A abertura do segundo semestre letivo de 2017 em Augusto Corrêa foi marcada pela formação continuada de 25 professores/as que atuam na sede do município e nas localidades de Araí, Buçuzinho, Itapixuna, Jutaí, Lírio do Vale, Nova Olinda, Paxiiba, Peroba, Pontinha ou Zé Castor, Trevinho e Vila Nova.
O evento foi possível graças à parceria da Secretaria de Estado de Educação(SEDUC), através da Coordenadoria de Educação para Promoção da Igualdade Racial (COPIR) da Secretaria Adjunta de Ensino (SAEN), e a Secretaria Municipal de Educação (SEMED) e sua Coordenação de Educação para as Relações étnico-raciais. Vale registro também o imprescindível apoio da 1ª Unidade Regional de Educação (URE), representada pela técnica Dione Sales.
Eliana Andrade, coordenadora de
Educação para as Relações Étnico-raciais da SEMED de Augusto Corrêa,
revelou o quanto é desafiante manter um departamento específico para
tratar da temática e a necessidade de inserção no trabalho escolar de
conteúdos sobre a África e as africanidades. "Fazer chegar estes
assuntos no chão da escola tem sido um trabalho de grande relevância,
com a colaboração dos professores da Rede Municipal, sendo que a SEMED
pretende formar mais professores, pois os formados neste momento atuarão
como multiplicadores nas suas escolas", informou a coordenadora.
Sob a coordenação da pedagoga Simone Araújo e do sociólogo Tony Vilhena, o encontro promoveu reflexões e discussões acerca das diferentes práticas pedagógicas, por meio de diálogo entre os/as profissionais da educação, no que se refere a implementação da Lei Nº 10.639/2003 que trata da obrigatoriedade do ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana e a Resolução do Nº. 08/2012 do Conselho Nacional de Educação que trata da Educação Escolar Quilombola.
O resultado dessa semana de estudos e diálogos foi a produção coletiva de um quadro de propostas de ações pedagógicas que podem ser adotadas pelas escolas, conforme podemos ver abaixo.
Professora Providência Silva |
Veja algumas imagens do encontro:
Peroba é uma "terra de negros"?
ResponderExcluirPrezado Danilo, mesmo diante de todas as adversidades que o Povo de Peroba sofreu para se autoafirmar, eles e elas são quilombolas
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