
EXPOSIÇÃO "ÁFRICA: OLHARES CURIOSOS", Hilton Silva
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Seduc apresenta proposta da IV Conferência de meio ambiente nas escolas

quarta-feira, 30 de maio de 2012

I Congresso Nacional Africanidades e Brasilidades
26 a 29 de Junho de 2012
Universidade Federal do Espírito Santo
O Congresso reúne pesquisadores da Ufes e de outras Instituições no Brasil e na África de Língua Portuguesa. É uma promoção dos Departamentos de Línguas e Letras (DLL), de Ciências Sociais (DCSO) , do Centro de Educação (CE) e dos Programas de Pós-Graduação em Letras (PPGL) e em Ciências Sociais (PGCS).
Com o objetivo de atender a lei 10.639/03 de 2003, pretende mostrar os avanços e os desafios de um efetivo progresso dos estudos africanos no Brasil e de um maior desenvolvimento da cultura afro-brasileira nas escolas e Universidades brasileiras.
O evento promoverá, assim, debates sobre o ensino da história, sociedade, cultura e literatura africanas e afro-brasileiras, buscando pensar estratégias e metodologias que auxiliem em sua consolidação. Divulgará, também, escritores africanos de língua portuguesa, apresentando ainda a crítica literária atualmente produzida.
Somam-se a isto as pesquisas em sociologia e antropologia que problematizam a partir da globalização, os novos tipos de deslocamentos Brasil-África, a proximidade política entre os hemisférios e as exigências de uma revisão epistemológica no seio mesmo das ciências sociais.
Informações em http://www.icnab.com.br/site/
Textos e livros sobre o continente africano
A Casa das Áfricas é um instituto de pesquisa, de formação e de promoção de atividades culturais e artísticas relacionadas ao continente africano. Seu objetivo fundamental é de contribuir para o processo de produção e ampliação de conhecimentos sobre as sociedades africanas e para o diálogo entre instituições e pesquisadores que tenham como foco de trabalho a África, notadamente nas regiões do oeste e do norte do continente além dos países de língua oficial portuguesa.
Abaixo, apresentamos uma relação textos e livros em formato PDF disponível no site da instituição.
Espaço formativo
Subsídios para o desenvolvimento de práticas pedagógicas promotoras da igualdade racial na educação Infantil[1]
Hédio Silva Junior.[2]
Lucimar Rosa Dias[3]
Apresentação
A revisão das Diretrizes
Curriculares para a Educação Infantil no ano de 2009 reafirmou o que já
constava de outras normativas sobre a necessidade de as instituições de
atendimento às crianças pequenas assegurarem em sua proposta pedagógica o
acesso às contribuições dos povos negros em
diferentes instâncias, de modo que garanta-se o direito de todas as crianças
independente de seu pertencimento racial de ter acesso a experiências que
colaborem na construção de suas identidades positivamente. Esse
artigo pretende fornecer subsídios para os professores na forma de reflexões e
proposições no sentido de orientar a prática pedagógica realizada em creches
e pré-escolas para efetivação de ações que promovam a igualdade racial na
educação infantil.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Lançado livro sobre direitos humanos e as práticas de racismo no Brasil

Para chegar aos casos citados, Santos analisou durante três anos, mais de 12.000 ocorrências. “São histórias tristes, mas que também representam lutas e resistência”, afirmou durante o lançamento. “É a celebração de homens e mulheres que disseram não ao racismo”, disse. Segundo ele, o livro mostra como as pessoas passaram de vítimas a vitoriosas a partir do momento em que denunciaram as violências sofridas.
25 de maio é Dia Mundial da África

sexta-feira, 18 de maio de 2012
Dilma assina Lei que cria o Dia Nacional da Umbanda
A presidente Dilma Rousseff assinou, na
quarta-feira (16), a Lei 12.644 que decreta o Dia Nacional da Umbanda, a
ser comemorado anualmente, em 15 de novembro. A decisão foi publicada
no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 17 de maio.
O documento foi sancionado a partir do
Projeto de Lei da Câmara nº 187 de 2010, que propõe em sua
justificativa, o direito constitucional à liberdade de crença e o livre
exercício dos cultos religiosos, conforme o inciso VI do art. 5º da
Constituição. Além de defender a valorização, a origem e a difusão da
religião umbandista no país por tratar-se de uma religião genuinamente
brasileira.
