EXPOSIÇÃO "ÁFRICA: OLHARES CURIOSOS", Hilton Silva
quinta-feira, 28 de abril de 2016
Ensino sobre relações sociais terá debate em Belém
No dia 11 de maio, educadores e gestores irão debater sobre a contribuição da formação de professores pela Universidade do Estado do Pará (UEPA) para o ensino sobre relações raciais nas escolas públicas estaduais. Como destaca a coordenadora da Promoção da Igualdade Racial da Secretaria de Estado de Educação (Copir Seduc), Creuza Santos, de 8 às 18 horas, no auditório Paulo Freire, será realizado o seminário “Formação de Professores e Relações Raciaias: desafios institucionais”, no Campus CCSE/UEPA, na Rua do Uma, 156, com entrada pela travessa Djalma Dutra, no bairro do Telégrafo.
“Iremos debater sobre de que forma a UEPA atua na inclusão, nos currículos de formação de professores, dos conteúdos sobre a história da África e a contribuição dos afro-brasileiros à formação do Brasil, a partir da Lei 10.639 e Parecer 03/2004 do Conselho Nacional de Educação. E também sobre os efeitos da formação de professores da UEPA, com a temática das relações sociais, no processo de ensino-aprendizagem nas escolas da rede estadual de ensino.
O seminário é uma promoção do grupo Saberes e Práticas Educativas de Populações Quilombolas (Eduq) da UEPA e Copir Seduc. As inscrições gratuitas serão feitas no local e os participantes terão direito a certificado.
Ascom-Seduc
segunda-feira, 25 de abril de 2016
Seminário de Integração de Educação e Políticas Públicas em Comunidades Quilombolas
13 de Maio
Dia Nacional de Denúncia Contra o Racismo
De 8 as 18h
Local: Auditório Paulo Freire
Endereço: Universidade do Estado do Pará (UEPA)
Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE)
Rua do Una, nº 156, com Trav. Djalma Dutra
Telégrafo - Belém/PA
Em 20 de novembro de 2012 foi sancionada a Resolução CNE/CEB nº 08 que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica, fundamentando e direcionando a concepção de educação escolar quilombola a ser ofertada em todas as modalidades de ensino da educação básica destinado ao atendimento das populações quilombolas rurais e urbanas em suas mais variadas formas de produção cultural, social, política e econômica.
Diante da grande extensão do Pará, as dificuldades de locomoção interna e fragmentação e diversidade das Comunidades Quilombolas, esta Coordenadoria busca desenvolver suas atribuições em parceria com as Secretarias Estaduais, Secretarias Municipais de Educação, Associações, Federações e Coordenação Estadual de Comunidades Quilombolas para garantir, além da Resolução CNE/CEB nº 08/2012, a implementação da Lei Federal nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003, que alterou a Lei 9.394/96, que dispõe sobre as Diretrizes e Bases da Educação Nacional nos Arts. 26, 26A e 79B, tornando obrigatório no currículo oficial em estabelecimentos públicos e privados, o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana.
O objetivo deste Seminário de Integração de Educação e Políticas Públicas em Comunidades Quilombolas é articular diversos projetos voltados para as comunidades quilombolas, fortalecendo o atendimento de todos os níveis e modalidades da educação, em consonância com a Resolução CNE/CEB nº 08/2012, garantindo às comunidades quilombolas o acesso a educação de qualidade com base nas legislações vigentes direcionadas às políticas publicas educacionais, estabelecendo interface com a política já existentes nestas comunidades.
sexta-feira, 22 de abril de 2016
Inscrição de banners para apresentação no I Seminário de Integração de Educação e Políticas Públicas em Comunidades Quilombolas.
O Grupo de Pesquisa EDUQ - Saberes e Práticas
Educativas de Populações Quilombolas, no uso das atribuições que lhes são
conferidas, comunicam as normas e condições estabelecidas para a inscrição de
banners para apresentação no I Seminário de Integração de Educação e Políticas
Públicas em Comunidades Quilombolas.
O
período de apresentação será das 8h às 18h do dia 13 de maio de 2016 (Dia Nacional de Denúncia Contra o Racismo), em espaço específico, no Auditório Paulo Freire (Universidade do Estado do Pará - UEPA / Centro de Ciências Sociais e Educação - CCSE), Rua do Una, nº 156, com Trav. Djalma Dutra, Telégrafo - Belém/PA.
Envio de trabalhos até o dia 05 de maio de 2016 para e-mail: copirseduc@gmail.com
Edital de Inscrição de banners para apresentação
quarta-feira, 13 de abril de 2016
terça-feira, 12 de abril de 2016
A Importância da Lei 10639/03 na educação Infantil - Artigo
Por: Luciene Souza
Fonte: CEERT

Introdução
Existe a
crença de que a discriminação e o preconceito não fazem parte do
cotidiano da Educação Infantil, e de que não há conflitos entre as
crianças por conta de seus pertencimentos raciais.
