Espetáculo é encenado em duas sessões no Teatro Cláudio Barradas
A Associação Cultural e Esportiva de Negros e Afrodescendentes da
Amazônia – ACENA realiza o seu mais novo espetáculo, intitulado
“Deixe-me Ser Tambor”, uma ode em busca da liberdade plena, da
autoafirmação, e do empoderamento da raça negra, e da cultura de matriz
africana. A peça será encenada no sábado (28) e domingo (29), no Teatro
Cláudio Barradas, em duas sessões. A primeira, às 18h e a segunda, às
20h.
Com um texto e direção de Harles Oliveira, Deixa-me Ser Tambor traz
uma releitura, dramático-poética, que tem como base as obras de dois
escritores e poetas negros, Bruno de Menezes e José Craveirinha. De
Bruno de Menezes, principal representante da escola modernista no Pará,
abordar-se-á o universo afro amazônico, a cultura, e a religiosidade dos
negros escravizados na Belém de outrora, presentes no livro Batuque.
Da obra de José Craveirinha, natural de Moçambique, considerado como
um dos mais reconhecidos poetas da língua portuguesa, e um dos maiores
escritores africanos, far-se-á uma narrativa inspirada nos conflitos
existenciais, vivenciados pelos negros na sociedade universal
contemporânea, presente na poesia “Eu Quero Ser Tambor”.
Deixa-me Ser Tambor é um projeto premiado pelo 4º Prêmio Nacional de
Expressões Culturais Afro-Brasileiras, que é uma iniciativa realizada
pelo CADON – Centro de Apoio ao Desenvolvimento Osvaldo dos Santos
Neves. Este projeto tem o patrocínio da Petrobrás, a produção é da
ACena, e tem parcerias da Fundação Cultural Palmares e do Governo
Federal. O ingresso para o espetáculo custa R$ 20 (com meia entrada para
estudantes).
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