“Mulheres Negras:
um Olhar sobre as Lutas Sociais e as Políticas Públicas no Brasil”,
organizado por Jurema Werneck, é o mais novo lançamento de Criola, com a vantagem de pode ser baixando de imediato da internet, bastando clicar AQUI. Abaixo, a Apresentação do livro e, em seguida, o Sumário.
“As mulheres negras têm sido parte
importante da sociedade brasileira há cinco séculos. Como grupo social
específico em defesa de seus interesses ou como parte do amplo
contingente negro ou geral que luta por justiça social e inclusão
social, sua atuação pode ser vista desde o regime escravocrata até hoje.
De fato, as lutas das mulheres negras por equidade se desenvolve
ao longo dos séculos e devemos reconhecer que têm sido parte fundamental
dos amplos segmentos que constroem cotidianamente o Brasil como nação.
Ainda que violentamente invisibilizadas – pois atuam num contexto de
racismo e sexismo – colocam à disposição da sociedade séculos de lutas,
de pensamento a serviço da ação transformadora. Em seu horizonte, uma
sociedade sem iniquidades, sem racismo, sexismo, sem as desigualdades de
classe social, de orientação sexual, de geração ou de condição física e
mental, entre muitas outras.
Mas reconhecemos que, apesar de muitas
lutas, ainda há um longo caminho a ser trilhado para que o Brasil venha a
ser um ambiente confortável para a existência de todas. Violações
cotidianas de direitos humanos econômicos, sociais, culturais e
ambientais têm como legado os piores indicadores de qualidade de vida
concentrados neste grupo particular. O que resulta em uma mobilização
que não cessa.
Nesta publicação, Criola
oferece uma amostragem da reflexão atual das mulheres negras em torno de
sua luta, suas reivindicações pela realização de direitos. Mais
especificamente, são propostas de debate em torno de políticas públicas,
das formas de luta anti-racismo e anti-sexismo e dos sujeitos políticos
que representamos. Longe de esgotar o debate, o que trazemos
são provocações, propostas de caminhos, de modo a ampliar a visão que
temos do campo em que atuamos.
Assim, pesquisadoras e ativistas aqui reunidas colocam seu pensamento à disposição, em diferentes perspectivas.
O debate e a luta continuam”.
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