Nesta semana, professores/as, técnicos/as e gestores/as educacionais do município de Vitória do Xingu participaram do último encontro do PROJETO AFRO-PARÁ - FORMAÇÃO CONTINUADA EM ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRICANA E AFRO-BRASILEIRA e receberam sua certificação de 120 horas de formação continuada, conforme orientam as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais .
O projeto foi executado pela Secretaria de Estado de Educação do Pará (SEDUC), através da parceria da Coordenadoria de Educação para a Promoção da Igualdade Racial (COPIR) e o Centro de Formação de Profissionais de Educação Básica do Estado do Pará (CEFOR), e contou com o apoio irrestrito e fundamental da Secretaria Municipal de Educação (Semed). Atuaram como tutora e tutor, a pedagoga Márcia do Carmo e o sociólogo Tony Vilhena.
Segundo a professora Irislene Lima, Coordenadora Municipal de Educação Especial e Inclusiva da Semed, que acompanhou presencialmente e contribuiu para o êxito de todas as etapas do curso, o Afro-Pará "representou um grande avanço, sobretudo, na prática da Lei 10.639 e na inserção do calendário afro-brasileiro nas escolas, melhorando a qualidade da educação nesta temática e fortalecendo o reconhecimento e o respeito às raças e etnias".
O curso forneceu instrumentais teórico-metodológicos que permitiram que os/as cursistas elaborassem propostas de ação para a implementação da Lei 10.639 nas escolas da Vitória do Xingu (veja, abaixo, as propostas de ação).
Propostas de Ação da lei 10.639
💡💡💡💡💡💡💡💡💡💡
PROJETO
UMA ALIANÇA PELA DIVERSIDADE CULTURAL
1.1-TEMA
– UMA ALIANÇA PELA DIVERSIDADE CULTURAL
1.2- Executor - EMEF. Aliança Para o
Progresso;
1.3- Endereço - Rua Manoel Felix de Farias,
nº 437;
1.4- Município - Vitória do Xingu – Pará;
1.5- Período de Execução – ano 2018;
1.6- Abrangência – alunos do sexto ao nono
ano-ensino fundamental;
1.7- Coordenação – Professores do sexto ao
nono ano, juntamente com a coordenação pedagógica da escola e equipe diretiva;
1.8- Participação – Todos os professores,
funcionários e alunos da escola.
Cláudio Barbosa
Eliane Uchôa
Edeilce Borges
Delma Amorim
Débora Lisboa
Pâmela Caroline
2- JUSTIFICATIVA
As instituições educacionais
estão amparadas em lei para trabalhar assuntos obre a temática exposta, por
isso, no presente projeto pretendemos esboçar uma reflexão a cerca da lei
10.639/03, alterada pela LEI 11.645/08, que torna obrigatório o ensino da
história e cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas públicas e
particulares, do ensino fundamental até o ensino médio.
Partindo desse pressuposto a
EMEF. Aliança para o Progresso pretende trabalhar com todas as suas turmas do
6° aos 9° anos, promovendo uma releitura da cultura africana e afro-brasileira
em geral, a Lei em si não basta, é preciso que modifiquemos o ensino
aprendizagem, pois, só assim, conseguiremos um resultado eficaz. Uma escola
ética e democrática, visa uma educação de qualidade, não admitindo a existência
de distorções, diferenças, preconceito, discriminação ou racismo.
Este projeto viabiliza a
temática de questões raciais, mudando a vertente de ensino tradicional e
estereótipos, fomentando a discussão dos valores sociais, culturais, políticos
e religiosos dos povos africanos e afro-descendentes. Pois estamos imersos numa
cultura que inclui feitos Afros de grande importância, embora, estes sejam
desconhecidos ou desprezados pela educação na maioria de nossas escolas.
3 – OBJETIVO
Conscientizar os alunos a
serem protagonistas dos conhecimentos étnico-raciais abordando temas atuais em
consonância aos temas históricos, valorizando as diversidades culturais e
romper com o modelo pedagógico vigente, tradicional e estereótipos promovendo a
professores e alunos condições de novos saberes sobre a cultura Afro – brasileira.
