Nesta quinta-feira, 31
de março, o Grupo de estudos e pesquisa NosMulheres organizará o
Seminário “Lideranças Negras: Vidas em luta, discriminação racial e
injustiças sociais”, em alusão à data de 21 de março, Dia Internacional
de Luta pela Eliminação da Discriminação Social. O objetivo do encontro é
trazer à tona um tema ainda pouco discutido e negligenciado pelas
correntes de pensamento, que é o protagonismo de mulheres negras à
frente de movimentos que são redefinidos, rearticulados sob novas
necessidades e demandas em seus territórios. O evento é aberto ao
público e as inscrições podem ser feitas no dia e local.
EXPOSIÇÃO "ÁFRICA: OLHARES CURIOSOS", Hilton Silva
quinta-feira, 31 de março de 2016
Convite para apresentação de trabalhos da especialização na lei 10.639
A coordenação do curso de especialização tem a honra de convidar para a apresentação dos trabalhos finais.
Data: 02 de abril de 2016
Horário: de 08h30 as 17h30
Local: Auditório Setorial Básico / UFPA - Campus Guamá
Universidade Federal do Pará - Rua Augusto Corrêa, 01 - Guamá.
CEP
66075-110. (91) 3201-7000. Belém - Pará -
Brasil
quarta-feira, 30 de março de 2016
Universidade do Professor oferecerá 105 mil vagas para que docentes completem formação
O
ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou em entrevista
coletiva nesta segunda-feira, 28, a Rede Universidade do Professor.
Serão oferecidas 105 mil vagas para formação de professores efetivos das
redes estaduais e municipais que não atuam em sua área de formação. As
vagas, nas instituições federais de educação, são para o segundo
semestre de 2016, sendo 24 mil presenciais em universidades e institutos
federais e 81 mil na modalidade educação a distância, por meio da
Universidade Aberta do Brasil.
Baseado em informações do Censo Escolar 2015, Mercadante destacou
que, entre os 709.546 professores efetivos que lecionam nos anos finais
do ensino fundamental e no ensino médio, 334.717 têm a formação para a
disciplina que ensinam em sala de aula, enquanto 374.829 precisam
complementar a formação superior. Estes casos representam docentes que
não têm a licenciatura nas disciplinas que aplicam ou não têm o grau de
bacharel na área.
A proposta da Rede Universidade do Professor é reduzir o número de
professores que lecionam disciplinas para as quais não têm a formação
adequada. Além das vagas na rede federal, os professores também poderão
optar pelo Plano Nacional de Formação de Professores (Parfor) que
oferece, durante as férias escolares, cursos presenciais intensivos para
docentes da rede pública de educação básica.
No Parfor, os professores só poderão se inscrever para o curso
correspondente à disciplina que lecionam na rede pública. Essas vagas
serão oferecidas no primeiro semestre de 2017.
Mercadante afirmou que a prioridade é a formação de professores
efetivos da rede pública na área em que já estão atuando. “Não há como
melhorar a qualidade da educação no Brasil se nós não resolvermos esta
questão da formação. O que mais vai motivar é se a carreira docente
valorizar esta formação específica”, disse o ministro. “Este é o ponto
mais estratégico para melhorar a qualidade da educação”, concluiu.
Os professores interessados em complementar sua formação poderão se
inscrever nos cursos por meio da Plataforma Freire, entre 5 de abril e 5
de maio. Depois de inscritos, as secretarias estaduais e municipais de
educação terão de 6 de maio a 6 de junho para validar as inscrições dos
docentes. O resultado será divulgado até 30 de junho e os cursos terão
início já no segundo semestre deste ano.
Assessoria de Comunicação Social
sexta-feira, 18 de março de 2016
Copir presente no Dia da Umbanda e dos Cultos Afro-brasileiros
Plenário da Câmara Municipal de Belém |
O sociólogo Tony Vilhena representou a Copir na sessão especial da Câmara Municipal de Belém em homenagem ao Dia Municipal da Umbanda e dos Cultos Afro-brasileiros (18 de março).
Esta data homenageia a sacerdotisa conhecida saudosamente como Mãe Doca, que no registro civil era Rosa Viveiros e no religioso era chamada de Nochê Navanakoly. Vinda de Codó, no Maranhão, Mãe Doca inaugurou no ano de 1891 o Terreiro de Tambor de Mina em Belém, enfrentando valorosamente todas as perseguições religiosas e o racismo de uma sociedade que recentemente havia decretado o fim da escravidão e aderido à República.