15 de novembro - A data
já consagrada à comemoração da umbanda em diversos municípios
brasileiros, refere-se ao ano de 1908, em que o médium Zélio Fernandino
de Moraes recebeu, em Niterói, a missão de fundar o novo culto.
Zélio foi acometido por uma inexplicável
paralisia que os médicos não conseguiam conter, logo em seguida
levantou-se normalmente e voltou a caminhar como se nada tivesse
acontecido. Na ocasião, um amigo da família sugeriu uma visita a
Federação Espírita do Estado do Rio de Janeiro, onde por meio de uma
manifestação espírita de uma entidade denominada Caboclo das Sete
Encruzilhadas foi anunciada a fundação de uma nova religião no Brasil.
A religião dos ancestrais dos velhos
africanos apregoa o trabalho em benefício de todos, independente de cor,
raça, credo e condição social, pela prática da caridade e da literatura
do evangelho de Jesus.
A umbanda expressa vivamente seu caráter
nacional, juntamente com suas raízes africanas, nas manifestações
culturais, que incorporam a música e a dança. Valeu-se de elementos
católicos, espíritas, do candomblé e de outras tradições místicas, para
criar uma doutrina que, em seu universo, afirma a existência de um Deus
supremo e a possibilidade de comunicação com os espíritos dos mortos.
Link para a Lei 12.644
Diário oficial da União
Por Denise Porfírio
Fonte: Palmares
Dilma sanciona lei que institui Dia Nacional do Reggae
A presidente Dilma Rousseff sancionou nesta segunda-feira (14) a lei que
institui o Dia Nacional do Reggae, a ser comemorado no dia 11 de maio. O
texto está publicado na edição de hoje do Diário Oficial da União.
De acordo com a lei, a data servirá para homenagear "o ritmo musical difundido mundialmente por Robert Nesta Marley".
A data escolhida --11 de maio-- é o dia em que o cantor Bob Marley morreu.
O Ministério da Cultura informou que o projeto de lei é de 2008
(3.260/2008), de autoria do então deputado federal Rodrigo Rollemberg
(PSB-DF) --hoje senador.
No texto do projeto, Rollemberg justifica que "é relevante mencionar a
absorção de outros ritmos musicais estrangeiros que, sem dúvida,
'caíram' no gosto do brasileiro".
David Burnett | ||
![]() |
||
O jamaicano Bob Marley; a data de sua morte, 11 de maio, foi escolhida para ser o Dia do Reggae no Brasil |
No texto, Rollemberg menciona também que "o legado que Bob Marley deixou
ao mundo vai muito além do reggae: é através deste que muitos artistas
brasileiros usam o meio da música para fazer legítimas críticas sociais.
A influência deste estilo musical é tamanha em alguns estados
brasileiros, que já há lei municipal que instituiu o dia do reggae, como
é o caso de Salvador, através da Lei n.º 5.817/2000".
Rollemberg fala ainda sobre a influência de Bob Marley na música
brasileira, citando "Cidade Negra, Edson Gomes, Gilberto Gil entre
tantos outros artistas nacionais consagrados" que, segundo ele,
"continuam a levar, através do reggae, mensagens de paz, amor e críticas
sociais, na tentativa de alertar o povo para lutar pelos seus direitos,
da mesma forma que Marley, considerado o primeiro astro do terceiro
mundo com reconhecimento internacional, já fazia há quase quatro décadas
atrás".
DIA DA MPB
Na semana passada, a presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que cria o
Dia Nacional da Música Popular Brasileira. A data será comemorada no
dia 17 de outubro.
De acordo com o texto publicado no Diário Oficial, a data foi escolhida por ser o dia do nascimento de Chiquinha Gonzaga.
Kelly Matos
De Brasília
De Brasília
Professores de Prainha participam de capacitação
Entre os dias 07 a 12 de maio de 2012,
a escola estadual Pretextato da Costa Alvarenga, do município de
Prainha, esteve compondo a Semana de Combate ao Racismo com a
apresentação de diversos projetos que resultaram da Formação
Continuada Afro-Pará, promovida pela Coordenadoria de Educação
para Promoção da Igualdade Racial (COPIR).
O Projeto Afro-Pará é
uma formação com módulos presenciais que totalizam 120 horas.
