EXPOSIÇÃO "ÁFRICA: OLHARES CURIOSOS", Hilton Silva

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Escola Dr. Freitas garante extensa programação no Mês da Consciência Negra

Professora Vânia Ramos discursa numa das atividades do Mês da Consciência Negra na Escola Dr. Freitas
Foto de Aurelia Regina Vasco / Facebook
A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Dr. Freitas, localizada no bairro do Umarizal, em Belém do Pará, realizou uma série de ações durante a Semana da Consciência Negra. A Coordenadoria de Educação para a Promoção da Igualdade Racial da Secretaria de Estado de Educação (Copir/Seduc) foi representada pelo sociólogo Tony Vilhena na ação desenvolvida no dia 22 de novembro, no auditório do Teatro Cláudio Barradas (UFPA), que apresentou projetos educativos de combate ao racismo e diversas maneiras de reagir e denunciar atitudes discriminatórias.
Na oportunidade, estudantes e professores/as realizaram uma roda de conversa sobre a importância de se celebrar a “consciência negra” e de conhecer o projeto “Quilombo: memória e vida”, apresentado pelo professor Walter F. Anjos Jr., que pretende levar os/as alunos/as do ensino médio para visitas monitoradas em comunidades quilombolas para “troca” de saberes.
A professora Joana Carmem abordou o problema do racismo presente na sociedade brasileira a importância das políticas de ações afirmativas, especialmente as cotas etnicorraciais nos vestibulares.

A coordenação dos trabalhos foi da professora de arte Vânia Ramos, que também desenvolve até o dia 28 de novembro, junto com seus/suas alunos/as a exposição “Negra Raça”, no espaço cultural do Sesc Doca.

Texto; Tony Vilhena para Copir

Escola Virgílio Libonati celebra consciência negra

O Dia Nacional da Consciência Negra, 20 de novembro, foi marcado por atividades na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Professor Virgílio Libonati, que fica ao lado da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), na Av. Perimetral, bairro Terra Firme, em Belém do Pará.
Houve exposição de cartazes e apresentações dos estudantes lembrando nomes de personalidades negras e histórias das contribuições que as populações negras deram e dão ao Brasil. A programação contou com a exposição da professora Giovana dos Anjos Ferreira sobre gênero e raça, contextualizando a luta do movimento negro contra o racismo e a importância da organização das mulheres a partir de sua pauta específica por igualdade. Já o sociólogo Tony Vilhena, da Coordenadoria de Educação para a Promoção da Igualdade Racial da Secretaria de Estado de Educação (Copir/Seduc), abordou aspectos conceituais do racismo e a importância da educação para o enfrentamento e superação de todas as formas de preconceitos e discriminações, sejam raciais, de gênero, orientação sexual, religioso, entre outras.

A direção e coordenação pedagógica da escola finalizaram o evento demonstrando o compromisso da escola com a educação para a diversidade etnicorracial, prometendo novas ações sobre esta temática.





Texto: Tony Vilhena para Copir

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

CASTANHAL TERÁ CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SABERES AFRICANOS E AFRO–BRASILEIROS NA AMAZÔNIA–IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639/03


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CASTANHAL
FACULDADE DE PEDAGOGIA
GRUPO DE ESTUDO SOCIEDADE, CULTURA E EDUCAÇÃO – GESCEd

PROGRAMA UNIVERSIDADE NO QUILOMBO

Projetos Memória e História; Brinquedo e Brincadeira; Apoio ao PSE Quilombola; Cine-Quilombola; Biblioteca Quilombola; Intercâmbio Universidade-Quilombo
Projeto de Intervenção Metodológica no Quilombo


70° INFORMATIVO – ESPECIAL

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SABERES AFRICANOS E AFRO–BRASILEIROS NA AMAZÔNIA–IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639/03
O Campus Universitário de Castanhal, o GESCED, em parceria com o GEAM-IFCH, ofertará o Curso de Especialização em Saberes Africanos e Afro–Brasileiros na Amazônia–Implementação da Lei 10.639/03, para professores da rede pública de ensino da Região Nordeste do Pará.
O Curso foi aprovado pela Faculdade de Ciências Sociais do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas e pela Reitoria, da Universidade Federal do Pará. Funcionará na UFPA-Castanhal no período intervalar, Janeiro, Fevereiro e Julho de 2105 e ofertará até 90 vagas.
Inscrições e processo seletivo deverão ocorrer no final de Novembro e início de Dezembro de 2014, via internet.
Aguardem novos Boletins Informativos
universidadenoquilombo@gmail.com / facebook.com/universidadenoquilombo

Para mais informações procurar os bolsistas (Elane, Lilian, Júnior, Victor ou Jackson) na Sala do Programa Universidade no Quilombo, sala 5 bloco Adm. Altos.