Nas falas das autoridades políticas, das representações civis e de sacerdotes e sacerdotisas afro-religiosas foi denunciada a existência ainda hoje de perseguições às práticas de religiões de matrizes africanas. Inclusive, sendo as escolas espaços que produzem a segregação de alunos que revelam sua religião de matriz africana, enquanto deveria ser um lugar de aprendizado para o convívio com as diferenças.
No encerramento, terreiros, associações e organizações afro-religiosas foram também homenageadas ao som de músicas que contagiaram a plenária na força vital, no "axé" e no compromisso dos valores ancestrais e civilizatórios das religiões afro-brasileiras.
Texto e foto: Tony Vilhena
21 de março: Dia Internacional Contra a Discriminação Racial
Pintura de Godfrey Rubens (exposta no Consulado da África do Sul em Londres) |
No dia 21 de Março de 1960, ocorreu na cidade de Sharpeville, na província de Gauteng, na África do Sul, um protesto, realizado pelo Congresso Pan-Africano (PAC). O protesto pregava contra a Lei do Passe, que obrigava os negros da África do Sul a usarem uma caderneta na qual estava escrito aonde eles poderiam ir.
Cerca de vinte mil manifestantes reuniram-se em Sharpeville, uma cidade negra nos arredores de Johannesburg, e marcharam calmamente, num protesto pacífico. A polícia sul-africana conteve o protesto com rajadas de metralhadora. Morreram 69 pessoas, e cerca de 180 ficaram feridas [1] .
Após esse dia, a opinião pública mundial focou sua atenção pela primeira vez na questão do apartheid. No dia 21 de Novembro de 1969, a ONU implementou o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, que passou a ser comemorado todo dia 21 de Março, a partir do ano seguinte.
Fonte: Wikipédia
Comunidade do Cigano convida
A Associação Remanescentes Quilombolas do Cigano - ARQUIC - convida para celebração do Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial.
Dia 21 de março de 2016
A partir das 9h
Na Sede da ARQUIC - Comunidade do Cigano - Tracuateua/PA
quarta-feira, 16 de março de 2016
Copir/Seduc incentiva implementação da Lei 10.639 nas escolas em 2016
Em 2013, comemoramos 10 anos de aprovação da Lei 10.639, que
que institui obrigatoriedade do ensino sobre História e Cultura
Africanas e Afro-Brasileiras. Diante da publicação desta lei, o Conselho
Nacional de Educação aprovou as Diretrizes Curriculares para a Educação
das Relações Étnico-Raciais e o Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileiras e Africanas a serem executadas pelos estabelecimentos
de ensino de diferentes níveis e modalidades, cabendo aos sistemas de
ensino, orientar e promover a formação de professores e professoras e
supervisionar o cumprimento das Diretrizes.
A Secretaria de Estado de Educação do Pará, através da Coordenadoria de Educação para a Promoção da Igualdade Racial – COPIR, tem se destacado no cenário nacional promovendo a formação inicial e continuada de professores/as da Rede Pública. O principal projeto em ação é o Afro-Pará, que somente nos últimos dois anos já tendeu 437 profissionais da educação em 11 municípios. Para este ano projeta-se atender 600 educadores/as em mais 20 municípios.
A obrigatoriedade de inclusão de História e Cultura Afro-Brasileiras e Africanas nos currículos da Educação Básica trata-se de acertada decisão política, com fortes repercussões pedagógicas. Com esta medida, reconhece-se que, além de garantir vagas para negros nos bancos escolares, é preciso valorizar devidamente a história e cultura de seu povo, buscando reparar danos, que se repetem há cinco séculos, à sua identidade e a seus direitos.
A relevância do estudo de temas decorrentes das produções sócio-históricas afro-brasileiras e africanas não se restringe à população negra, ao contrário, diz respeito a todos os brasileiros, uma vez que devem educar-se enquanto cidadãos atuantes no seio de uma sociedade multicultural capazes de construir uma nação democrática.
Visando o atendimento às Diretrizes, conclamamos todas as escolas da Rede Estadual de Educação do Pará a inserirem no seu Projeto Político Pedagógico ações que venham contribuir para a implementação efetiva da Lei 10.639. Desta forma, nossas escolas desempenharão um relevante papel de promoção e inclusão social e de combate ao racismo e ao preconceito racial.
