Foto: Paiter.org
No
Fórum, que está acontecendo em Istambul, na Turquia, o indígena
explicou que seu povo foi reduzido de 5 mil para 292 pessoas desde que
iniciou o contato com não indígenas, em 1968.
Quando
se tornou líder da tribo, aos 17 anos, ele começou a pensar soluções
não só para melhorar a estrutura de vida de seu povo, mas também para
tentar acabar com o desmatamento na área.
“Um
instrumento importante é o diálogo, a consciência, o respeito e o valor
da cultura e da floresta. Não estou dizendo que a floresta tem que ser
intocável, mas tem que ser usada com responsabilidade, com respeito e
com estratégia”, disse.
Com
a parceria do Banco Mundial, ele conseguiu instaurar um programa de
desenvolvimento que beneficiasse a tribo. Já a parceria com o Governo
brasileiro resultou em escolas e postos de saúde. E em conjunto com o
Google Earth, Narayamoga fez com que as pessoas da tribo aprendessem a
usar a tecnologia para ajudar a monitorar e mapear a floresta onde
vivem.
O
Prêmio “Heróis da Floresta” reconhece pessoas em todo o mundo que estão
desenvolvendo suas próprias maneiras de sustentar, proteger e gerenciar
as florestas.
Cerca
de 600 pessoas vindas de 68 países participaram da competição,
incluindo ativistas, cineastas e fotógrafos. Além do brasileiro, mais
quatro pessoas — de Ruanda, Estados Unidos, Turquia e Tailândia — foram
condecoradas com o prêmio.
Além
de homenagear fotógrafos, o Secretariado do Fórum realizou uma parceria
com o Festival de Cinema Jackson Hole Wildlife para honrar “o poder da
narrativa” e os esforços criativos de cineastas que capturam visualmente
o que as florestas significam para as pessoas – com curtas-metragens de
cinco minutos ou menos. Assista abaixo os trailers com as fotos e
trechos dos filmes:
“Ao
assistir os filmes, eu era transportado para um mundo familiar e ainda
estranho. Na minha imaginação, eu podia sentir os cheiros, sons,
texturas, cores e formas de todas as coisas vivas. Apesar de vê-las
através de uma tela de computador, eu senti que eu pertencia, era parte
de mim e eu era parte dela”, disse Chaim Litewski, Chefe da Seção de
Televisão da ONU.
Fonte: PNUMA
Fonte: PNUMA
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