Este artigo
visa contribuir para a construção de práticas na educação infantil a fim
de promover a igualdade racial, proporcionando por meio da leitura uma
reflexão à luz das práticas pedagógicas em sala de aula, no qual
educadores sejam instigados a promover práticas promotoras de igualdade
racial.
A importância da Lei 10639/03
Este
capítulo será dividido em quatro partes 1.1 Diversidade e Igualdade
Racial, 1.2 O Silêncio no Espaço Escolar e as relações Raciais, 1.3 A
formação dos Professores de Educação Infantil, 1.4 Atenção ao ambiente
de aprendizagem.
Na seção 1.1 será abordado sobre o papel da
Educação Infantil na Educação das Relações étnico raciais, e o quão se
faz imprescindível que a lei 10639/03 faça parte do currículo da
Educação Infantil, uma vez que cabe ao espaço de Educação cuidar do bem
estar da criança, oportunizando experiências pautadas no respeito por si
e pelo outro.
Na seção 1.2 É ressaltada a ausência de atitudes e
comportamentos preconceituosos por parte dos professores de Educação
Infantil, evidenciando o despreparo para lidar com situações de
discriminação em sala de aula.
Na seção 1.3 Destaca-se a formação
do Professor de Educação Infantil, uma vez que tem papel fundamental
para possibilitar o desenvolvimento humano e social das crianças. No
espaço de Educação Infantil o desenvolvimento de práticas voltadas para o
respeito à diversidade étnico racial deve ser compromisso de todos os
envolvidos com a Educação.
Na seção 1.4 É abordado o ambiente de
aprendizagem como um elemento curricular de extrema importância, que
deve ser aberto às experiências infantis e possibilitar que as crianças
construam uma autoimagem positiva, cuidando dos aspectos estéticos e de
decoração condizentes com a valorização da diversidade racial.
segunda-feira, 11 de abril de 2016
Seduc intensificará reflexões étnicos-raciais nas escolas da rede estadual de ensino.
A Secretaria de Estado de Educação (Seduc), através da Coordenadoria de Educação para a Promoção da Igualdade Racial (Copir) irá intensificar nas escolas da rede estadual de ensino, neste ano letivo de 2016, as ações que visem a reflexão étnico-racial dentro do currículo escolar. Para isso a Copir promoveu na manhã desta quarta-feira (06) uma webconferência sobre a temática "Relações Étnicos Raciais e Educação" .
Segundo a coordenador a da Copir, Creusa Santos, o objetivo desta coordenação é superar as práticas discriminatórias étnico-raciais no ambiente escolar, investindo na formação dos professores e professoras da educação básica e na elaboração de materiais didáticos que levem a reflexão sobre as práticas pedagógicas na preparação para o exercício pleno da cidadania, considerando a pluralidade étnico-racial brasileira.
Segundo a coordenador a da Copir, Creusa Santos, o objetivo desta coordenação é superar as práticas discriminatórias étnico-raciais no ambiente escolar, investindo na formação dos professores e professoras da educação básica e na elaboração de materiais didáticos que levem a reflexão sobre as práticas pedagógicas na preparação para o exercício pleno da cidadania, considerando a pluralidade étnico-racial brasileira.
quarta-feira, 6 de abril de 2016
Abertura da IV exposição Nós de Aruanda - Artistas de Terreiro 2016
O Grupo de Estudos Afro-Amazônico
(NEAB-UFPA) e o Grupo de Pesquisa Roda de Axé CNpq, convidam para a
abertura da IV Exposição NÓS DE ARUANDA – ARTISTAS DE TERREIRO, no dia
07 de abril de 2016, às 17h, na Galeria Theodoro Braga, CENTUR.
