EXPOSIÇÃO "ÁFRICA: OLHARES CURIOSOS", Hilton Silva

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Professores da Rede recebem aula inaugural do Projeto Afro - Pará: modalidade à distância.




Quarenta e oito professores das escolas estaduais localizadas no bairro do Tapanã e Benguí participaram da aula inaugural do projeto "Afro Pará na Modalidade a Distância – Educação para a Igualdade Racial História e Cultura Afro-brasileira e Amazônica", realizada na manhã desta terça-feira, 15, e que mostrou o passo a passo da navegação na E-Proinfo, plataforma de aprendizado do Ministério da Educação que será utilizada no projeto, desenvolvido na modalidade a distância. A atividade foi realizada no auditório da sede da Seduc.


O projeto é executado desde 2011, na modalidade presencial, pela Secretaria de Estado de Educação, por meio da Coordenadoria de Educação para a Promoção da Igualdade Racial (Copir), como uma proposta de formação continuada para que os professores da rede estadual possam incluir no conteúdo programático da educação básica o ensino da história e cultura afro-brasileira.
                                                                              

Solicitada pela Unidade da Seduc na Escola (USE 10) para que os professores possam trabalhar a temática dentro do plano político pedagógico das escolas, a aula inaugural do projeto teve a presença de representantes da Diretoria de Ensino Fundamental e Infantil (Deinf), da Secretaria Adjunta de Ensino (Saen) e do Centro de Formação de Profissionais da Educação Básica do Estado do Pará (Cefor).


De acordo com a coordenadora da Copir, Creuza Barbosa, a plataforma digital E-Proinfo possibilitará que mais educadores tenham acesso ao curso a distância. “Com esta plataforma, a ideia é que o curso possa abranger mais professores, já que a Seduc possui uma rede bem extensa que fisicamente não pode ser atendida em sua totalidade. Agora, os professores poderão participar do curso em casa ou na escola”, disse.


Ela destacou ainda a importância de se trabalhar a igualdade racial em âmbito escolar. “Esse é um problema de toda a sociedade, e a escola tem o compromisso social de minimizar o questão do impacto do racismo, que dificulta o aprendizado. Então o professor consciente desta temática terá condições de fazer a intervenção didática pedagógica para melhorar a qualidade de vida, tanto do aluno como da escola como um todo”, concluiu.
Segundo o gestor da USE 10, Luiz Otávio Cardoso, as formações continuadas são importantes para orientar os educadores a colocarem em prática a Lei Federal nº 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira nas escolas de Ensino Fundamental e Médio. “A ideia é quebrar os preconceitos e implementar a conquista dos negros e o resgate a identidade negra em nossas escolas”, declarou.


Julie Rocha

Secretaria de Estado de Educação

Nenhum comentário:

Postar um comentário