Assunção Amaral
Coord. do GESCED - Programa Universidade no Quilombo

Estudantes da rede estudual protagonizam salão de arte no Sesc

Professora Vânia Ramos (de vermelho) e expositores/as
Foto de Samírames Libonati / Facebook
O Sesc (Serviço Social do Comércio) realiza exposição em homenagem ao Dia da Consciência Negra, até o próximo dia 28, com, visitação das 16h às 20 horas, no Espaço Cultural do Sesc Doca. A Cultura e a Arte Negra manifestam-se de formas variadas dentro das inúmeras linguagens artísticas.É uma parceria com protagonismo de estudantes da Escola Estadual Dr. Freitas, em Belém do Pará, da disciplina de Artes, da arte educadora Vânia Ramos. Eles possuem em seu projeto político pedagógico o debate sobre a influência africana na formação sociocultural brasileira. 

O projeto proporciona a inclusão de alunos em espaços culturais da cidade, produzindo obras artísticas que evidenciam o protagonismo do negro na sociedade. Na abertura da exposição haverá apresentação musical por alunos da escola, declamação poética sobre o negro e um desfile de moda afro-brasileira. 

As obras que irão compor a exposição são pinturas, fotografias, esculturas, objetos e as técnicas são variadas. 

Serviço 
Exposição “Negra Raça” 
Período de visitação: de 24 a 28/11 
Horário: 16h às 20h 
Local: Espaço Cultural do Sesc Doca (rua Senador Manoel Barata, 1873) 
Informações: (91) 4005-9518/9584/9587 
Entrada gratuita
Com informações de O Liberal

Alunos participam de rodada de contação de histórias africanas

Foto DestaqueNa sexta-feira, 21, no Cine Libero Luxardo, alunos da Escola Estadual Barão do Rio Branco participaram de uma rodada de contação de histórias africanas, a qual faz parte da programação da semana de conscientização sobre o do Dia Nacional da Conciência Negra, comemorado no dia 20 de novembro. O evento foi promovido pela Secrataria de Estado de Educação (Seduc), por meio da Coordenadoria de Educação para a Promoção da Igualdade Racial (Copir), em parceria com o Instituto Nangetu.

As histórias foram contadas por atores do Instituto Nangetu, com dramatização e encenação. A Ação faz parte do programa Mídias Educativas para a implementação da lei n° 10. 639/03, que estabele as diretrizes para o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira nas escolas de educação básica do país. Dentro do programa se destacam dois projetos: Teatro de Lendas Afro-Amazônicas nas Escolas e Mitologias Afro-Amazônicas em Formas Animadas.

“É muito interessante ver as ciranças tendo acesso a esse tipo de informação, ter esse referencial dentro das escolas e levar um pouco de nossas tradições e lendas para esses alunos”, afirmou Carlos Vera Cruz, ator e integrante do Instituto Nangetu.

Segundo Maria Helena Alves, especialista em educação da Copir, essas programações são importantíssimas para enriquecer o conhecimento de crianças e adolescentes sobre a cultura Africana e Afro-Brasileira. “Isso ajuda os alunos a conhecerem a diversidade cultural e religiosa que o Brasil possui e como a nossa cultura é influenciada por esses povos. Temos que levar essas discussões para dentro de sala de aula e fazer com que os estudantes fiquem mais interados a respeito desses assuntos”, destacou a técnica.


