube e afins!
Como participar: crie um post sobre os dez anos de criação da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e/ou sobre o Combate à Discriminação Racial. Ao publicá-lo, use como imagem o selo que identifica a postagem coletiva.
Pode ser um depoimento, uma imagem, um vídeo, artigo, uma arte gráfica, um ou muitos posts em uma rede social. No Twitter, iremos usar as hashtags #IgualdadeRacial #10AnosSEPPIR
A criação da SEPPIR é um marco na institucionalização das políticas de promoção da igualdade racial. O Brasil foi o primeiro país a criar um órgão com status de ministério para tratar especificamente do combate ao racismo e da superação das desigualdades raciais. Essa conquista é resultado de décadas de luta de organismos e entidades negras por ações efetivas do Estado.
A criação da SEPPIR é um marco na institucionalização das políticas de promoção da igualdade racial. O Brasil foi o primeiro país a criar um órgão com status de ministério para tratar especificamente do combate ao racismo e da superação das desigualdades raciais. Essa conquista é resultado de décadas de luta de organismos e entidades negras por ações efetivas do Estado.
Envie seu post por e-mail (seppir.imprensa@seppir.gov.br) para que possamos divulgá-lo nas nossas redes.
Comemore conosco essa vitória!
Visite Rede Afrobrasileira Sociocultural em:
21 de março: Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial
Massacre de Shaperville –
Era 21 de março de 1960, quando ocorreu no bairro de Sharpeville, na
África do Sul, um protesto contra a Lei do Passe, que obrigava a todos
os não-brancos do país a usarem uma caderneta. No documento constava a
cor, etnia e profissão de cada negro, sua situação na receita federal e
restringia o acesso aos bairros brancos da cidade.
A
manifestação reuniu vinte mil manifestantes na cidade localizada em
Johannesburg. Tratava-se de um protesto pacífico, mas mesmo assim a
polícia sul-africana o conteve com rajadas de metralhadora deixando 180
pessoas feridas e 69 mortos. Em 1976, a Organização das Nações Unidas
oficializou a data como memória tornando-a Dia Internacional de Luta
pela Eliminação da Discriminação Racial.
Eliminar a discriminação contra negros
Na
data em que se relembra o que foi considerada a maior chacina de
negros da história, o Massacre de Sahperville, Eloi Ferreira de Araujo,
presidente da Fundação Cultural Palmares, publicou por meio do jornal
Folha de São Paulo o artigo Eliminar a discriminação contra negros.
A
data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o
Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial a fim
de garantir a reflexão sobre os impactos do racismo na sociedade.
Fonte: Palmares
sexta-feira, 15 de março de 2013
Seminário: "Negritude e equidade social: efetivar direitos adquiridos"
Tema: "Racismo: Aplicar leis é necessário"
Palestrante-convidada: Dra. Rebeca Duarte - do Observatório Negro - Recife-PE
Data: 21 de Março (quinta-feira) - Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial
Horário - 16h
Local - Auditório da OAB/PA - Praça da Trindade, Centro - Belém/PA
Palestrante-convidada: Dra. Rebeca Duarte - do Observatório Negro - Recife-PE
Data: 21 de Março (quinta-feira) - Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial
Horário - 16h
Local - Auditório da OAB/PA - Praça da Trindade, Centro - Belém/PA
Organização : CEDENPA- Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará
Parceria - Fundação Ford / Apoio - OAB-PA/DHs
Saiba mais sobre Rebeca Durte, clique em
Você sabia que 18 de março é o Dia Municipal (Belém) e Estadual (Pará) da Umbanda e das Religiões Afro-Brasileiras?
A luta pela liberdade religiosa no estado do Pará tem nome, e o nome dessa luta por liberdade é “Mãe Doca”!