4 – OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
1 – Conscientizar
a comunidade escolar sobre o preconceito, a discriminação e o racismo;
2 – Despertar para o Afro - brasileiro em manifestações na arte,
esportes, culinária, língua, religião, como elementos formadores de cidadãos;
3 – Discutir e conhecer as personalidades
negras que deixaram ou estão deixando sua contribuição nos diversos setores da
sociedade, como expressões culturais, desportivas, artísticas, políticas,
musicais, religiosas;
4 – Reconhecer o papel do negro e da
população indígena na formação do povo brasileiro;
5 – Despertar no educando e comunidade
escolar o gosto pela literatura africana.
5 - METODOLOGIA
Formação
de grupos por turma de sexto ao nono ano para realização de atividades
escolares relacionados ao tema.
6 - AÇÕES
1 - Juntamente com os professores
os alunos irão pesquisar e estudar sobre o tema escolhido para fazerem
apresentações nas outras turmas, que serão escolhidas a partir de sorteio.
2 - Apresentações:
palestras, teatro, música, dança, paródia etc..
3 - Serão feitas reflexões semanais
durante o ano letivo sobre a temática étnico-racial na rádio escolar.
4 - Produção de um mural de
imagens sobre a temática, e exposição em ambientes da comunidade.
5 - Turma de sexto ano: pesquisa e poesia;
6 - Turma
de sétimo ano: paródia;
7 - Turma
de oitavo ano: produções textuais, painéis e murais;
8 - Turma de nono ano:
palestras.
9 – Construir com os alunos
resumos orais em forma de textos, sobre os trabalhos pesquisados e
apresentados.
7
- RESULTADOS
Com isso, espera-se que os
alunos protagonistas das atividades propostas, possam valorizar a identidade
negra e desenvolvam ações de conscientização com o intuito de extinguir a
discriminação, o preconceito e o racismo, visando uma sociedade fraterna e
consciente de sua história.
8 - PERÍODO
Durante
o ano letivo.
9
- RESPONSÁVEIS
Cláudio Barbosa
Eliane Uchôa
Edeilce Borges
Delma Amorim
Débora Lisboa
Pâmela Caroline
10 - RECURSOS MATERIAIS
Data-show;
Caixa de som;
Internet;
Papel;
Pincel;
Tinta;
DVDs;
Livros;
Rádio escolar.
11 - RECURSOS HUMANOS
Professores,
alunos, funcionários da escola e convidados...
12
– CULMINÂNCIA
A culminância do projeto
será no mês de novembro, e será de suma importância que todas as etapas sejam
desenvolvidas para que a escola e o projeto alcancem êxito, envolvendo alunos,
professores, coordenadores, funcionários, direção da escola e comunidade
escolar.
💡💡💡💡💡💡💡💡💡💡
PROJETO
PEQUENOS CIDADÃOS: O COMBATE AO PRECONCEITO SE INICIA NA
BASE.
EQUIPE:
Gisely Acácio da Silva
Maria Dilkilene Cabral
Dilmara Gomes Almeida
Irislene Barbosa de Lima
Letícia Lima Oliveira
INTRODUÇÃO: Considerando
a Educação Infantil “primeira etapa da Educação Básica”(Art. 29/LDB 9394/96) é
importante desde cedo, possibilitar às crianças atitudes positivas de reflexão
a cerca da sua própria identidade e suas singularidades. Dessa forma, é crucial
que as escolas desenvolvam projetos que abordem a valorização da cultura
afro-brasileira e indígena, permitindo que elas convivam com as diferenças e
compreendam as relações raciais. A escola, por ser um espaço social e que está
aberta a diversidade deve contemplar em suas ações oportunidades para que as crianças
possam lidar com as emoções e, sobretudo com as implicações que estas podem
surtir ao universo infantil. Paralela a esta realidade é importante também
destacar o enfoque positivo das Leis 10.639/2003, que alterou a Lei 9.394/1996,
estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de história e cultura
afro-brasileiras e africanas e a Lei 11.645, de 10 de março de 2008, que cita
no Art. 26 –A, parágrafos 1º e 2º, a obrigatoriedade do ensino da temática,
abrangendo também que os conteúdos referentes a história e cultura
afro-brasileira e dos povos indígenas serão ministrados no âmbito de todo o
currículo escolar. Assim, o referido projeto surge com o intuito de promover
nas escolas de Educação Infantil do município de Vitoria do Xingu uma educação
voltada para o ensino e valorização da cultura afro-brasileira e indígena
durante todo o ano letivo de 2018, garantindo assim que o combate ao
preconceito seja possibilitado desde a primeira infância.