Visa, desta forma, garantir a implementação da Lei 10.639/2003 que
estabelece o ensino da história e da cultura africana e afrobrasileira
na educação básica brasileira, promovendo a valorização destas
culturas, especificamente as produzidas no Pará, e preparando
professores e técnicos para a elaboração de propostas de inserção
da temática nos componentes curriculares para desmistificar a
inferioridade racial e cultural da população negra e valorizar sua
participação na construção do país.
Em Prainha, foram
formados 33 professores e técnicos. Esses profissionais da educação
já estão desenvolvendo ações que colaboram para a implementação
da Lei 10.639 e superação do racismo no ambiente escolar.
“Sinto-me muito
agradecida, pois com este curso poderei dividir conhecimentos com
meus alunos, família e sociedade”, concluiu a professora Nazaré
Costa, que participou pela primeira vez de uma formação sobre a
temática da diversidade étnico-racial.
A Afro-Pará percorrerá
as cidades de Breves, Santana do Araguaia e Viseu no período de 21 a
25 de maio. Em Curuá o curso será ministrado de 11 a 15 de junho e
em Faro de 25 a 29 de junho.
Informações: Copir –
(91)32015157 ou copirseduc@gmail.com
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Alunos da Escola Vilhena Alves em Belém solidários à luta contra o racismo
Vejam esta iniciativa. Alunos da escola Vilhena Alves em Belém se
solidarizam com a Semana Integrada de Combate ao Racismo no Marajó.
Alunos da Turma M1MR01 da Escola Vilhena Alves unem-se ao movimento:

Atividade realizada no dia 11 de maio de 2012;
Aula de Sociologia;
Tema: CIDADANIA.
Profa.: Lea Maria Paraense de oliveira Serra
Fonte: Blog Atividades Pedagógicas
Combate ao racismo no Marajó

Atividade realizada no dia 11 de maio de 2012;
Aula de Sociologia;
Tema: CIDADANIA.
Profa.: Lea Maria Paraense de oliveira Serra
Fonte: Blog Atividades Pedagógicas
Filme sobre Cabo Verde

Filme: Fragmentos de Mindelo
Local: Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos-SDDH
Endereço: Av. Governador José Malcher, 1381 - Nazaré
Data: 25/05/2012
Horário: 18:30
terça-feira, 15 de maio de 2012
Sejudh promove o Fórum Regional de Políticas de Igualdade Racial
A Coordenadoria de Promoção de
Política da Igualdade Racial, da Secretaria de Estado de Justiça e
Direitos Humanos (Sejudh), inicia a promoção de uma série de Fóruns
Regionais de Políticas de Igualdade Racial. Sexta-feira (18), a partir
das 8 horas, o encontro acontece em São Miguel do Guamá, no nordeste do
Pará, e dia 19, em Concórdia do Pará, na mesma região. Os eventos
regionais resultam de parceria com o Instituto de Artes do Pará (IAP).
A Sejudh pretende promover dez eventos como esse em todo o Estado. Os encontros precederão a Conferência Estadual da Igualdade Racial. Em São Miguel do Guamá, o encontro terá apoio da prefeitura e Câmara dos Vereadores, onde acontecerá o fórum. Em Concórdia do Pará, os debates têm apoio da diretoria municipal da igualdade racial.
“O fórum é uma preparação para a Conferência Estadual da Igualdade Racial, então, esperamos reunir as demandas, assim como estabelecer parcerias. Pretendemos construir, junto com a sociedade civil, os movimentos afros e as secretarias de governo, políticas públicas, de modo a materializar a promoção da igualdade racial em nosso Estado”, explica a coordenadora estadual de Promoção de Política da Igualdade Racial, Raquel Teixeira.
Ellyson Ramos – Repórter Sejudh
A Sejudh pretende promover dez eventos como esse em todo o Estado. Os encontros precederão a Conferência Estadual da Igualdade Racial. Em São Miguel do Guamá, o encontro terá apoio da prefeitura e Câmara dos Vereadores, onde acontecerá o fórum. Em Concórdia do Pará, os debates têm apoio da diretoria municipal da igualdade racial.
“O fórum é uma preparação para a Conferência Estadual da Igualdade Racial, então, esperamos reunir as demandas, assim como estabelecer parcerias. Pretendemos construir, junto com a sociedade civil, os movimentos afros e as secretarias de governo, políticas públicas, de modo a materializar a promoção da igualdade racial em nosso Estado”, explica a coordenadora estadual de Promoção de Política da Igualdade Racial, Raquel Teixeira.