Texto: Eliane Cardoso
Foto: Advaldo Nobre
Fonte: Site da Seduc
 
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Seminário de relações raciais e educação em Belém


A Secretaria de Estado de Educação desenvolve a Semana da Consciência Negra, em comemoração ao Dia 20 de Novembro – Dia Nacional da Consciência Negra, com o tema: “Consciência Negra: Uma Atitude Diária”. Com objetivo de disseminar valores etnicorraciais no âmbito das escolas estaduais, desenvolvendo uma educação de qualidade, visando o tratamento permanente da temática História e Cultura Africana e Afro Brasileira, atendendo ao que institui as Diretrizes da Lei 10.639/03.
Dentre as várias atividades, a Coordenadoria de Educação para a Promoção da Igualdade Racial (COPIR/SEDUC) convida para o Seminário de Relações Raciais e Educação: Perspectivas, Avanços e Experiências no Pará. O evento será no dia 28 de novembro, no Auditório da Universidade do Estado do Pará (UEPA), na Tv. Djalma Dutra, s/n, de 8 às 17h, com direito a certificado de participação.
O referido Seminário visa identificar, difundir, reconhecer e apoiar práticas pedagógicas e de gestão escolar, vinculadas a temática étnico-racial e de gênero na perspectiva da garantia de uma educação de qualidade para todas e todos. E, mais especificamente, de combate ao racismo, sexismo e de valorização da diversidade étnico-racial e de gênero.
São parceiros deste evento: Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará (CEDENPA) e Grupo de Estudo de Religiões de Matriz Africana na Amazônia (GERMAA/UEPA).

Prevenção e combate ao racismo nas escolas

Prevenir contra e combater o racismo são atividades cotidianas nas escolas da rede pública estadual de ensino. Realizadas ao longo do ano letivo, as ações incluem formação de professores, projetos com educação quilombola e etnicidade, prática de interdisciplinaridade nas ações educativas, projetos políticos pedagógicos de enfretamento do tema nas escolas, além de atividades de sensibilização nas escolas.

Escolas no Marajó dão exemplo de combate ao racismo

Na Ilha do Marajó, os municípios de Soure e Salvaterra são os que mais avançaram no combate à discriminação racial. É lá onde ocorre uma das experiências de educação contra o racismo mais significativas no Estado. Trata-se da "Semana Integrada de Combate ao Racismo no Marajó". A atividade sensibiliza a sociedade para atuar no enfrentamento ao racismo, destacando a escola como espaço multicultural. "Assim se enfrenta a produção do silêncio acerca da existência do racismo na sociedade brasileira e no cotidiano escolar, ampliando a visibilidade e a voz daqueles que lutam contra o racismo", declarou o professor Amilton Sá Barretto, da Coordenadoria de Educação para Promoção da Igualdade Racial (Copir), da Secretaria de Estado de Educação.

Seduc promove sessão de cinema para discutir com alunos a cultura africana



Alunos de escolas estaduais participaram na tarde de terça-feira (18), no Cinema Olympia, de uma sessão especial sobre a cultura afro-brasileira, dentro do projeto “Tela Negra”, que faz parte da programação comemorativa ao Dia Nacional da Consciência Negra - 20 de Novembro. A data foi escolhida por ser o dia da morte de Zumbi dos Palmares, líder negro que lutou pela libertação dos escravos. O evento foi promovido pela Coordenadoria de Educação para Promoção da Igualdade Racial (Copir), da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), em parceria com o Instituto Nangetu.

O Dia da Consciência Negra é marcado por inúmeras programações educativas e lúdicas, que têm como objetivo lembrar a resistência do negro à escravidão, e discutir valores éticos e o combate ao racismo. No ambiente escolar, a ideia é combater as desigualdades raciais e atender aos preceitos da Lei n° 10.639/03, que inclui no currículo da Educação Básica do país o ensino da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira.

Participaram da sessão de cinema alunos das escolas estaduais Deodoro de Mendonça, Ulysses Guimarães, José Veríssimo, Orlando Bitar, e do Instituto de Educação Estadual do Pará (IEEP). “Adorei participar desta programação. Aprendi muito sobre a cultura africana e como a nossa cultura foi fortemente influenciada por ela, além de ser uma ação que pode ajudar a acabar com o racismo”, afirmou o aluno Wisterley Costa, da Escola Ulysses Guimarães.

Renato Luís Trindade, professor de Sociologia da Escola Estadual Orlando Bitar, disse que a escola necessita de projetos que tratem a questão social. “Temos necessidade de projetos que tratem deste assunto, que abordem a questão social, racial e do preconceito, e que enfatizem a importância da história africana e do povo negro para o desenvolvimento do país. Temos que incentivar esse tipo de projeto, pois assim os alunos irão conhecer o valor de outras culturas”, ressaltou o professor.