Endereço: Av. Gentil Bittencourt, nº 650, Nazaré - Belém - PA
Programação Completa :
De 07 a 29 de abril – Exposição Permanente
07 de abril – 17h – Roda de Conversa com Zélia Amador de Deus
07 de abril – 18h30 – Performance Coletivo Corpo Sincrético
07 de abril – 19h – Coquetel de Abertura de Exposição
12 de abril – 15h – Roda de Conversa com Joana Carmem Nascimento Machado
14 de abril – 15h – Roda de Conversa com Mestres de Capoeira
15 de abril – 15h – Oficina: Folhas Litúrgicas – Pai Alfredo de Bessem
26 de abril – 15h – Oficina: Block Print – Jean Ribeiro
28 de abril – 15h – Oficina: Alguidares ecológicos – Mametu Nanjetu
29 de abril - 18h –
Cortejo Afro e Programação Cultural – Coquetel de Encerramento
Endereço: Av. Gentil Bittencourt, nº 650, Nazaré - Belém - PA
Programação Completa :
De 07 a 29 de abril – Exposição Permanente
07 de abril – 17h – Roda de Conversa com Zélia Amador de Deus
07 de abril – 18h30 – Performance Coletivo Corpo Sincrético
07 de abril – 19h – Coquetel de Abertura de Exposição
12 de abril – 15h – Roda de Conversa com Joana Carmem Nascimento Machado
14 de abril – 15h – Roda de Conversa com Mestres de Capoeira
15 de abril – 15h – Oficina: Folhas Litúrgicas – Pai Alfredo de Bessem
26 de abril – 15h – Oficina: Block Print – Jean Ribeiro
28 de abril – 15h – Oficina: Alguidares ecológicos – Mametu Nanjetu
29 de abril - 18h –
Cortejo Afro e Programação Cultural – Coquetel de Encerramento
sexta-feira, 1 de abril de 2016
Carajás: festival de cinema celebra lutas populares na Amazônia

O Festival Internacional de Cinema de
Fronteira (FIA CINEFRONT) alcança em 2016 a segunda edição, entre os
dias 11 e 15 de abril, em Marabá [Estado do Pará].
A iniciativa é da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará
(Unifesspa), por meio da sua Diretoria de Ação Intercultural, em
associação com os movimentos sociais e a Secretaria Municipal de Cultura
de Marabá.
O longa "Osvaldão” [2015, 80 minutos], figura
considerada emblemática para os guerrilheiros do Araguaia, dos diretores
Fabio Bardella e André Michiles abrirá o Festival, às 19h, do dia 11 de
abril, no Campus da Unifesspa, em Marabá. O ativista Paulo Fonteles,
membro da Comissão da Verdade, e os diretores do filme debaterão sobre a
luta popular no Araguaia, após a exibição do longa. O indigenista e
jornalista Felipe Milanez é o curador o Festival.
O FIA Cinefront
traz sessões gratuitas, seguidas de debates, a partir das realidades que
fazem parte das regiões da periferia e de fronteira, a exemplo da
Amazônia. Conforme a coordenação do evento, o Festival é um momento de
celebrar as lutas sociais e a re-existência popular, que fazem da
fronteira um front de batalha por direitos, igualdade, justiça e
dignidade.
Em sua segunda edição, o Festival coloca em foco as
lutas travadas por indígenas, guerrilheiros e camponeses, e a realidade
de violações de direitos constituída pelo processo de ocupação da
Amazônia, no contexto da ditadura militar no Brasil. As obras
selecionadas contemplam o protagonismo de camponeses, indígenas e
guerrilheiros, em um horizonte anticolonial.
O mundo dos Carajás
significa um símbolo na história nacional no que tange à luta pela
terra. Ali, como em outros cantos amazônicos, há milênios, indígenas
dominam a arte em manejar os recursos naturais, desenvolver tecnologias e
uso comunal do território. São a todo momento ameaçado pelas grandes
obras de infraestrutura, que visam a dinamizar o saque das riquezas
locais.
Homenagem
Vincent Carelli é o
homenageado do Cinefront. O realizador é indigenista, documentarista,
fundador do projeto "Vídeo nas Aldeias”. Carelli assina filmes como
"Ninguém come carvão” [1991] e "Corumbiara” [2009], que,
respectivamente, denunciam a destruição da floresta pelas siderúrgicas
no Pará e Maranhão, e o massacre de índios na Gleba Corumbiara, em
Rondônia.

Em
1969, Carelli esteve pela primeira vez em Carajás. Visitou os Xikrin do
Catete. Por meio de concurso, ingressou na Funai [Fundação Nacional do
Índio]. Durante a ditadura civil-militar, ele abandonou a instituição
para somar forças junto as resistências e lutas do movimento indígena e
indigenista.
Na condição de fotografo, realizou uma das primeiras
grandes coberturas jornalísticas sobre a Guerrilha do Araguaia,
juntamente com os jornalistas Palmério Dória, Sérgio Buarque e Jaime
Sautchuk. O material foi revelado na revista História Imediata, dando
visibilidade ao que a ditadura gostaria de ocultar, o Massacre do
Araguaia.
Confira a programação.
Participe da webconferência sobre relações étnico-raciais e educação
Os profissionais de educação que atuam nas unidades administrativas da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) – Unidades Seduc na Escola (USEs) e Unidades Regionais de Educação (UREs) – e nas escolas da rede pública estadual são convidados para a webconferência Relações Étnico-Raciais e Educação.
O evento será realizado no dia 06 de abril, das 8 às 12 horas, no auditório da sede da Seduc. Para participar da webconferência deve-se acessar o link http://www6.
A webconferência é uma iniciativa da Coordenadoria de Educação para Promoção da Igualdade Racial (Copir) da Secretaria Adjunta de Ensino (SAEN) da Seduc.
Fonte: Ascom/Seduc
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