EXPOSIÇÃO "ÁFRICA: OLHARES CURIOSOS", Hilton Silva

sábado, 23 de setembro de 2017

Projeto Afro-Pará certifica professores/as em Vitória do Xingu


Nesta semana, professores/as, técnicos/as e gestores/as educacionais do município de Vitória do Xingu participaram do último encontro do PROJETO AFRO-PARÁ - FORMAÇÃO CONTINUADA EM ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA e receberam sua certificação de 120 horas de formação continuada, conforme orientam as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais .
O projeto foi executado pela Secretaria de Estado de Educação do Pará (SEDUC), através da parceria da Coordenadoria de Educação para a Promoção da Igualdade Racial (COPIR) e o Centro de Formação de Profissionais de Educação Básica do Estado do Pará (CEFOR), e contou com o apoio irrestrito e fundamental da Secretaria Municipal de Educação (Semed). Atuaram como tutora e tutor, a pedagoga Márcia do Carmo e o sociólogo Tony Vilhena.
Segundo a professora Irislene Lima, Coordenadora Municipal de Educação Especial e Inclusiva da Semed, que acompanhou presencialmente e contribuiu para o êxito de todas as etapas do curso, o Afro-Pará "representou um grande avanço, sobretudo, na prática da Lei 10.639 e na inserção do calendário afro-brasileiro nas escolas, melhorando a qualidade da educação nesta temática e fortalecendo o reconhecimento e o respeito às raças e etnias".
O curso forneceu instrumentais teórico-metodológicos que permitiram que os/as cursistas elaborassem propostas de ação para a implementação da Lei 10.639 nas escolas da Vitória do Xingu (veja, abaixo, as propostas de ação).




















Propostas de Ação da lei 10.639 

💡💡💡💡💡💡💡💡💡💡

PROJETO UMA ALIANÇA PELA DIVERSIDADE CULTURAL
1.1-TEMA – UMA ALIANÇA PELA DIVERSIDADE CULTURAL
1.2- Executor - EMEF. Aliança Para o Progresso;
1.3- Endereço - Rua Manoel Felix de Farias, nº 437;
1.4- Município - Vitória do Xingu – Pará;
1.5- Período de Execução – ano 2018;
1.6- Abrangência – alunos do sexto ao nono ano-ensino fundamental;
1.7- Coordenação – Professores do sexto ao nono ano, juntamente com a coordenação pedagógica da escola e equipe diretiva;
1.8- Participação – Todos os professores, funcionários e alunos da escola.
Cláudio Barbosa
Eliane Uchôa
Edeilce Borges
Delma Amorim
Débora Lisboa
Pâmela Caroline