Experiência - Artur Leandro, conhecido como Táta Kinamboji, membro do Instituto Nangetu, informou que o Instituto trabalha com cultura e a luta pela cidadania, e destacou a importância desse projeto para a educação. “Nós desenvolvemos o projeto Cineclube há mais de 12 anos, e podemos dizer que o lúdico, envolvendo cinema, brincadeiras e a diversão, é um importante mecanismo para desenvolver debates com assuntos sérios, como a questão da discriminação racial. Temos feito isso colocando o racismo em debate nas telas do cinema, pois é uma atividade tão educativa quanto o trabalho em sala de aula. Assim a criança fala de sua experiência do dia a dia, relacionando com as cenas dos filmes que assistiu”, destacou.

Para Tony Vilhena, técnico da Copir, o Dia da Consciência Negra é uma data para mobilização, em que vários assuntos entram em pauta, como a discriminação racial e o preconceito. Ele também destacou as ações desenvolvidas nas escolas sobre essa questão. “Temos feito durante o ano todo ações educativas contra o racismo, através de vários projetos, envolvendo professores e alunos da rede pública de ensino. Assim estamos criando estratégias para superar esses problemas”, afirmou.


Fonte: Eliane Cardoso
Secretaria de Estado de Educação
Em SEDUC

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Escola Tenente Rêgo Barros desenvolve ações no dia da Consciência Negra



O 20 de novembro de 2014 foi um dia especial na Escola Ten. Rêgo Barros, ligada ao Primeiro Comando Aéreo Regional da Força Aérea Brasileira (I COMAR/FAB). Pois contou com uma programação alusiva ao Dia Nacional da Consciência Negra que movimentou toda a escola, tendo como tema "Minha escola contra o racismo". O evento aconteceu no Cine Teatro Brigadeiro Camarão, com presença de mais de 800 pessoas, entre estudantes, professores/as, gestores/as e colaboradores/as da escola.
Foram exibidos clipes musicais e documentários relativos à temática, além de exposição de cartazes contra o racismo. A diretora Yara Marques e o professor Jorge França compuseram a mesa redonda que debateu sobre a importância da educação para a o enfrentamento e superação do racismo.
Também foram ministradas palestras por Byany Sanches (coordenadora Estadual de Políticas de Promoção de Igualdade Racial da Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos - CEPPIR/SEJUDH), Joyce Lima (militante da Associação de Consciência Negra Quilombo - ASCONQ) e Tony Vilhena (sociólogo da Coordenadoria de Educação para a Promoção da igualdade Racial da Secretaria de Estado de Educação - COPIR/SEDUC). A atração cultural foi a apresentação de hip-hop do Mc Alan Pelé, que cativou os presentes com seu e suas letras que versam sobre diversos assuntos da realidade brasileira.
Mc Alan Pelé
Segundo a professora Giovana dos Anjos, que coordenou o evento, a ação faz parte do projeto  "Semana da Consciência Negra: Minha Escola Contra o Racismo!". Conforme a professora Giovana dos Anjos "o objetivo é de conversar sobre as questões relacionadas à valorização das contribuições das populações negras para a formação social brasileira, possibilitando uma reflexão da prática pedagógica frente à diversidade étnico-racial que gere respeito às diferenças no ambiente escolar". 

O projeto da escola Rêgo Barros informa que "o Dia Nacional da Consciência Negra: 20 de Novembro faz parte do calendário escolar, conforme a Lei 10.639/2003, que acrescentou à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB – Lei 9.394/1996) dois artigos: 26-A e 79-B. O primeiro estabelece o ensino sobre cultura e história afro-brasileiras e especifica que o ensino deve privilegiar o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional. O segundo artigo é que institui no calendário escolar o 20 de Novembro como Dia Nacional da Consciência Negra".
Alan Pelé, Tony Vilhena, Giovana dos Anjos, Byany Sanches e Joyce Lima