Ellyson Ramos – Repórter Sejudh
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Protestos contra o racismo no Marajó
Por: Dario Pedrosa
Foram três dias intensos de muito debate e palestras. O tema central das discussões foi o racismo, nas suas mais variadas formas. Não faltaram relatos de experiências com tom de revolta ou com alto grau de emoção sendo, por ora, provocado o choro e muitas palavras de ordem incendiando o cenário das discussões.
Foram três dias intensos de muito debate e palestras. O tema central das discussões foi o racismo, nas suas mais variadas formas. Não faltaram relatos de experiências com tom de revolta ou com alto grau de emoção sendo, por ora, provocado o choro e muitas palavras de ordem incendiando o cenário das discussões.
Movimentos sociais vão integrar o Fórum Nacional de Educação
Os movimentos sociais pela educação de indígenas e de gênero e
diversidade passam a compor o Fórum Nacional de Educação (FNE). É o que
estabelece portaria publicada nesta quinta-feira, 10, assinada pelo
ministro da Educação, Aloizio Mercadante. O fórum é um espaço de
planejamento educacional participativo e democrático destinado a
fortalecer o diálogo entre a sociedade civil e o Estado brasileiro.
Para o secretário-executivo-adjunto do Ministério da Educação, Francisco das Chagas Fernandes, a integração dos novos representantes ao fórum é um acréscimo à pluralidade de pensamento e à diversidade da entidade. “Quando falamos em educação para todos, para se ter educação com qualidade social é necessário que se veja a educação de forma inclusiva”, disse.
Sobre os movimentos de gênero e diversidade, o representante titular será indicado pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT). O suplente, pela União Brasileira de Mulheres (UBM). A Comissão Nacional de Educação Escolar Indígena (Cneei) do MEC, a seu tempo, indicará os representantes, titular e suplente.
Entre as atribuições do fórum estão participar do processo de concepção, implementação e avaliação da política nacional de educação, além de acompanhar, junto ao Congresso Nacional, a tramitação de projetos legislativos referentes a essa política.
A Portaria do MEC nº 502, de 9 de maio de 2012, foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 10, seção 1, página 23.
Assessoria de Comunicação Social
Para o secretário-executivo-adjunto do Ministério da Educação, Francisco das Chagas Fernandes, a integração dos novos representantes ao fórum é um acréscimo à pluralidade de pensamento e à diversidade da entidade. “Quando falamos em educação para todos, para se ter educação com qualidade social é necessário que se veja a educação de forma inclusiva”, disse.
Sobre os movimentos de gênero e diversidade, o representante titular será indicado pela Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT). O suplente, pela União Brasileira de Mulheres (UBM). A Comissão Nacional de Educação Escolar Indígena (Cneei) do MEC, a seu tempo, indicará os representantes, titular e suplente.
Entre as atribuições do fórum estão participar do processo de concepção, implementação e avaliação da política nacional de educação, além de acompanhar, junto ao Congresso Nacional, a tramitação de projetos legislativos referentes a essa política.
A Portaria do MEC nº 502, de 9 de maio de 2012, foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira, 10, seção 1, página 23.
Assessoria de Comunicação Social
Alunos de Soure promovem 3º FANT
Por: Dario Pedrosa
Os estudantes da escola Gasparino Batista, em Soure, estão a todo vapor nos preparativos para a 3ª edição do FANT, Festival Artístico de Novos Talentos. Este ano com o tema “Arte espelho da alma, atentando para os valores da terra”, objetivando estimular e divulgar a produção artística dos estudantes de Soure.
O evento é aberto para as mais diversas linguagens de arte: dança, canto, poesia, artesanato, pintura exposição de fotografia. As inscrições já foram encerradas e agora ocorrerão as avaliações para definir os trabalhos que irão para a grande final no dia 27 de maio.
Os membros da comissão organizadora tem a responsabilidade de garantir a imparcialidade na escolha dos melhores trabalhos e, para isso serão auxiliados por profissionais em cada área. Essa coordenação é formada por um grupo restrito de estudantes compromissado com o objetivo proposto pelo projeto. Lorena, Werikson, Milena, Alan, Luziane e Dienivaldo estabeleceram uma espécie de pacto em torno desta atividade e estão incansáveis na busca por auxilio que garanta a estrutura prevista para o momento apoteótico da grande final do FANT.