O dia 18 de março foi dedicado aos umbandistas e aos afro-religiosos através da Lei Municipal nº 8272, de 14 de outubro de 2003 (autoria do vereador Ildo Terra/PT) e da Lei Estadual nº 6.639, de 14 de abril de 2004 (autoria da deputada Araceli Lemos/ PSoL) e registra a luta de de dona Rosa Viveiros, Também conhecida como Nochê Navanakoly e como “Mãe Doca”
A homenagem é uma celebração à memória da luta de Nochê Navanakoly, que era maranhense de Codó e filha de santo do africano Manoel-Teu-Santo. Seu Vodun era Nanã e Toi Jotin. Foi Dona Rosa Viveiros, que em 1891 - apenas três anos após a abolição da escravatura - enfrentou o racismo e outros preconceitos da época e inaugurou seu Terreiro de Tambor de Mina na capital paraense.
Mãe Doca foi presa várias vezes porque cultuava as divindades africanas e preservava as tradições de matriz afro-amazônica, e nem por isso desistiu de manter aberto o terreiro que dava lugar para a manutenção das tradições de sua origem negra africana.
A consciência negra foi o que motivou Mãe Doca a enfrentar os desmandos da polícia e o poder constituído em alicerces racistas e discriminatórios. E pelo reconhecimento do valor da luta de Mãe Doca por cidadania e o direto humano de consciência religiosa, é que as lideranças de povos tradicionais de matrizes africanas, lideranças que hoje continuam como herdeiros da mesma resistência que desde o final do século XIX se mantém na luta que enfrenta o racismo que demoniza as tradições afro-amazônicas, e por reconhecer a importância de manter viva a memória de nossas lutas cotidianas, é que Mãe Doca se tornou o símbolo de resistência das religiões de matriz africana no Pará, e é em sua homenagem que celebramos o dia 18 de março como o dia da Umabanda e das religiões Afro-brasileiras.
A homenagem é uma celebração à memória da luta de Nochê Navanakoly, que era maranhense de Codó e filha de santo do africano Manoel-Teu-Santo. Seu Vodun era Nanã e Toi Jotin. Foi Dona Rosa Viveiros, que em 1891 - apenas três anos após a abolição da escravatura - enfrentou o racismo e outros preconceitos da época e inaugurou seu Terreiro de Tambor de Mina na capital paraense.
Mãe Doca foi presa várias vezes porque cultuava as divindades africanas e preservava as tradições de matriz afro-amazônica, e nem por isso desistiu de manter aberto o terreiro que dava lugar para a manutenção das tradições de sua origem negra africana.
A consciência negra foi o que motivou Mãe Doca a enfrentar os desmandos da polícia e o poder constituído em alicerces racistas e discriminatórios. E pelo reconhecimento do valor da luta de Mãe Doca por cidadania e o direto humano de consciência religiosa, é que as lideranças de povos tradicionais de matrizes africanas, lideranças que hoje continuam como herdeiros da mesma resistência que desde o final do século XIX se mantém na luta que enfrenta o racismo que demoniza as tradições afro-amazônicas, e por reconhecer a importância de manter viva a memória de nossas lutas cotidianas, é que Mãe Doca se tornou o símbolo de resistência das religiões de matriz africana no Pará, e é em sua homenagem que celebramos o dia 18 de março como o dia da Umabanda e das religiões Afro-brasileiras.
Fonte: Instituto Nangetu
Aula prática contra a intolerância religiosa em Belém do Pará
O objetivo principal é construir Culturas de Paz e Respeito entre as Religiões e seus Praticantes, tendo como base a Laicidade de nosso País, e ainda garantir a Cidadania no Estado Democrático em que vivemos; a Liberdade de Crenças e Práticas na Fé de cada indivíduo, ou ainda, o Ceticismo e a liberdade de não crer.
