Cerca de 40 professores e técnicos em
educação da rede estadual e municipal de educação de Santana do
Araguaia/PA participaram do primeiro módulo da formação do Projeto
Afro-Pará, de 21 a 26 de maio de 2012. O projeto é desenvolvido
pela Coordenadoria de Educação para Promoção da Igualdade Racial
(Copir) da Secretaria de Estado de Educação (Seduc/PA).
Além da implementação da Lei
10.639/03, que torna obrigatório o ensino da História e Cultura da
África e da Cultura Afro-brasileira no Ensino Fundamental e Médio,
a capacitação busca também introduzir nas escolas o debate sobre
toda e qualquer forma de intolerância e principalmente sobre o
racismo, que devem ser combatidos por todos os atores do ambiente
escolar.
Durante os dias de formação,
ocorrida na escola estadual Jorceli Sestari, partindo das
experiências dos educadores, foram trabalhadas as noções e
conceitos que buscam desconstruir os estereótipos, preconceitos e
visões distorcidas acerca do continente africano.
Para o professor Vinícius Darlan,
orientador da formação em Santana do Araguaia, “é grande a
empolgação dos professores para a elaboração e execução do
projeto pedagógico próprio para o cumprimento da lei 10.639/03.
Houve máximo envolvimento e empenho da equipe gestora e demais
professores da escola ‘Jorceli Sestari’, que já programaram para
o mês de setembro a execução do projeto de combate à intolerância
que terá caráter interdisciplinar”.
Na escola, que tem como diretoras as
professoras Katia Tatiane Franco, do Ensino Médio, e Elisângela
Souza da Silva, do Ensino Fundamental Municipal, coordenadores
pedagógicos os professores Ires Martins de Souza e Patrico Cirqueira
da Silva, e coordenador do Conselho Escolar o professor Ricardo Alves
da Cunha, foi apresentada a experiência inovadora da “Semana
Integrada de Combate ao Racismo 2012” das Escolas Estaduais “Prof.
Ademar de Vasconcelos” de Salvaterra, e “Gasparino Batista” de
Soure através de fotos e filmagens que também contagiaram ainda
mais aqueles profissionais.
Desta forma, Santana do Araguaia
desponta no Estado do Pará como referência em ações educativas de
combate ao racismo e de implementação da Lei 10.639.
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