O vídeo Inventário das Sombras, do
Coletivo Madeirista de Rondônia é uma das obras selecionadas pelo
curador Paulo Herkenhoff para compor a exposição Amazônia, Ciclos de
Modernidade, em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil Brasília
(CCBB Brasília) de 13 de agosto a 23 de setembro de 2012. A obra, é um
registro documental e artístico do Projeto Inventário das Sombras, que
começou nas calçadas da cidade de Porto Velho e tornou-se vencedor do
UNESCO Digital Arts Award 2007, sob o tema “Sons e Imagens de Minha
Cidade”.
Depois de ser inaugurada durante a Conferência Rio +20 no Centro
Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro, a mostra chega à capital
federal para apresentar um percurso visual com 300 obras que retratam a
trajetória amazônica desde o século XVIII até os dias atuais, divididas
pelos períodos do Iluminismo, do Ciclo da Borracha (1860 – 1910), do
Modernismo e da Contemporaneidade, recontando-a através de fotografias,
pinturas, aquarelas, desenhos, esculturas, objetos, vídeos e documentos
raros. A curadoria é de Paulo Herkenhoff que desenvolve a exposição como
um fluxo de ideias e linguagens. Por meio de um amplo espectro, a
cultura visual da Amazônia é apresentada, sua arte e determinadas
particularidades antropológicas.
Marcam presença também, os trabalhos de artistas e coletivos amazônidas
como Héli Mello (AC) Roberto Evangelista, Rodrigo Braga (AM), Coletivo
URUCUM, Armando Queiroz, Éder Oliveira,Berna Reale, Emmanuel Nassar
(PA), além das obras de Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Vicente do
Rego Monteiro, Giussepe Righini, Teodoro Braga, Raul Bopp, Cassiano
Ricardo, Flávio-Shiró, Maria Martins, Felipe Augusto Fidanza (fotógrafo
da virada do séc. XIX para XX), Pierre Verger, Marcel Gautherot e
contemporâneos como Luiz Braga,Adriana Varejão, Elza Lima e Walda
Marques entre outros.
Segundo o diretor do vídeo, Joesér Alvarez, coordenador do Coletivo
Madeirista, “a inclusão na Mostra, é um privilégio, mas a lista de
participantes chegou até nós por acaso e de forma incompleta - soubemos
de nossa participação por um artista do Rio de Janeiro, que, numa lista
de discussão pela internet, disse ter apreciado o vídeo. Alguns
integrantes do coletivo que encontravam-se pelo Rio de Janeiro, na
ocasião, fizeram um registro fotográfico. Em contato com a produção,
recebemos a confirmação de nossa participação, mas estranhamos o
apagamento na mídia desse rastro, nosso e de outros participantes da
região. No contexto, ser incluído é necessariamente ser lembrado, ou,
ao menos, estar informado dessa circulação, apesar de tudo, acreditamos
que algum reparo já foi feito, com o envio do catálogo físico, que
deve chegar em breve a nossas mãos.”
O acervo da mostra é proveniente de diversas instituições brasileiras,
tais como Fundação Biblioteca Nacional, Museu Paraense Emilio Goeldi,
Museu de Arte de Belém, Museu Histórico do Pará, Museu da Universidade
Federal do Pará, Casa das 11 janelas, Fundação Elias Mansour do Governo
do Acre, Palácios do Governo de São Paulo, Pinacoteca do Estado de São
Paulo, Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, Museu de Arte
Contemporânea de Niterói, Museu Naval, Museu do Índio, Instituto Moreira
Sales, Fundação Roberto Marinho e coleções particulares. A exposição
fica em cartaz no CCBB Brasília entre os dias 13 de agosto e 23 de
setembro de 2012.
Amazônia, ciclos de modernidade
De 13 de agosto a 23 de setembro de 2012
De terça a domingo, das 9h às 21h
Local: CCBB (SCES Trecho 2, conjunto 22 – Brasília/DF)
Veja mais sobre a Exposição:
FONTE: ASSESSORIA ACME
Nenhum comentário:
Postar um comentário