OBJETIVO GERAL:Oportunizar
as crianças da Educação Infantil do município de Vitoria do Xingu a vivência da
cultura afro-brasileira e indígena contribuindo para a construção do olhar
étnico racial e do comportamento cidadão ainda na primeira infância, estimulando
o respeito aos direitos humanos e exclusão de qualquer tipo de preconceito.
OBJETIVO ESPECÍFICOS:
·
Reconhecer
a sua identidade, tendo uma imagem positiva de autoconfiança;
·
Conhecer
a história das sociedades africanas e indígenas;
·
Ofertar
às crianças através do calendário afro-brasileiro, conhecimentos que lhes
permitam buscar a superação do racismo, do preconceito e das desigualdades
históricas entre negros, índios e brancos;
·
Mostrar
aos alunos que as diferenças existem sim, mas não os diferenciam uns dos
outros, que somos iguais na essência, que a cor da pele não nos torna melhores
ou piores que ninguém;
·
Combater
o bulliying racial nos diversos espaços da escola;
·
Resgatar
e valorizar a diversidade cultural afro-brasileira e indígena;
Valorizar
ações de cooperação, respeito e solidariedade.
METODOLOGIA: O PROJETO “PEQUENOS
CIDADÃOS: O COMBATE AO PRECONCEITO SE INICIA NA BASE” será desenvolvido durante
todo o ano letivo com enfoque maior no mês de novembro na Semana da Consciência
Negra. O referido Projeto tem como proposta uma metodologia interdisciplinar,
através de ações no decorrer do ano letivo e adaptadas para o público infantil.
AÇÕES:
·
Apresentação
do Projeto à comunidade escolar;
·
Inserção
do calendário afro-brasileiro e indígena ao calendário escolar em consonância
com as equipes diretivas e professores, através do planejamento pedagógico,
adaptando ao nível da turma e a realidade local;
·
Atividades
semanais desenvolvidas no âmbito escolar por meio de rodas de conversa, vídeos,
pinturas, recorte e colagem, aula expositiva, danças, dramatizações dos
momentos históricos, músicas, coreografias, caracterizações, poemas, etc.;
Mensalmente
acontecerá o dia “NI”(Negros e Índios) , onde os funcionários e alunos poderão
vir caracterizados com vestimentas e adornos que valorizem a cultura
afro-brasileira e indígena.
RESULTADOS ESPERADOS:
·
Que
os alunos tenham conhecimento da história das sociedades africanas e indígenas;
·
Que
todos valorizem a diversidade cultural afro-brasileira e indígena;
·
Que
todos respeitem as etnias;
·
Que
seja incluído na proposta pedagógica da escola o calendário afro-brasileiro e
indígena;
·
Que
seja combatido o bulliying racial nos espaços da escola;
·
Que
os alunos da Educação Infantil do município de Vitória do Xingu se tornem
cidadãos que coloquem o amor e o respeito acima de todas as relações.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS:
BRASIL, Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei Nº 9493, de 20 de dezembro de
1996.
___Lei que altera a
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional para incluir no currículo
oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura
Afro-Brasileira.” Lei Nº 10.636, de 9 de janeiro de 2003.
___Lei
que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e modifica a Lei Nº
10.639/03 para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade
da Temática “História e cultura Afro-Brasileira e Indígena” Lei Nº 11.645 de 10
de Março de 2008.
💡💡💡💡💡💡💡💡💡💡
PROJETO INTOLERÂNCIA DE GÊNERO NA ESCOLA
DE ENSINO MÉDIO PADRE EURICO
Objetivo(s) Pra quê?
💡💡💡💡💡💡💡💡💡💡
Responsáveis
Paulo Adã
Nivaldo
Francisco
Nazaré
Valdinéia
Ana Cláudia
Qual é o problema?
Intolerância de gênero na
Escola de Ensino Médio Padre Eurico
O que fazer para? Ação
Os casos de intolerâncias de
gêneros fazem parte de uma realidade latente no convívio de alunos, professores
e comunidade escolar da E.E.E.M. Padre Eurico. Isso, sem dúvida, é algo
preocupante que requer que se faça um redirecionamento nas práticas de ensinar e
de refletir sobre o convívio entre o “eu” e o “outro”, diante da não aceitação
das diferenças, o que muita das vezes provoca conflitos, que podem trazer
sequelas irreparáveis, como as psicológicas. Diante disso é necessário desenvolver
um projeto que possibilite uma reflexão sobre as intolerâncias de gêneros na
escola, para minimizar preconceitos, fazendo com que os envolvidos se
reconheçam como seres sociais.
