Cinquenta estudantes de oito escolas da rede
pública estadual de ensino da Região Metropolitana de Belém superaram a
inibição de discutir um tema tão importante na vida de qualquer cidadão e
debateram, no último dia 10, a sexualidade, a partir do programa Saúde e
Prevenção nas Escolas (SPE), iniciativa do Ministério da Educação e do
Ministério da Saúde em parceria com a Secretaria de Estado de Educação
(Seduc PA) e outras instituições. A programação ocorreu no auditório da
Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Cordeiro de Farias,no
bairro do Souza.
Os estudantes discutiram aspectos relacionados à prática do sexto, prevenção a doenças sexualmente transmissíveis e convivência harmoniosa com quem possui orientação sexual diferente da sua. A intenção dos coordenadores da ação é conscientizar os estudantes acerca de nuances da vida sexual e torná-los, juntamente com professores, agentes multiplicadores de informações e orientações sobre o tema nas escolas.
Pares
Na ação foi adotada a Metodologia de Pares, em que os participantes – alunos na faixa de 13 a 29 anos de idade – trocam experiências com professores, outros estudantes e cidadãos portadoras do HIV ou com parentes portadores do vírus.
“Temos dificuldade de chegar junto à comunidade escolar e falar desses assuntos. Os responsáveis não conversam com os filhos sobre sexualidade e prevenção”, conta Nádia Carvalho, pedagoga da Coordenadoria de Ações Educativas Complementares (CAEC) da Seduc PA.
Na programação, os estudantes puderam tirar dúvidas, participar de dinâmicas e trocar experiências sobre a sexualidade e prevenção a Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), de uma maneira direta, sem tabus e numa linguagem bastante acessível.
Formadores
Estudantes que se destacam como formadores de opinião em suas escolas, receberam kit com um manual para repassar aos colegas e comunidade escolar em geral práticas semelhantes as que vivenciaram no evento.
Esse é o caso do jovem Gabriel Kaun, aluno da Escola Estadual Professor Anésia, em Belém.
“O que eu aprendi aqui, vou poder passar aos meus colegas. Eu já estou planejando, junto com minha professora, como apresentar um evento como esse na escola”, afirmou.
Também participaram da ação representantes do Grupo Rede Jovem, que existe em todo o Brasil desde 2009 e atua em seis municípios do Pará. O grupo é composto por jovens que possuem o HIV ou têm parentes que contraíram o vírus. Para Edgar Barra, membro do Rede Jovem e portador do HIV há dois anos, esse contato com os estudantes é fundamental na orientação sexual e prevenção a ISTS .
“Essas atividades são um modo de reforçar essa mensagem. O jovem não acredita que vai acontecer com ele e é importante trazer os portadores para conversar com essas pessoas e mostrar como é seu dia a dia”, declarou Edgar Barra.
Na ação, estudantes deram início a um concurso de “jingles”, canções publicitárias, que vão fazer parte das campanhas do SEP. O melhor jingle será escolhido em uma cerimônia no dia 1° de dezembro, no Cinema Olímpia em Belém. Essas ações vão culminar em um evento no dia 6 de dezembro, na Praça da República, com exames gratuitos aos visitantes, apresentação dos trabalhos dos estudantes e palestras a comunidade em geral.
(Com a colaboração de Allan Fernandez)
Texto: Eduardo Rocha
Foto; Rai Pontes
Ascom-Seduc PA
Os estudantes discutiram aspectos relacionados à prática do sexto, prevenção a doenças sexualmente transmissíveis e convivência harmoniosa com quem possui orientação sexual diferente da sua. A intenção dos coordenadores da ação é conscientizar os estudantes acerca de nuances da vida sexual e torná-los, juntamente com professores, agentes multiplicadores de informações e orientações sobre o tema nas escolas.
Pares
Na ação foi adotada a Metodologia de Pares, em que os participantes – alunos na faixa de 13 a 29 anos de idade – trocam experiências com professores, outros estudantes e cidadãos portadoras do HIV ou com parentes portadores do vírus.
“Temos dificuldade de chegar junto à comunidade escolar e falar desses assuntos. Os responsáveis não conversam com os filhos sobre sexualidade e prevenção”, conta Nádia Carvalho, pedagoga da Coordenadoria de Ações Educativas Complementares (CAEC) da Seduc PA.
Na programação, os estudantes puderam tirar dúvidas, participar de dinâmicas e trocar experiências sobre a sexualidade e prevenção a Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), de uma maneira direta, sem tabus e numa linguagem bastante acessível.
Formadores
Estudantes que se destacam como formadores de opinião em suas escolas, receberam kit com um manual para repassar aos colegas e comunidade escolar em geral práticas semelhantes as que vivenciaram no evento.
Esse é o caso do jovem Gabriel Kaun, aluno da Escola Estadual Professor Anésia, em Belém.
“O que eu aprendi aqui, vou poder passar aos meus colegas. Eu já estou planejando, junto com minha professora, como apresentar um evento como esse na escola”, afirmou.
Também participaram da ação representantes do Grupo Rede Jovem, que existe em todo o Brasil desde 2009 e atua em seis municípios do Pará. O grupo é composto por jovens que possuem o HIV ou têm parentes que contraíram o vírus. Para Edgar Barra, membro do Rede Jovem e portador do HIV há dois anos, esse contato com os estudantes é fundamental na orientação sexual e prevenção a ISTS .
“Essas atividades são um modo de reforçar essa mensagem. O jovem não acredita que vai acontecer com ele e é importante trazer os portadores para conversar com essas pessoas e mostrar como é seu dia a dia”, declarou Edgar Barra.
Na ação, estudantes deram início a um concurso de “jingles”, canções publicitárias, que vão fazer parte das campanhas do SEP. O melhor jingle será escolhido em uma cerimônia no dia 1° de dezembro, no Cinema Olímpia em Belém. Essas ações vão culminar em um evento no dia 6 de dezembro, na Praça da República, com exames gratuitos aos visitantes, apresentação dos trabalhos dos estudantes e palestras a comunidade em geral.
(Com a colaboração de Allan Fernandez)
Texto: Eduardo Rocha
Foto; Rai Pontes
Ascom-Seduc PA
Nenhum comentário:
Postar um comentário