2- JUSTIFICATIVA
As instituições educacionais estão amparadas em lei para trabalhar assuntos obre a temática exposta, por isso, no presente projeto pretendemos esboçar uma reflexão a cerca da lei 10.639/03, alterada pela LEI 11.645/08, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio.
Partindo desse pressuposto a EMEF. Aliança para o Progresso pretende trabalhar com todas as suas turmas do 6° aos 9° anos, promovendo uma releitura da cultura africana e afro-brasileira em geral, a Lei em si não basta, é preciso que modifiquemos o ensino aprendizagem, pois, só assim, conseguiremos um resultado eficaz. Uma escola ética e democrática, visa uma educação de qualidade, não admitindo a existência de distorções, diferenças, preconceito, discriminação ou racismo.
Este projeto viabiliza a temática de questões raciais, mudando a vertente de ensino tradicional e estereótipos, fomentando a discussão dos valores sociais, culturais, políticos e religiosos dos povos africanos e afro-descendentes. Pois estamos imersos numa cultura que inclui feitos Afros de grande importância, embora, estes sejam desconhecidos ou desprezados pela educação na maioria de nossas escolas.
3 – OBJETIVO
Conscientizar os alunos a serem protagonistas dos conhecimentos étnico-raciais abordando temas atuais em consonância aos temas históricos, valorizando as diversidades culturais e romper com o modelo pedagógico vigente, tradicional e estereótipos promovendo a professores e alunos condições de novos saberes sobre a cultura  Afro – brasileira.
4 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1 – Conscientizar a comunidade escolar sobre o preconceito, a discriminação e o racismo;
2 – Despertar para o Afro -  brasileiro em manifestações na arte, esportes, culinária, língua, religião, como elementos formadores de cidadãos;
3 – Discutir e conhecer as personalidades negras que deixaram ou estão deixando sua contribuição nos diversos setores da sociedade, como expressões culturais, desportivas, artísticas, políticas, musicais, religiosas;
4 – Reconhecer o papel do negro e da população indígena na formação do povo brasileiro;
5 – Despertar no educando e comunidade escolar o gosto pela literatura africana.
5 - METODOLOGIA
Formação de grupos por turma de sexto ao nono ano para realização de atividades escolares relacionados ao tema.
6 - AÇÕES
1 - Juntamente com os professores os alunos irão pesquisar e estudar sobre o tema escolhido para fazerem apresentações nas outras turmas, que serão escolhidas a partir de sorteio.
2 - Apresentações: palestras, teatro, música, dança, paródia etc..
3 - Serão feitas reflexões semanais durante o ano letivo sobre a temática étnico-racial na rádio escolar.
4 - Produção de um mural de imagens sobre a temática, e exposição em ambientes da comunidade.
5 - Turma de sexto ano: pesquisa e poesia;
6 - Turma de sétimo ano: paródia;
7 - Turma de oitavo ano: produções textuais, painéis e murais;
8 - Turma de nono ano: palestras.
9 – Construir com os alunos resumos orais em forma de textos, sobre os trabalhos pesquisados e apresentados.
7 - RESULTADOS
Com isso, espera-se que os alunos protagonistas das atividades propostas, possam valorizar a identidade negra e desenvolvam ações de conscientização com o intuito de extinguir a discriminação, o preconceito e o racismo, visando uma sociedade fraterna e consciente de sua história.
8 - PERÍODO
Durante o ano letivo.
9 - RESPONSÁVEIS
Cláudio Barbosa
Eliane Uchôa
Edeilce Borges
Delma Amorim
Débora Lisboa
Pâmela Caroline
10 - RECURSOS MATERIAIS
Data-show;
Caixa de som;
Internet;
Papel;
Pincel;
Tinta;
DVDs;
Livros;
Rádio escolar.
11 - RECURSOS HUMANOS
Professores, alunos, funcionários da escola e convidados...
12 – CULMINÂNCIA
A culminância do projeto será no mês de novembro, e será de suma importância que todas as etapas sejam desenvolvidas para que a escola e o projeto alcancem êxito, envolvendo alunos, professores, coordenadores, funcionários, direção da escola e comunidade escolar.

💡💡💡💡💡💡💡💡💡💡
PROJETO PEQUENOS CIDADÃOS: O COMBATE AO PRECONCEITO SE INICIA NA BASE.
EQUIPE:
Gisely Acácio da Silva
Maria Dilkilene Cabral
Dilmara Gomes Almeida
Irislene Barbosa de Lima
Letícia Lima Oliveira

INTRODUÇÃO: Considerando a Educação Infantil “primeira etapa da Educação Básica”(Art. 29/LDB 9394/96) é importante desde cedo, possibilitar às crianças atitudes positivas de reflexão a cerca da sua própria identidade e suas singularidades. Dessa forma, é crucial que as escolas desenvolvam projetos que abordem a valorização da cultura afro-brasileira e indígena, permitindo que elas convivam com as diferenças e compreendam as relações raciais. A escola, por ser um espaço social e que está aberta a diversidade deve contemplar em suas ações oportunidades para que as crianças possam lidar com as emoções e, sobretudo com as implicações que estas podem surtir ao universo infantil. Paralela a esta realidade é importante também destacar o enfoque positivo das Leis 10.639/2003, que alterou a Lei 9.394/1996, estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras e africanas e a Lei 11.645, de 10 de março de 2008, que cita no Art. 26 –A, parágrafos 1º e 2º, a obrigatoriedade do ensino da temática, abrangendo também que os conteúdos referentes a história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar. Assim, o referido projeto surge com o intuito de promover nas escolas de Educação Infantil do município de Vitoria do Xingu uma educação voltada para o ensino e valorização da cultura afro-brasileira e indígena durante todo o ano letivo de 2018, garantindo assim que o combate ao preconceito seja possibilitado desde a primeira infância.

