EXPOSIÇÃO "ÁFRICA: OLHARES CURIOSOS", Hilton Silva

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

ARTISTAS DO COLETIVOMADEIRISTA PARTICIPAM DA MOSTRA "AMAZÔNIA, CICLOS DA MODERNIDADE"


O vídeo Inventário das Sombras, do Coletivo Madeirista de Rondônia é uma das obras selecionadas pelo curador Paulo Herkenhoff  para compor a exposição Amazônia, Ciclos de Modernidade,  em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil Brasília (CCBB Brasília) de  13 de agosto a 23 de setembro de 2012. A obra, é um registro documental e artístico do Projeto Inventário das Sombras, que começou nas calçadas da cidade de Porto Velho e tornou-se vencedor do UNESCO Digital Arts Award 2007, sob o tema “Sons e Imagens de Minha Cidade”.
Depois de ser inaugurada  durante a Conferência Rio +20 no Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro, a mostra chega à capital federal para apresentar um percurso visual com 300 obras que retratam a trajetória amazônica desde o século XVIII até os dias atuais, divididas pelos períodos do Iluminismo, do Ciclo da Borracha (1860 – 1910), do Modernismo e da Contemporaneidade, recontando-a através de fotografias, pinturas, aquarelas, desenhos, esculturas, objetos, vídeos e documentos raros. A curadoria é de Paulo Herkenhoff que desenvolve a exposição como um fluxo de ideias e linguagens. Por meio de um amplo espectro, a cultura visual da Amazônia é apresentada, sua arte e determinadas particularidades antropológicas.
Marcam presença também, os trabalhos de artistas e coletivos amazônidas  como Héli Mello (AC) Roberto Evangelista, Rodrigo Braga (AM), Coletivo URUCUM, Armando Queiroz, Éder Oliveira,Berna Reale, Emmanuel Nassar (PA), além das obras de Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Vicente do Rego Monteiro, Giussepe Righini, Teodoro Braga, Raul Bopp, Cassiano Ricardo, Flávio-Shiró, Maria Martins, Felipe Augusto Fidanza (fotógrafo da virada do séc. XIX para XX), Pierre Verger, Marcel Gautherot e contemporâneos como Luiz Braga,Adriana Varejão, Elza Lima e Walda Marques entre outros.
Segundo o diretor do vídeo, Joesér Alvarez, coordenador do Coletivo Madeirista, “a inclusão na Mostra, é um privilégio, mas a lista de participantes chegou até nós por acaso e de forma incompleta - soubemos de nossa participação por um artista do Rio de Janeiro, que, numa lista de discussão pela internet, disse ter apreciado o vídeo. Alguns integrantes do coletivo que encontravam-se pelo Rio de Janeiro, na ocasião, fizeram um registro fotográfico. Em contato com a produção, recebemos a confirmação de nossa participação, mas estranhamos o apagamento na mídia desse rastro, nosso e de outros participantes da região. No contexto, ser incluído é necessariamente ser lembrado, ou,  ao menos,  estar informado dessa circulação, apesar de tudo, acreditamos que algum  reparo já foi feito, com o envio do catálogo físico, que deve chegar em breve a nossas mãos.”
O acervo da mostra é proveniente de diversas instituições brasileiras, tais como Fundação Biblioteca Nacional, Museu Paraense Emilio Goeldi, Museu de Arte de Belém, Museu Histórico do Pará, Museu da Universidade Federal do Pará, Casa das 11 janelas, Fundação Elias Mansour do Governo do Acre, Palácios do Governo de São Paulo, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Museu de Arte Contemporânea de Niterói, Museu Naval, Museu do Índio, Instituto Moreira Sales, Fundação Roberto Marinho e coleções particulares.  A exposição fica em cartaz no CCBB Brasília entre os dias 13 de agosto e 23 de setembro de 2012.
Amazônia, ciclos de modernidade
De 13 de agosto a 23 de setembro de 2012
De terça a domingo, das 9h às 21h
Local: CCBB (SCES Trecho 2, conjunto 22 – Brasília/DF)
Veja mais sobre a Exposição:

FONTE: ASSESSORIA ACME

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