Fonte: Blog do Dário Pedrosa
terça-feira, 8 de maio de 2012
Vasconcelos e Gasparino: prontas para o combate ao Racismo
A mobilização para a Semana Integrada de Combate ao Racismo no
Marajó, está a todo vapor nas duas escolas envolvidas no projeto. Sob as
orientações do Professor Vinicius Darlan, os alunos estão elaborando
seus trabalhos para serem expostos durante a semana, no período de 09 a
11 de maio.
Após o período de mobilização da escola Vasconcelos, em Salvaterra,
chegou a vez da escola Gasparino Batista da Silva, em Soure. Os alunos
das diversas turmas aplicaram-se na produção de faixas cartazes e até
músicas, atacando o racismo em todas as suas formas.Na turma 2ºR01 e na 1ºR01-manhã, a euforia foi geral. Os alunos abraçaram a causa e entraram de cabeça na confecção do material que após a exposição será utilizado na caminhada que vai ocorrer na manhã da sexta feira, 11. Veja as imagens de alguns momentos das turmas do Gasparino no nosso álbum, clicando sobre as fotos desta matéria.
A semana será composta de muitas palestras e mesas de debates sobre o tema, envolvendo professores, estudantes e a comunidade. A Copir (Coordenadoria de Educação Para Promoção da Igualdade Racial) da Seduc estará com seus representantes participando do evento. Amilton e Joana já estiveram nos anos anteriores em Salvaterra palestrando, e agora, nesta versão integrada, não poderiam ficar de fora. Os demais palestrantes são professores do quadro da Seduc na região, que já dominam o tema e possuem ampla vivência na discussão desta temática. Vale a pena conferir.
Maiores informações liguem para (91) 3765 1227.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
Identidade cultural favorece parcerias econômicas entre Brasil e África
Afinidades foram destaque no seminário comemorativo aos 60 anos do BNDES
Por Jacqueline Freitas
Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
Por Jacqueline Freitas
Marcando seu retorno público ao Rio de
Janeiro após tratamento médico, o ex-presidente do Brasil, Luís Inácio
Lula da Silva, destacou as afinidades entre o Brasil e a África, durante
a abertura do seminário Investindo na África: Oportunidades, Desafios e Instrumentos para a Cooperação Econômica.
O evento, realizado no Rio de Janeiro, marcou o início das comemorações
dos 60 anos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES), e contou com a participação do presidente da Fundação Cultural
Palmares, Eloi Ferreira de Araujo, e do representante regional do Rio de
Janeiro e Espírito Santo, Rodrigo Nascimento.
Lula elogiou a iniciativa africana de
fomentar o crescimento do continente em meio a uma forte crise econômica
mundial. Em sua opinião, o Programa para o Desenvolvimento da
Infraestrutura na África (PIDA) representa “a construção da nova África
do século 21”. Ao lembrar que o Brasil é o país com a maior
população afrodescendente fora da África, o ex-presidente afirmou:
“Temos uma enorme identidade com a África. Isso pode também ajudar os
empreendedores brasileiros a aproveitar as incontáveis oportunidades de
negócio que se abrem. Foi-se o tempo em que o Atlântico nos separava.
Ele nos une numa mesma fronteira. Somos vizinhos que nos banhamos nas
mesmas águas”, disse Lula.
Fonte: Palmares
Resenha África e Brasil Africano de Marina de Mello e Souza
Resenha: SOUZA, Marina de Mello e. África e Brasil africano. São Paulo: Ática, 2006, 175 p.