OBJETIVO GERAL:Oportunizar as crianças da Educação Infantil do município de Vitoria do Xingu a vivência da cultura afro-brasileira e indígena contribuindo para a construção do olhar étnico racial e do comportamento cidadão ainda na primeira infância, estimulando o respeito aos direitos humanos e exclusão de qualquer tipo de preconceito.

OBJETIVO ESPECÍFICOS:
·         Reconhecer a sua identidade, tendo uma imagem positiva de autoconfiança;
·         Conhecer a história das sociedades africanas e indígenas;
·         Ofertar às crianças através do calendário afro-brasileiro, conhecimentos que lhes permitam buscar a superação do racismo, do preconceito e das desigualdades históricas entre negros, índios e brancos;
·         Mostrar aos alunos que as diferenças existem sim, mas não os diferenciam uns dos outros, que somos iguais na essência, que a cor da pele não nos torna melhores ou piores que ninguém;
·         Combater o bulliying racial nos diversos espaços da escola;
·         Resgatar e valorizar a diversidade cultural afro-brasileira e indígena;
Valorizar ações de cooperação, respeito e solidariedade.

METODOLOGIA: O PROJETO “PEQUENOS CIDADÃOS: O COMBATE AO PRECONCEITO SE INICIA NA BASE” será desenvolvido durante todo o ano letivo com enfoque maior no mês de novembro na Semana da Consciência Negra. O referido Projeto tem como proposta uma metodologia interdisciplinar, através de ações no decorrer do ano letivo e adaptadas para o público infantil.

AÇÕES:
·         Apresentação do Projeto à comunidade escolar;
·         Inserção do calendário afro-brasileiro e indígena ao calendário escolar em consonância com as equipes diretivas e professores, através do planejamento pedagógico, adaptando ao nível da turma e a realidade local;
·         Atividades semanais desenvolvidas no âmbito escolar por meio de rodas de conversa, vídeos, pinturas, recorte e colagem, aula expositiva, danças, dramatizações dos momentos históricos, músicas, coreografias, caracterizações, poemas, etc.;
Mensalmente acontecerá o dia “NI”(Negros e Índios) , onde os funcionários e alunos poderão vir caracterizados com vestimentas e adornos que valorizem a cultura afro-brasileira e indígena.


RESULTADOS ESPERADOS:
·         Que os alunos tenham conhecimento da história das sociedades africanas e indígenas;
·         Que todos valorizem a diversidade cultural afro-brasileira e indígena;
·         Que todos respeitem as etnias;
·         Que seja incluído na proposta pedagógica da escola o calendário afro-brasileiro e indígena;
·         Que seja combatido o bulliying racial nos espaços da escola;
·         Que os alunos da Educação Infantil do município de Vitória do Xingu se tornem cidadãos que coloquem o amor e o respeito acima de todas as relações.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei Nº 9493, de 20 de dezembro de 1996.
___Lei que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira.” Lei Nº 10.636, de 9 de janeiro de 2003.
___Lei que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e modifica a Lei Nº 10.639/03 para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da Temática “História e cultura Afro-Brasileira e Indígena” Lei Nº 11.645 de 10 de Março de 2008.
💡💡💡💡💡💡💡💡💡💡
 PROJETO INTOLERÂNCIA DE GÊNERO NA ESCOLA DE ENSINO MÉDIO PADRE EURICO
Responsáveis
Paulo Adã
Nivaldo
Francisco
Nazaré
Valdinéia
Ana Cláudia 
Qual é o problema?
Intolerância de gênero na Escola de Ensino Médio Padre Eurico
O que fazer para? Ação
Os casos de intolerâncias de gêneros fazem parte de uma realidade latente no convívio de alunos, professores e comunidade escolar da E.E.E.M. Padre Eurico. Isso, sem dúvida, é algo preocupante que requer que se faça um redirecionamento nas práticas de ensinar e de refletir sobre o convívio entre o “eu” e o “outro”, diante da não aceitação das diferenças, o que muita das vezes provoca conflitos, que podem trazer sequelas irreparáveis, como as psicológicas. Diante disso é necessário desenvolver um projeto que possibilite uma reflexão sobre as intolerâncias de gêneros na escola, para minimizar preconceitos, fazendo com que os envolvidos se reconheçam como seres sociais.