Neste sentido acreditamos num mundo de paz, mais justo e respeitoso para com os Seres Humanos na sua plena liberdade; O respeito do homem pelo homem e suas Ideologias Religiosas, sua Fé, seus Símbolos, seus Deuses ou nenhum. O ideal seria não haver Caminhadas aonde reivindicamos minimamente o respeito por quem somos, o que praticamos, em quem acreditamos, ou no que não cremos; e sim Caminhadas, que comemorássemos a alegria das conquistas que a passos lentos ou largos conseguimos até agora ou ainda de estarmos juntos e solidários por um Mundo de Paz, Equidade, Respeito, sem Racismo, sem Homofobia, sem Violência, sem o Desnivelamento Econômico, Social e Cultural,marcas gritantes da sociedade em que vivemos. Contamos com sua participação,pois,acreditamos num Mundo onde as Diferenças e os Diferentes possam ser igualmente respeitados, e com certeza, "CAMINHANDO A GENTE SE ENTENDE". Espero você, pra fazer parte desta grande corrente em prol da Liberdade, do Respeito a Cidadania e da Paz. Ngunzos!(dialeto bantu-significa força vital). Atenciosamente Mametu Kátia Hadad - Diretora Social do INTECAB/PA. |
quinta-feira, 14 de março de 2013
Escolas públicas do Pará se mobilizam pela educação das relações étnico-raciais
![]() |
Escolas dos municípios de Soure e Salvaterra em caminhada contra o racismo no Marajó |
Encerra
neste 15 de março o prazo para que as escolas públicas estaduais do
Pará apresentem seus projetos e ações de valorização da
diversidade étnico-racial como uma estratégia pedagógica de
combate ao racismo no ambiente escolar.
A
Seduc, através de sua Coordenadoria de Educação para a Promoção
da Igualdade Racial – Copir, visa articular a implementação da
Lei 10.639, aprovada a dez anos atrás e que institui obrigatoriedade
do ensino sobre História e Cultura Africanas e Afro-Brasileiras. Com
esta medida, reconhece-se que, além de garantir vagas para negros
nos bancos escolares, é preciso valorizar devidamente a história e
cultura de seu povo, buscando reparar danos, que se repetem há cinco
séculos, à sua identidade e a seus direitos.
A
relevância do estudo de temas decorrentes das produções
socio-históricas afro-brasileiras e africanas não se restringe à
população negra, ao contrário, diz respeito a todos os
brasileiros, uma vez que devem educar-se enquanto cidadãos atuantes
no seio de uma sociedade multicultural e pluriétnica, capazes de
construir uma nação democrática.
Para
saber mais desta mobilização é só acessar o blog
www.copirseduc.blogspot.com.
Para saber mais clique aqui
segunda-feira, 11 de março de 2013
Rádio em Belém tem transmissão especial
Está confirmado para o próximo sábado,
16 de março, a partir das 10h. RC Resistência FM em transmissão
especial pela celebração do dia municipal e estadual da Umbanda e
das Religiões Afro-Brasileiras, e pela memória de luta de Mãe
Doca.
Andre Oliveira Pereira e Edson Catendê
vão abrir a programação trazendo a experiência da AFAIA na
condução do afoxé Italemi Sinavuru - um marco da resistiencia dos
povos de terreiros.
Mãe Nalva
vai comandar o programa sobre saúde nos terreiros.
Marilu Marcia Campelo trará
informações e promovera o debate sobre a segurança alimentar e as
fprmas tradicionais de alimetação nos terreiros
As culturas de terreiros será a pauta
dos conselheiros paraenses no Colegiano Nacional Setorial de Culturas
Afro-brasileiras Mam'etu Nangetu Úa NZambi Mametu Muagile Janete
Oliveira Alex Leovan Omioryan Emanuell e Arthur Leandro
A equipe do Projeto Azuelar do
Instituto Nangetu, Prêmio de Mídia Livre pelo MinC, promove o
debate sobre o direito à comunicação.
E, ainda, divulgação do calendário
de celebrações do mês de março, informações sobre as lutas por
cidadania e direitos humanos e muito mais.
sintonize 90,1 - RC Resistência FM.
Fonte: Instituto Nangetu
sexta-feira, 8 de março de 2013
UFPA manifesta pesar pela morte de Vicente Salles
Vicente Salles junto com Mestre Jorge e o grupo Filhos de Quilombo de Moju/PA |
Em nota enviada à imprensa, a Universidade
Federal do Pará (UFPA) afirma que manifesta pesar pela morte, na madrugada desta
quinta-feira (7) do professor Vicente Salles, doutor “Honoris Causa” desde
2011.