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

A defesa dos direitos humanos mobiliza escola Costa e Silva

Nesta quarta, dia 19 de novembro, a Escola Estadual de Ensinos Fundamental e Médio Presidente Costa e Silva promoveu no auditório do II Batalhão de Infantaria de Selva do Exército Brasileiro (2º Bis), localizado ao lado da escola, o debate "Preconceito e discriminação: a violação de direitos humanos no século XXI", reunindo estudantes, professores/as, gestores/as e representantes de diversos órgãos numa conversa ao estilo de bate-papo, o que agradou muito os/as participantes, sobre os esteriótipos e representações sociais presentem no imaginário da sociedade brasileira e que se expressam nas mais diferentes formas de preconceito.
Professora Polyanna Farias
na abertura do evento
A escola Costa e Silva desenvolve de 2010 o Programa Ensino Médio Inovador (Proemi), que visa promover inovações pedagógicas articuladas às dimensões do trabalho, ciência, tecnologia e cultura, assegurando ao estudante a formação para o exercício da cidadania, Nesta visão, a escola implementou as determinações da Lei 10.639/2003, que institui o ensino da história e cultura africana e afro-brasileira na Educação Básica.
Hoje a escola conta com pelo menos dois projetos. Um de iniciação científica chamado "Discutindo as relações étnico-raciais: o negro no Pará", que atua na abordagem da realidade de comunidade quilombolas do estado e já realizou pesquisa de campo nos quilombos de Espírito Santo e Paraíso, localizados no município de Acará. O outro projeto é o Laboratório de Cidadania, que promove formações sobre os direitos humanos, civis, políticos e sociais.
O debate cumpriu seu objetivo de propiciar à comunidade escolar reflexões críticas sobre as relações étnico-raciais com foco na violação dos direitos humanos expressos em preconceito e na discriminação racial.
Participaram como debatedores a defensora pública Felícia Fiuza (Defensoria Pública do Estado do Pará), a advogada Rosa Corrêa (Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos), o professor Vanderlei Pinheiro (Conselho Municipal do Negra e da Negra), o professor Tony Vilhena (Coordenadoria de Educação para a Promoção da Igualdade Racial da SEDUC) e a professoras Núbia Moraes e Polyanna Farias, que representaram a escola.
Participação interessada pelos temas trabalhados

Escola Estadual Duque de Caxias promove Semana da Consciência Negra


Professora Leila Melo realiza a abertura da programação
A EEEFM Duque de Caxias, localizada no bairro da Marambaia, em Belém do Pará, vem promovendo ao longo desta semana a programação especial sobre Consciência Negra.
A abertura das atividades aconteceu nesta segunda, 17 de novembro, contando com a participação do sociólogo Tony Vilhena, representando a Copir/Seduc, Vilhena abordou a importância de se fazer memória da luta de Zumbi dos Palmares, mas de evidenciar outros tantos homens e mulheres que contribuíram e contribuem para a resistência e a luta por justiça, liberdade e igualdade.
Entre várias ações, destaca-se o júri simulado que trouxe à cena uma instigante debate sobre o caso de racismo manifestado por parte da torcida do Grêmio contra o goleiro Aranha do Santos.
A programação será encerrada na sexta, 21, com a participação do sacerdote de matriz africana Edson Catendê, que trabalhará a temática "religiões de matriz africanas: experiências, rituais e símbolos da contribuição das populações negras para a sociedade brasileira".
A coordenação do projeto está sob responsabilidade das professoras Cintia Souza, Hermelíndia Alves e Marília Noronha

Exposição na Sala de Leitura Max Martins
Hermelíndia, Tony e Cintia


 Para blog do Copir: Tony Vilhena

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

A questão das cotas

Nos diversos espaços de formação nos quais a Copir esteve representada neste mês da Consciência negra de 2014, uma questão veio sempre à tona: as cotas raciais.
Considerando que esta polêmica já está superada, pois as políticas afirmativas estão vigorando com sucesso, total amparo constitucional e relevante respaldo social, não fazemos mais o debate polarizado entre "a favor" e "contra", mas repercutirmos e defendemos as razões de sua existência.
Com este objetivo, a Copir divulga o informativo abaixo. Compartilhe-o com seus/suas amigos/as.

www.copirseduc.blogspot.com

Prêmio de igualdade racial e de gênero é lançado em Belém

Mesa de abertura composta por representantes do Ceert, Malungo, Cedenpa, OAB/PA e Copir.

