A partir deste mês, a Coordenadoria de Educação para Promoção da
Igualdade Racial (Copir) da Secretaria de Estado de Educação (Seduc)
iniciará a programação do Seminário para Elaboração de Conteúdos para
Alunos Quilombolas, com o tema “Relações Étnico-raciais na Educação
Básica: As Interfaces da Cultura Afro-brasileira e Africana no Currículo
Escolar”. O seminário será itinerante e percorrerá dez Unidades
Regionais de Educação (UREs) em municípios-sede de comunidades
quilombolas: Mocajuba, Cametá, Abaetetuba, Óbidos, Castanhal,
Salvaterra, Baião, Oriximiná, Santarém e Belém.
A realização do seminário justifica-se pela necessidade de cumprimento da Lei 10.639/2003, priorizando a educação étnico-racial – valorização da cultura negra como um dos pilares da cultura e identidade brasileira. Outra justificativa é a de que o desafio de tornar a escola um local atraente ao estudante, para a assimilação de conhecimentos e construção da cidadania, ganha contornos específicos quando inserido no contexto da educação escolar quilombola, destinada a crianças, jovens e adultos negros remanescentes de quilombos (locais de resistência dos antigos escravos no Brasil).
Esse seminário se insere no conjunto de ações do projeto Educação Etnicidade e Desenvolvimento: Fortalecimento de Negros e Negras Quilombolas na Educação Básica. “O evento corresponde a uma das quatro fases do projeto. As outras três fases, em sequência, são oficinas técnicas para formação de facilitadores (as); oficinas para estudantes em comunidades quilombolas (Abaetetuba, Bagre, Bonito, Cametá, Irituia, Oeiras do Pará, Oriximiná, Ponta de Pedras, Santa Luzia do Pará e Viseu); e como quarta etapa, a realização de um Encontro Estadual de Alunos Quilombolas, no final do ano, com a participação de 400 estudantes quilombolas”, destaca a coordenadora da Copir, Creusa Santos.
Segundo alguns técnicos que atuam na educação escolar quilombola, o seminário itinerante enfocará a necessidade identificada por eles de se trabalhar a escola para abordar a realidade de crianças e jovens quilombolas, ou seja, a educação se apresenta como algo prazeroso e que vá contribuir com a cidadania desses cidadãos. “A escola precisa tratar de assuntos de interesse do dia a dia das comunidades quilombolas, como a identidade, a luta pelo território e o acesso a políticas públicas, como parte de um processo de autoconhecimento dos membros das comunidades”, destacou o professor Tony Vilhena.
Igualdade racial - A representante da Secretaria Municipal de Tracuateua, Keila Saldanha, visitou a sede da Seduc na manhã desta terça-feira, 9, para articular o apoio da Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial nas ações para efetivação da Coordenadoria de Equidade Racial Quilombola.
Criada no dia 13 de maio, a nova coordenação deve subsidiar o ensino diferenciado que será ofertado nas seis escolas quilombolas da região, amparado pela Lei nº 12.288, sobre o Estatuto da Igualdade Racial e da Lei nº 10.639, de 2003, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e torna obrigatório o ensino de história e cultura da África e das populações negras nas escolas de ensino fundamental e médio de todo o país.
Keila Saldanha foi recepcionada pela titular da Copir, Creuza Santos, e os técnicos que atuam nas formações da Educação Escolar Quilombola em todo o Estado. “Os técnicos da Seduc fizeram uma visita recente ao município e viemos retribuir a ação, e já aproveitar para conversar sobre as ações que serão realizadas em parceria com a Seduc”, disse Keila Saldanha.
A representante de Tracuateua aproveitou para distribuir mudas de Ipê, árvore símbolo do município que no período de agosto a setembro deixa o corredor principal da cidade todo coberto com flores amarelas, na Florata dos Ipês. As ações entre Semed de Tracuateua e Seduc devem ser realizadas no segundo semestre de 2015. (Com informações de Julie Rocha – Ascom Seduc)
A realização do seminário justifica-se pela necessidade de cumprimento da Lei 10.639/2003, priorizando a educação étnico-racial – valorização da cultura negra como um dos pilares da cultura e identidade brasileira. Outra justificativa é a de que o desafio de tornar a escola um local atraente ao estudante, para a assimilação de conhecimentos e construção da cidadania, ganha contornos específicos quando inserido no contexto da educação escolar quilombola, destinada a crianças, jovens e adultos negros remanescentes de quilombos (locais de resistência dos antigos escravos no Brasil).
Esse seminário se insere no conjunto de ações do projeto Educação Etnicidade e Desenvolvimento: Fortalecimento de Negros e Negras Quilombolas na Educação Básica. “O evento corresponde a uma das quatro fases do projeto. As outras três fases, em sequência, são oficinas técnicas para formação de facilitadores (as); oficinas para estudantes em comunidades quilombolas (Abaetetuba, Bagre, Bonito, Cametá, Irituia, Oeiras do Pará, Oriximiná, Ponta de Pedras, Santa Luzia do Pará e Viseu); e como quarta etapa, a realização de um Encontro Estadual de Alunos Quilombolas, no final do ano, com a participação de 400 estudantes quilombolas”, destaca a coordenadora da Copir, Creusa Santos.
Segundo alguns técnicos que atuam na educação escolar quilombola, o seminário itinerante enfocará a necessidade identificada por eles de se trabalhar a escola para abordar a realidade de crianças e jovens quilombolas, ou seja, a educação se apresenta como algo prazeroso e que vá contribuir com a cidadania desses cidadãos. “A escola precisa tratar de assuntos de interesse do dia a dia das comunidades quilombolas, como a identidade, a luta pelo território e o acesso a políticas públicas, como parte de um processo de autoconhecimento dos membros das comunidades”, destacou o professor Tony Vilhena.
Igualdade racial - A representante da Secretaria Municipal de Tracuateua, Keila Saldanha, visitou a sede da Seduc na manhã desta terça-feira, 9, para articular o apoio da Coordenadoria de Promoção da Igualdade Racial nas ações para efetivação da Coordenadoria de Equidade Racial Quilombola.
Criada no dia 13 de maio, a nova coordenação deve subsidiar o ensino diferenciado que será ofertado nas seis escolas quilombolas da região, amparado pela Lei nº 12.288, sobre o Estatuto da Igualdade Racial e da Lei nº 10.639, de 2003, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e torna obrigatório o ensino de história e cultura da África e das populações negras nas escolas de ensino fundamental e médio de todo o país.
Keila Saldanha foi recepcionada pela titular da Copir, Creuza Santos, e os técnicos que atuam nas formações da Educação Escolar Quilombola em todo o Estado. “Os técnicos da Seduc fizeram uma visita recente ao município e viemos retribuir a ação, e já aproveitar para conversar sobre as ações que serão realizadas em parceria com a Seduc”, disse Keila Saldanha.
A representante de Tracuateua aproveitou para distribuir mudas de Ipê, árvore símbolo do município que no período de agosto a setembro deixa o corredor principal da cidade todo coberto com flores amarelas, na Florata dos Ipês. As ações entre Semed de Tracuateua e Seduc devem ser realizadas no segundo semestre de 2015. (Com informações de Julie Rocha – Ascom Seduc)
Eduardo Rocha (Ascom)
Secretaria de Estado de Educação
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