Na nota, a instituição reconhece que Salles contribuiu intensamente com a universidade e com a produção de conhecimento durante toda sua vida. "O pesquisador, historiador, folclorista e musicólogo é um dos mais importantes intelectuais do Século XX, da Amazônia e do Brasil, e com mais de 80 anos continuava produzindo e colaborando com diversas áreas", aponta a nota.
Além de receber o título doutor honoris causa, que é o mais alto dos graus universitários, normalmente concedido a personalidades que tenham se destacado pelo saber ou pela atuação em prol das Artes, das Ciências, da Filosofia, das Letras ou do melhor entendimento entre os povos; Vicente Salles também doou a parte de sua coleção pessoal e material utilizado em pesquisas sobre negros, cultura, artes e folclore da Amazônia ao Museu da UFPA.
ACERVO
O Acervo Vicente Salles reúne mais de quatro mil documentos e 70 mil recortes de jornais sobre temas como música, folclore, negro, artes cênicas e literatura, além de uma coleção de cartuns, fotografias de época, cordéis, peças de teatro do repertório regional e nacional, teses, folhetos e cartazes.
Na nota, a instituição reconhece que Salles contribuiu intensamente com a universidade e com a produção de conhecimento durante toda sua vida. "O pesquisador, historiador, folclorista e musicólogo é um dos mais importantes intelectuais do Século XX, da Amazônia e do Brasil, e com mais de 80 anos continuava produzindo e colaborando com diversas áreas", aponta a nota.
Além de receber o título doutor honoris causa, que é o mais alto dos graus universitários, normalmente concedido a personalidades que tenham se destacado pelo saber ou pela atuação em prol das Artes, das Ciências, da Filosofia, das Letras ou do melhor entendimento entre os povos; Vicente Salles também doou a parte de sua coleção pessoal e material utilizado em pesquisas sobre negros, cultura, artes e folclore da Amazônia ao Museu da UFPA.
ACERVO
O Acervo Vicente Salles reúne mais de quatro mil documentos e 70 mil recortes de jornais sobre temas como música, folclore, negro, artes cênicas e literatura, além de uma coleção de cartuns, fotografias de época, cordéis, peças de teatro do repertório regional e nacional, teses, folhetos e cartazes.
(DOL, com informações da
UFPA)
Artistas de terreiro expõem obras em galeria de Belém
Cultura afro-religiosa é a base de inspiração para os artistas.

Universo da cultura afro-religiosa brasileira serve de inspiração para a produção dos artistas. (Foto: Divulgação/FCPTN)
Serviço: Exposição ”Nós de Aruanda:
artistas de terreiro” na Galeria Theodoro
Braga, em Belém. A visitação pode ser feita de 11 a 22 de março, das 9h
às 19h. Entrada gratuita. Mais informações: (91) 3202-4313.
quinta-feira, 7 de março de 2013
Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais de Matriz Africana
terça-feira, 5 de março de 2013
Evento nacional discute Políticas Educacionais e Currículo
Mais informações no site do projeto.
Exposição de máscaras apresenta trabalho de alunos de Cenografia da UFPA
Serviço:
Exposição Máscaras Cênicas
Data: de 5 a 8 de março, das 17h às 19h.
Local: Sindifisco (Boulevard Castilho França 730 - Praça dos Estivadores - Belém/PA)

As máscaras africanas serviram de inspiração para o primeiro trabalho desenvolvido pelos alunos da turma de 2012 do curso de Cenografia da Escola de Teatro e Dança da UFPA (ETDUFPA). Por meio delas, os futuros profissionais ingressaram no universo mítico, teatral e transformador que as máscaras permitem. O resultado pode ser conferido na exposição, que ocorre a partir desta terça-feira, 5, até sexta-feira, 8, das 17h às 19h, no Sindifisco, localizado no Boulevard Castilho França, 730, na Praça dos Estivadores, em Belém.
Ainda no inicio do curso, o professor e cenógrafo Bruce Macêdo proporcionou uma experiência enriquecedora para os alunos. Embora o referencial do trabalho seja a cultura africana, o olhar amazônico está presente na liberdade artística e na valorização do material e do domínio da técnica, que permite aos futuros profissionais criarem qualquer objeto a partir dela.
Exposição Máscaras Cênicas
Data: de 5 a 8 de março, das 17h às 19h.