No dia 13 de novembro, aconteceu no auditório da sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/PA) o lançamento da 7ª edição do Prêmio Educar para Igualdade Racial e de Gênero: experiências de promoção da igualdade étnico-racial e de gênero em ambiente escolar.
O consultor de educação do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT) professor Bylly Malachias explicou como funciona o processo de inscrição para concorrer ao Prêmio, enfatizando a importância dos projetos que atendem estudantes quilombolas.
As professoras da Universidade Federal do Pará Zélia Amador de Deus e Lilian Sales, representando o Grupo de Estudos Afro-Amazônicos (GEAM) e o Grupo de Pesquisa Nós Mulheres, respectivamente, apresentaram palestras sobre a importância da educação para igualdade racial na educação básica.
O espaço de relatos de experiência contou as professoras Ilka de Oliveira, Clemilda Andrade e Odalícia Oliveira e o professor Rodrigo Santos, que demonstraram quantos projetos exitosos já estão em curso nas escolas públicas do Pará.
O encerramento foi uma apoteose cultural com a apresentação do samba sobre a Lei 10.639, que institui o ensino da história e da cultura africana e afro-brasileira na Educação Básica, interpretado pela Escola de Samba Unidos da Cidade Nova.
Unidos da Cidade Nova
O Prêmio Educar para Igualdade Racial e de Gênero é uma iniciativa do Ceert, em correalização com a Fundação Vale e que tem por objetivo identificar, difundir, reconhecer e apoiar práticas pedagógicas e de gestão escolar, vinculadas a temática étnico-racial e de gênero na perspectiva da garantia de uma educação de qualidade para todas e todos. E, mais especificamente, de combate ao racismo, sexismo e de valorização da diversidade étnico-racial e de gênero.
Para saber mais, clique  aqui.

  
Fonte: COPIR

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Programação de cinema infantil para a consciência negra no dia 18 de novembro

Consciência Negra: Uma atitude diária!!!! 


O Cineclube Nangetu e a Rede de Cineclubes de Terreiro organizarão uma programação de cinema infantil para a consciência negra.
O evento será no Cinema Olympia na tarde do dia 18 de novembro de 2014 e faz parte da programação da Coordenadoria de Educação para a Promoção da Igualdade Racial/COPIR da Secretaria de Estado de Educação do Pará/ SEDUC-PA.
Para o professor Amilton Gonçalves Sá Barretto, Coordenador de Igualdade Racial da SEDUC, "essa é uma oportunidade de levar informações da negritude brasileira com ludicidade e combater o racismo com ações culturais". Por esse motivo, a equipe editorial escolheu dois filmes que abordam a infância da população negra, um que relaciona as brincadeiras de um quilombo com as brincadeiras de crianças negras na periferia de uma grande cidade, e outro que mostra o universo das brincadeiras infantis em uma comunidade tradicional de terreiro de matriz africana. Três universos são apresentados nos filmes, dois deles nos territórios tradicionais de resistência negra (Terreiro e Quilombo) e o terceiro universo é o de crianças negras na favela.
A proposta é abordar temas como o respeito a diferenças para a valorização da identidade racial e cultural de crianças negras na rede escolar.
Programa Infância e Consciência Negra
Data: 18 de novembro, 14h
Realização: Coordenadoria de Educação para a Promoção da Igualdade Racial /COPIR da Secretaria de Estado de Educação do Pará/ SEDUC-PA.
Organização: Rede de Cineclubes de Terreiros
Equipe editorial: Cineclube Nangetu
Local: Cinema Olympia, Av. Presidente Vargas, 918. Campina - Belém/PA (91)3230-5380
                            
Filmes:
Disque Quilombola
Direção: David Reeks, 13 min. 2012
Sinopse: Crianças do Espírito Santo conversam de um jeito divertido sobre como é a vida em uma comunidade quilombola e em um morro na cidade de Vitória. Por meio de uma genuína brincadeira infantil, os dois grupos falam de suas raízes e desvelam o quanto a infância tem mais semelhanças do que diferenças.












Brincando com os deuses
Direção Maria Augusta Galli  Simone Colombo, 9 min. 2012
O universo infantil de um grupo de crianças iniciadas num terreiro de Candomblé de Keto, em Guarulhos. O piloto traça um paralelo entre a forma como é vivida e elaborada a realidade do cotidiano das crianças - mostrada em rituais, festas e cerimônias - e a forma como esta mesma realidade é interpretada e reinventada nas brincadeiras.
















Fonte: Instituto Nangetu