África e Brasil africano para a sala de aula
Por José Alexandre da Silva

“África e Brasil Africano” é uma bela introdução à história da África, que tem a ver com o Brasil, escrita por Marina de Melo e Souza, professora de História da África da Universidade de São Paulo e estudiosa da cultura afro-brasileira. Num contexto em que a Lei 10.639 torna obrigatório o Ensino de História Africana e Afro-brasileira a obra ganha grande importância e vem ajudar a preencher uma lacuna no mercado editorial sobre o assunto. A presença, no processo editorial, do nome de Alberto da Costa e Silva, nosso mais respeitado estudioso de História da África, só vem trazer mais credibilidade à obra em discussão. Um livro que pode servir não apenas para professores e alunos que têm de se debruçar sobre a história dos afro-brasileiros nos bancos escolares, como também para quem quiser saber mais sobre a importância da história da África e da contribuição dos africanos na formação do nosso país.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Educação para diversidade étnico-racial

Em virtude da aproximação do dia 13
de Maio, dia em que se
"comemora" a assinatura da Lei Áurea que aboliu a
escravidão no Brasil, e que hoje é reivindicada pelos movimentos
que atuam em prol da igualdade racial como Dia
Nacional de Denuncia Contra o Racismo,
a Copir lança nesta segunda-feira, dia 07 de maio, o Projeto
Afro-Pará que visa formar 600 professores e técnicos da rede
pública de educação de nove municípios paraenses em “Ensino
das Culturas e Historicidade Afrobrasileira e Africana e Educação
das Relações Étnico-raciais”.
O Projeto Afro-Pará é uma formação com módulos presenciais que totalizam 120 horas. Visa, desta forma, garantir a implementação da Lei 10.639/2003 que estabelece o ensino da história e da cultura africana e afrobrasileira na educação básica brasileira, promovendo a valorização destas culturas, especificamente as produzidas no Pará, e preparando professores e técnicos para a elaboração de propostas de inserção da temática nos componentes curriculares para desmistificar a inferioridade racial e cultural da população negra e valorizar sua participação na construção do país.
De 07 a 11 de maio, a formação ocorrerá em Anajás, Juruti, Medicilândia e Prainha. As cidades de Breves, Santana do Araguaia e Viseu serão atendidas de 21 a 25 de maio. Em Curuá o curso será ministrado de 11 a 15 de junho e em Faro de 25 a 29 de junho.
Ainda em razão da mobilização pelo dia 13 de Maio, a Copir está apoiando a “Semana Integrada de Combate ao Racismo no Marajó” que ocorrerá nos dias 09, 10 e 11 de maio na Escola Estadual “Prof. Ademar N. de Vasconcelos”, em Salvaterra, onde este projeto pedagógico de sucesso já esta na sua terceira edição, e, pela primeira vez, na Escola Estadual “Gasparino Batista da Silva”, em Soure.
O Projeto Afro-Pará é uma formação com módulos presenciais que totalizam 120 horas. Visa, desta forma, garantir a implementação da Lei 10.639/2003 que estabelece o ensino da história e da cultura africana e afrobrasileira na educação básica brasileira, promovendo a valorização destas culturas, especificamente as produzidas no Pará, e preparando professores e técnicos para a elaboração de propostas de inserção da temática nos componentes curriculares para desmistificar a inferioridade racial e cultural da população negra e valorizar sua participação na construção do país.
De 07 a 11 de maio, a formação ocorrerá em Anajás, Juruti, Medicilândia e Prainha. As cidades de Breves, Santana do Araguaia e Viseu serão atendidas de 21 a 25 de maio. Em Curuá o curso será ministrado de 11 a 15 de junho e em Faro de 25 a 29 de junho.
Ainda em razão da mobilização pelo dia 13 de Maio, a Copir está apoiando a “Semana Integrada de Combate ao Racismo no Marajó” que ocorrerá nos dias 09, 10 e 11 de maio na Escola Estadual “Prof. Ademar N. de Vasconcelos”, em Salvaterra, onde este projeto pedagógico de sucesso já esta na sua terceira edição, e, pela primeira vez, na Escola Estadual “Gasparino Batista da Silva”, em Soure.
A “Semana” será
encerrada com a “Caminhada de Combate ao Racismo” no 11 de maio,
com concentração a partir das 09h30 em frente à “Escola
Gasparino”, em Soure. Em Salvaterra, a concentração será a
partir das 15h30, em frente à “Escola Vasconcelos”.
Serviço:
-
Projeto Afro-Pará
- 07 a 11 de maio: Anajás (13ª URE), Juruti (7ª URE), Medicilândia (10ª URE) e Prainha (6ª URE).
- 21 a 25 de maio: Breves (13ª URE), Santana do Araguaia (15ª URE) e Viseu (1ª URE).
- 11 a 15 de junho: Curuá (7ª URE).
- 25 a 29 de junho: Faro (7ª URE).