Local: Sindifisco (Boulevard Castilho França 730 - Praça dos Estivadores - Belém/PA)

As máscaras africanas serviram de inspiração para o primeiro trabalho desenvolvido pelos alunos da turma de 2012 do curso de Cenografia da Escola de Teatro e Dança da UFPA (ETDUFPA). Por meio delas, os futuros profissionais ingressaram no universo mítico, teatral e transformador que as máscaras permitem. O resultado pode ser conferido na exposição, que ocorre a partir desta terça-feira, 5, até sexta-feira, 8, das 17h às 19h, no Sindifisco, localizado no Boulevard Castilho França, 730, na Praça dos Estivadores, em Belém.
Ainda no inicio do curso, o professor e cenógrafo Bruce Macêdo proporcionou uma experiência enriquecedora para os alunos. Embora o referencial do trabalho seja a cultura africana, o olhar amazônico está presente na liberdade artística e na valorização do material e do domínio da técnica, que permite aos futuros profissionais criarem qualquer objeto a partir dela.
segunda-feira, 4 de março de 2013
Governo abre consulta pública sobre Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial
A partir do dia 1º de março, o documento-base que vai regulamentar o Sistema Nacional de
Promoção da Igualdade Racial (Sinapir) estará aberto para Consulta
Pública no site do Governo Eletrônico e poderá ser acessado aqui.
“O Sinapir é um passo importante para efetivar a política de igualdade
racial no país. Queremos um processo democrático de construção desse
sistema. Por isso, estamos fazendo essa Consulta Pública. Com a participação da sociedade será possível aprimorar a proposta, que representa um dos principais desafios para a SEPPIR”, afirma a ministra Luiza Bairros.
sexta-feira, 1 de março de 2013
FAÇA DE SUAS MÃOS UM VEÍCULO DE INTERAÇÃO E COMUNICAÇÃO
CURSO DE LIBRAS (LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS)
Comunique-se em Língua de Sinais, conheça a Cultura Surda de Belém e amplie seus conhecimentos lingüísticos.
INÍCIO:02 / 03 / 2013
HORÁRIOS: 08:30h A 11:30h OU 14:30h A 17:30h (AULAS SOMENTE AOS SÁBADOS)
LOCAL: ESCOLA ASTÉRIO DE CAMPOS, AV: ALMIRANTE BARROSO, nº 2800 frente MINISTÉRIO DA JUSTIÇA( antigo escola Lauro Sodré)
DURAÇÃO DO CURSO: 15 MESES (5 MÓDULOS)
CARGA HORÁRIA: 225 H COM PROFESSORES CAPACITADOS PELO PROLIBRAS/MEC, FORMADOS PEDAGOGO, LETRAS LIBRAS E ESPECIALIZAÇÃO.
INSCRIÇÃO: R$ 35,00 (somente ao sábado no dia 02/03/2013)
MENSALIDADE: R$ 65,00 POR MÊS
Comunique-se em Língua de Sinais, conheça a Cultura Surda de Belém e amplie seus conhecimentos lingüísticos.
INÍCIO:02 / 03 / 2013
HORÁRIOS: 08:30h A 11:30h OU 14:30h A 17:30h (AULAS SOMENTE AOS SÁBADOS)
LOCAL: ESCOLA ASTÉRIO DE CAMPOS, AV: ALMIRANTE BARROSO, nº 2800 frente MINISTÉRIO DA JUSTIÇA( antigo escola Lauro Sodré)
DURAÇÃO DO CURSO: 15 MESES (5 MÓDULOS)
CARGA HORÁRIA: 225 H COM PROFESSORES CAPACITADOS PELO PROLIBRAS/MEC, FORMADOS PEDAGOGO, LETRAS LIBRAS E ESPECIALIZAÇÃO.
INSCRIÇÃO: R$ 35,00 (somente ao sábado no dia 02/03/2013)
MENSALIDADE: R$ 65,00 POR MÊS
INFORMAÇÕES:
ESTER-81158689 / 999611016 e
ALESSANDRA- 81566676 / 3277-0644
INSCREVA-SE JÁ!!
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