Objetivo(s) Pra quê?
Desconstruir as ideias estereotipadas sobre homossexualidades;
Reconhecer o outro como ser socialmente diferente, mas igual;
Proporcionar o respeito entre os pares
Esclarecer o conceito sobre Homossexualidade
Promover a interação entre alunos e a comunidade escolar sobre a Homossexualidade
Socializar conhecimentos assimilados ao longo do projeto.

Metodologia Como?
As atividades serão desenvolvidas, a partir da sensibilização da comunidade escolar por meio de reuniões, em que se apresentará o projeto;
Após a sensibilização, buscar-se-á parcerias junto ao poder público para aquisição de profissionais especializados (psicólogos assistentes sociais enfermeiros) afim de se garantir a execução do projeto;
Dividir-se-ão os subtemas entre as turmas, sendo eles distribuídos da seguinte forma: 1ª séries - Promoverão palestras e debates; 2ª séries - seminários, 3ª séries - oficinas e levantamento de dados.
Elaborar-se-á material informativo, como folders, panfletos, artigos, relatos e gráficos;
Exposição do material confeccionado no ambiente escolar;
Exposição de dados sobre casos de intolerância com divulgação na cidade.

Resultados O que se espera no final da ação?
Espera-se que por meio das atividades, se desconstrua preconceitos em torno dessa problemática, bem como restabelecer o respeito mútuo, não só entre os pares, porém no âmbito escolar.
Período Quando?
Fevereiro a junho de 2018
Fevereiro – sensibilização da comunidade escolar;
Março  – Pesquisas de campo e levantamento de dados;
Abril – Palestras e seminários.
Maio - Oficinas
Junho – Debates e exposições;
Recursos
Pessoal: Psicólogos, enfermeiros, Professores, alunos, assistentes sociais e pessoal de apoio
Materiais: DataShow, Papel, Impressoras, Pinceis, lousa, folders, banners e multimídias

💡💡💡💡💡💡💡💡💡💡

PROJETO: O AMOR NÃO TEM COR, CULTURA OU RELIGIÃO
EMEF. RAIMUNDA CABRAL.
CALINE SILVA
CLELMA BAIA
CLENILDA BAIA
EDSON ROSA
EDIANE DOS SANTOS
ELIDIEL BARROSO
JAIRES GONÇALVES
LUCILMA BRAGA
MARIA DINA SILVA
SUANE CAMILA LIMA
TAMMY MILENE ARANHA

Qual o problema?
ü  Auto aceitação por parte dos educandos negros da escola;
ü  Aceitação dos demais educandos para com os negros.

Objetivos
Demonstrar ao educando negro a importância da auto aceitação;
Mostrar ao educando a importância da cultura negra em um contexto socioeducativo
Promover ações de resgate a história e a cultura da população negra, buscando fazer uma contextualização entre realidade nacional e local.

Metodologia
Em primeiro momento será realizado um levantamento junto a secretaria da escola para quantificação de educandos negros;
Em um segundo momento será elaborado dados estatísticos com variáveis quanti-qualitativos e representações gráficas com finalidade de obtermos os percentuais dos alunos que se declaram negros.
Em um Terceiro e último momento, será mostrado os resultados para o corpo docente e discentes da escola em forma de palestras, oficinas e debates com temáticas relacionadas ao movimento negro no Brasil e no mundo destacando a trajetória de sucesso de personalidades negras em diferentes áreas de conhecimento

Período
Ano letivo de 2018
 - 1º momento: primeiro bimestre.
 - 2º momento:  segundo bimestre.
 - 3º momento: terceiro bimestre.
Resultados
Autovalorização e aceitação dos educandos negros por meio das informações;
Reconhecimento da importância da cultura negra no âmbito escolar e social;
Através da conscientização uma convivência harmônica entre as diferenças culturais existentes na escola

Recursos
Materiais: Data show, notebook, microfone, caixa amplificada, papel A4, canetas e pinceis.
Humanos; corpo docente e discente da escola.
Palestrante

Nenhum comentário:

Postar um comentário