-
Semana Integrada de Combate ao Racismo
09
a 11 de maio: Salvaterra
e Soure (20ª URE)
Informações:
Copir – (91)32015157 ou copirseduc@gmail.com
Observatório Afrolatino
![]()
"Livro
organizado pela moçambicana Paulina Chiziane e pela angolana Dya
Kasembe, ambas escritoras, esta obra reúne oitenta narrativas de
mulheres angolanas que sobreviveram à guerra para contar as suas
histórias. A recensão da revista angolana África 21 diz que "Este livro
fala da guerra, do desespero e da desilusão das sobreviventes, mas
também do amor à vida debaixo de um céu coberto de pólvora". Um livro
que inscreve na memória colectiva e na história de Angola, "Heroínas sem
Nome", esses actores periféricos cujas experiências de vida são quase
sempre silenciadas pelo discurso oficial da história. Editado pela
Nzila, o livro pode ser encomendado à ONG, APN, Ajuda Popular da Noruega
em Luanda: contacto Catarina Fernando, npa.ang.catarina@netcabo.co.ao"
![]() Por Ninfa Patiño Sánchez
Este
trabalho tem como objetivo investigar sobre a vida e a luta de Juan
García, para entender como seu discurso influenciou e continua
influenciando na construção do processo organizativo e identitário das
comunidades negras do Equador. Este livro foi feito com o apoio do
Ministerio de Cultura do Equador.
![]()
O
livro, de Paulo Melgaço da Silva Júnior, relata a biografia de Mercedes
Baptista, um ícone da dança negra. Com a vida de Mercedes, é contado
também o desenvolvimento da dança negra no Brasil.
|
Palmares e Cadon farão a entrega do Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-brasileiras
Será entregue na próxima segunda-feira
(7), às 19 horas, o 2º Prêmio Nacional de Expressões Culturais
Afro-Brasileiras. A cerimônia será realizada no Teatro Rival, no Rio de
Janeiro, com a presença de representantes dos 20 projetos vencedores das
cinco regiões do país.
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Professor da rede estadual do Pará, Bruno Borda tem atuação social junto a juventude da periferia de Belém como cantor de rap
Mc Bruno BO lança música com parceria de Gaby Amarantos
Bruno B.O. & Gaby Amarantos - #FlorestaDeConcreto by MekBeat
Um dos pioneiros do Rap e do Ragga no Pará, @mcbrunobo, e a maior representante do Technobrega do estado, destaque nacional da música independente, @GabyAmarantos, uniram-se numa produção de Mek Beat, que retrata a atmosfera urbana e periférica amazônica, na maior capital da região, Belém do Pará. A música utiliza as influências afro latinas comuns à musicalidade urbana paraense em comunhão com a pegada Rap de Bruno B.O., Mek Beat e DJ Morcegão. A música fará parte do Ep #FlorestaDeConcreto, com previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2012, e que contará ainda com as participações de Wagner Bagão (Dubalizer), DJ LX StereoDubs, ProEfx e Delinquentes HC.
Bruno BO recebeu em 2010 do Ministério da Cultura o Prêmio Cultura Hip Hop Edição Preto Ghoez, na categoria "Conexões-Região Norte", por sua fusão de rap, rock, ragga e espiritualismo, influenciada pela musica urbana paraense.
Baixe a música aqui
Para conhecer mais o trabalho de MC Bruno BO baixe aqui o CD-Demo "Direito de Resposta"
http://www.badongo.com/file/2647307
http://www.badongo.com/file/2647307
Sala de aula e Áfricas ocultas
Quando chega à sala Iyá Obá Biyi, do primeiro ano do ensino
fundamental, a vice-diretora Iraildes Nascimento saúda os pequenos
alunos com um yá agô (com licença). Ao que todos logo respondem: agô yá
(licença concedida). Por toda a Escola Municipal Eugênia Anna dos
Santos, essas e outras "palavras básicas de convivência" da língua
iorubá são lembradas em murais e cartazes pendurados ao lado de fotos de
mães de santo. Perto dali, numa escola estadual na Estrada das
Barreiras, a professora de História Luciana Araújo até tenta falar sobre
candomblé e religiões africanas com as turmas de adolescentes. Mas,
quase sempre, alguém debocha e pergunta: "Você é macumbeira, não é?"