Objetivo(s) Pra quê?
Desconstruir
as ideias estereotipadas sobre homossexualidades;
Reconhecer
o outro como ser socialmente diferente, mas igual;
Proporcionar
o respeito entre os pares
Esclarecer
o conceito sobre Homossexualidade
Promover
a interação entre alunos e a comunidade escolar sobre a Homossexualidade
Socializar
conhecimentos assimilados ao longo do projeto.
Metodologia Como?
As
atividades serão desenvolvidas, a partir da sensibilização da comunidade
escolar por meio de reuniões, em que se apresentará o projeto;
Após
a sensibilização, buscar-se-á parcerias junto ao poder público para aquisição
de profissionais especializados (psicólogos assistentes sociais enfermeiros)
afim de se garantir a execução do projeto;
Dividir-se-ão
os subtemas entre as turmas, sendo eles distribuídos da seguinte forma: 1ª
séries - Promoverão palestras e debates; 2ª séries - seminários, 3ª séries - oficinas e levantamento de dados.
Elaborar-se-á
material informativo, como folders, panfletos, artigos, relatos e gráficos;
Exposição
do material confeccionado no ambiente escolar;
Exposição
de dados sobre casos de intolerância com divulgação na cidade.
Resultados O que se espera no final da
ação?
Espera-se
que por meio das atividades, se desconstrua preconceitos em torno dessa
problemática, bem como restabelecer o respeito mútuo, não só entre os pares,
porém no âmbito escolar.
Período Quando?
Fevereiro
a junho de 2018
Fevereiro
– sensibilização da comunidade escolar;
Março – Pesquisas de campo e levantamento de dados;
Abril
– Palestras e seminários.
Maio
- Oficinas
Junho
– Debates e exposições;
Recursos
Pessoal:
Psicólogos, enfermeiros, Professores, alunos, assistentes sociais e pessoal de
apoio
Materiais:
DataShow, Papel, Impressoras, Pinceis, lousa, folders, banners e multimídias
PROJETO: O AMOR NÃO TEM COR, CULTURA OU
RELIGIÃO
EMEF.
RAIMUNDA CABRAL.
CALINE
SILVA
CLELMA
BAIA
CLENILDA
BAIA
EDSON
ROSA
EDIANE
DOS SANTOS
ELIDIEL
BARROSO
JAIRES
GONÇALVES
LUCILMA
BRAGA
MARIA
DINA SILVA
SUANE
CAMILA LIMA
TAMMY
MILENE ARANHA
Qual o problema?
ü Auto
aceitação por parte dos educandos negros da escola;
ü Aceitação
dos demais educandos para com os negros.
Objetivos
Demonstrar
ao educando negro a importância da auto aceitação;
Mostrar ao educando a importância da cultura negra em um
contexto socioeducativo
Promover ações de resgate a história e a cultura da
população negra, buscando fazer uma contextualização entre realidade nacional e
local.
Metodologia
Em
primeiro momento será realizado um levantamento junto a secretaria da escola
para quantificação de educandos negros;
Em
um segundo momento será elaborado dados estatísticos com variáveis
quanti-qualitativos e representações gráficas com finalidade de obtermos os
percentuais dos alunos que se declaram negros.
Em um Terceiro e último momento, será mostrado os
resultados para o corpo docente e discentes da escola em forma de palestras,
oficinas e debates com temáticas relacionadas ao movimento negro no Brasil e no
mundo destacando a trajetória de sucesso de personalidades negras em diferentes
áreas de conhecimento
Período
Ano
letivo de 2018
- 1º
momento: primeiro bimestre.
- 2º
momento: segundo bimestre.
- 3º
momento: terceiro bimestre.
Resultados
Autovalorização
e aceitação dos educandos negros por meio das informações;
Reconhecimento
da importância da cultura negra no âmbito escolar e social;
Através da conscientização uma convivência harmônica
entre as diferenças culturais existentes na escola
Recursos
Materiais:
Data show, notebook, microfone, caixa amplificada, papel A4, canetas e pinceis.
Humanos;
corpo docente e discente da escola.
Palestrante
Nenhum comentário:
Postar um comentário