Para auxiliar as equipes pedagógicas, compartilhamos em PDF os seguintes recursos: Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- Raciais e o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileiras e Africanas
- Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais
Apresentamos, abaixo, as ações da Campanha:
A Secretaria de Estado de Educação do Pará, através da Coordenadoria de Educação para a Promoção da Igualdade Racial – COPIR, tem se destacado no cenário nacional promovendo a formação inicial e continuada de professores/as da Rede Pública. O principal projeto em ação é o Afro-Pará, que somente nos últimos dois anos já tendeu 437 profissionais da educação em 11 municípios. Para este ano projeta-se atender 600 educadores/as em mais 20 municípios.
A obrigatoriedade de inclusão de História e Cultura Afro-Brasileiras e Africanas nos currículos da Educação Básica trata-se de acertada decisão política, com fortes repercussões pedagógicas. Com esta medida, reconhece-se que, além de garantir vagas para negros nos bancos escolares, é preciso valorizar devidamente a história e cultura de seu povo, buscando reparar danos, que se repetem há cinco séculos, à sua identidade e a seus direitos.
A relevância do estudo de temas decorrentes das produções sócio-históricas afro-brasileiras e africanas não se restringe à população negra, ao contrário, diz respeito a todos os brasileiros, uma vez que devem educar-se enquanto cidadãos atuantes no seio de uma sociedade multicultural capazes de construir uma nação democrática.
Visando o atendimento às Diretrizes, conclamamos todas as escolas da Rede Estadual de Educação do Pará a inserirem no seu Projeto Político Pedagógico ações que venham contribuir para a implementação efetiva da Lei 10.639. Desta forma, nossas escolas desempenharão um relevante papel de promoção e inclusão social e de combate ao racismo e ao preconceito racial.
Para auxiliar as equipes pedagógicas, compartilhamos em PDF os seguintes recursos: Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- Raciais e o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileiras e Africanas
- Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais
Apresentamos, abaixo, as ações da Campanha:
1ª ação - Minha Escola contra o racismo
Até o dia 28 de abril, considerando que o começo das aulas em 2016 ocorrerá a partir de 16 de março, as coordenações pedagógicas precisam informar por e-mail (copirseduc@gmail.com) o que sua escola tem de proposta sobre a inclusão da temática das relações étnico-raciais no calendário escolar. Informar a data, o evento e o objetivo da ação. Esta ação também visa estimular que as escolas enviem permanentemente informações de eventos ocorridos para divulgação no blog www.copirseduc.blogspot.com .
2ª ação – Criação de Núcleos de Diversidade Étnico-Racial nas URE's
Até 28 de abril, as URE's podem informar por e-mail (copirseduc@gmail.com)
sobre a possibilidade de criação de Núcleos de Educação e Relações
Étnico-Raciais. Hoje já temos a notícia que as 1ª e 8ª URE's, Bragança e
Castanhal, respectivamente, já possuem Núcleos que propõem e acompanham
ações pedagógicas de implementação das DCN's para o ensino da história e
cultura africanas e afro-brasileiras.
3ª ação – Uso do Calendário Afro-Brasileiro
Faz-se necessário romper com o reducionismo de falar de cultura
afro-brasileira somente no período próximo ao 20 de Novembro, Dia
Nacional da Consciência Negra. Precisamos garantir que a cultura
afro-brasileira seja abordada durante o ano todo. Além de 20 de
novembro, temos como proposta para ação os dias 21 de março (Dia
Internacional de Luta contra a Discriminação Racial), 11 de maio (Dia
Nacional do Reggae - data de morte do cantor Bob Marley, 1981), 13 de
maio (Dia de Denúncia contra o Racismo), 25 de maio (Dia da Libertação
da África), 25 de julho (Dia da Mulher Afro-latino-americana e
Caribenha), 31 de julho (Dia da Mulher Africana, instituída em 1962 pela
Organização Pan-Africana de Mulheres) e 15 de outubro (Dia Nacional da
Umbanda e cultos afro-brasileiros). No blog www.copirseduc.blogspot.com temos o Calendário Afro-Brasileiro na íntegra.
Todas as escolas devem participar da Mobilização pela Implementação da Lei 10.639 nas Escolas Estaduais do Pará. Valorizar a diversidade na escola é a estratégia mais eficaz de superação do preconceito e da discriminação racial.
sexta-feira, 4 de março de 2016
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