População negra ainda sofre com a desigualdade no mercado de trabalho
Desde 1886, vários países do mundo
celebram o dia 1º de maio como a data comemorativa das conquistas dos
trabalhadores ao longo da história. No Brasil, mesmo com a Consolidação
das Leis do Trabalho – CLT em 1943, as diferenças históricas
desfavoráveis aos negros no mercado de trabalho ainda persistem.
Um estudo divulgado em 2011 pelo
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(Dieese) e pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade)
apontou que na região metropolitana de São Paulo (universo da pesquisa) a
taxa de desemprego dos negros é maior que a dos não negros (brancos e
amarelos) e o rendimento é menor.
Spike Lee entrevista a Ministra da Igualdade Racial Luiza Bairros para documentário “Go Bazil Go!”
O cineasta está no Brasil desde terça-feira (24), capturando imagens para projeto audiovisual sobre o país
Ícone do cinema afro-americano, o cineasta estadunidense Spike Lee entrevistou hoje (26) a Ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros. Diretor, produtor e roteirista, Spike está no Brasil desde a última terça-feira, capturando imagens e participações de várias personalidades para o seu documentário “Go Brazil Go!”. A conversa com a ministra foi pautada em questões relativas às desigualdades raciais do país e nos avanços alcançados na área.
Além da ministra Luiza Bairros, estão na lista de entrevistados a presidenta Dilma Rousseff; os deputados federais Luiz Alberto e Romário; os cantores Gilberto Gil, Jorge Ben Jor e Chico Buarque; e o ex-jogador de futebol Pelé. O documentário, que fala sobre a emergência do país no cenário internacional, deve ser lançado antes da Copa do Mundo Fifa 2014.
Spike Lee se destaca na indústria cinematográfica pela abordagem da temática racial. A ele se atribui a abertura de portas em Hollywood para uma conscientização sobre os problemas sociais dos Estados Unidos.
O cineasta já esteve no Brasil para filmar o clipe “They Don’t Care About Us”, de Michael Jackson, no Morro Dona Marta, no Rio de Janeiro, e no Pelourinho, em Salvador, com o Olodum. Em 1989, conseguiu reproduzir com maior fidelidade a sua visão do cotidiano das minorias com o filme “Do the Right Thing” (Faça a Coisa Certa), que lhe rendeu uma indicação ao Oscar por melhor roteiro original.
Coordenação de Comunicação da Seppir
INTERPET-UFRA 2012
O Programa de Educação Tutorial (PET) e um programa
que abrangem todas as instituições de ensino do Brasil e na qual os membros do
CAEP participam e participaram do Grupo PET-Pesca/UFPA, fica a nosso critério a
divulgação também das atividades exercidas pelo grupo PET, tornando as
públicas, promovendo assim parceria entre os C.A's e grupos PET's do Estado,
afim de fortalece a categoria estudantil, tendo maior representação e força
frente as lutas de classe.
Comunidades quilombolas iniciam discussão de proposta popular para o desenvolvimento do Oeste do Pará
Além de representante das 10 comunidades quilombolas de Santarém,
a atividade teve participação de integrantes da CPT, do MAB, do Grupo
Consciência Indígena e do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras
Rurais do município.
Lideranças, jovens e moradores das dez comunidades remanescentes de quilombos do município de Santarém/PA participaram da primeira oficina do Projeto “Direitos Humanos e Desenvolvimento no Oeste do Pará: combate à pobreza extrema através da educação em direitos humanos”, realizada nos dia 21 e 22 de abril, pela Terra de Direitos.
A metodologia da atividade seguiu o roteiro de apresentar e fomentar o debate sobre as frentes de desenvolvimento que hoje exercem influência e convergem para o Oeste do Pará e como estas se relacionam com a afirmação dos direitos humanos econômicos, sociais, culturais e ambientais dos povos da região, especialmente os quilombolas.
Lideranças, jovens e moradores das dez comunidades remanescentes de quilombos do município de Santarém/PA participaram da primeira oficina do Projeto “Direitos Humanos e Desenvolvimento no Oeste do Pará: combate à pobreza extrema através da educação em direitos humanos”, realizada nos dia 21 e 22 de abril, pela Terra de Direitos.
A metodologia da atividade seguiu o roteiro de apresentar e fomentar o debate sobre as frentes de desenvolvimento que hoje exercem influência e convergem para o Oeste do Pará e como estas se relacionam com a afirmação dos direitos humanos econômicos, sociais, culturais e ambientais dos povos da região, especialmente os quilombolas.
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